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adelium
23 de out. de 2017
In Esoterismo
A iniciação, o marco de entrada do ser renascido para uma nova vida, coroado e divinizado pela egrégora dos que o cercam, é motivo de jubilo, de votos de sucesso e de trabalho, de luta por sua evolução e autoconhecimento, afirmação de si perante a divindade suprema. Motivos divididos pelos que foram acolhidos como irmãos, como iguais, indiferente das diferenças, papéis e subtrações impostos socialmente. Não é apenas o grupo que acolhe o iniciado, é uma troca, um diálogo de ideias, de forças, por um bem comum maior. Sejam os do esquadro e compasso, da rosa e da cruz, dos símbolos da natureza, ou dos buscadores solitários, somos todos artistas, moldando a realidade perante nossa vontade, buscando o Éden em nossos próprios jardins, fazendo de nós, assim, a síntese de todo o macrocosmo em nossos corpos profanos, veículos da luz divina que é nossa alma, centelhas do princípio criativo superior. Somos um só, um princípio e uma alma, uma mesma energia que se propaga e se manifesta das mais variadas formas, com o mesmo papel: evoluir, elevar-nos ao nosso verdadeiro lugar, independente da negatividade, intempéries e desafios, nossos fardos enquanto divindades em treinamento. Apenas ao morrer aprendemos a viver, e simbolicamente a iniciação representa isso: a morte de uma vida profana, para o renascimento em uma nova vida, buscando novos horizontes, novos caminhos, deixando de lado o ego e nosso lado mais animal, afastando-nos da besta, compreendendo nossa verdadeira parte e aproximando-nos do divino, descobrindo nossa própria centelha, tornando-nos estrelas iluminando o caminho dos justos. A iniciação representa uma quebra, um rompimento, uma mudança à nível espiritual, e que sua vida a partir desse momento jamais voltará a ser o que era. É ver o mundo com outros olhos, ser alguém melhor, diferente do que se era, é deixar velhos vícios e buscar novas virtudes. Uma iniciação onde não há essa ruptura é no máximo simbólica, e pouco muda na vida do dito iniciado, sendo apenas simbólico. O rito de passagem, a Iniciação, deve conter esse corte, essa ruptura, e para que isso possa ocorrer o Iniciador deve conter o toque, mostrar-se merecedor e possuidor da linhagem à qual o novo candidato está para ingressar.
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adelium
23 de out. de 2017
In Reflexões
Sei que a diferença entre estas duas palavras não está apenas em uma vogal, mas sim -e simplesmente-, em expressar uma FILOSOFIA de VIDA, quando devidamente assimilada por um ser humano. O trilho me leva aonde eu e o maquinista queremos ir. A trilha me permite mudar de opção no meio do caminho. Só isso bastaria para fazer que minha maneira de viver se estendesse, sempre, por uma trilha. Mas as coisas não são bem assim. Sou o fruto do meio em que aceito viver. Sou um pouco a somatória dos conceitos fornecidos ou impostos por minha família, meus amigos, a empresa onde trabalho, a religião que eventualmente professo, o clube social que frequento e coisas assim. Se eu preferir, para deixar mais claro, posso dizer que é o trilho que admito seguir. Porém, se tenho consciência de que posso ser o que me satisfaz em minha família, junto dos meus amigos, na empresa onde trabalho, que não sou adepto de religião, mas tenho uma Filosofia de Vida; que substitui meu Clube Social pelo campo, pelo mar e a natureza, posso afirmar, com todas as letras, que sigo uma trilha. Qual a diferença? Na trilha sou o que procuro ser; nos trilhos, simplesmente aceito ser conduzido. Posso, sem perceber, tornar-me um fanático e assim aceitar somente a minha verdade ou ainda a que me foi imposta. Assim, não consigo perceber o que acontece ao meu redor e olho exclusivamente para a frente. É óbvio que nos trilhos é mais fácil viver, porque eu, antecipadamente, já tenho uma desculpa para minhas falhas, omissões e desequilíbrios. Foi um outro personagem que quis assim! Na trilha, é diferente porque eu escolho o que pretendo ser, usando de meu Livre-Arbítrio. Aqui eu sou o comandante de minhas decisões e, portanto, eu acerto ou eu erro. Quando permito que outros interfiram em minha vida, eu estou errando, porque SIMPLESMENTE posso dizer não ao que um terceiro me impõe. Eu decido ou eu me torno refém da verdade do outro. No final de um estágio de uma trilha, eu posso escolher qual o próximo caminho a ser seguido. No trilho, eu tenho como opção um entroncamento e nada mais do que isso. Isso posto, torna-se bastante claro que eu sou o ÚNICO responsável pelas minhas colheitas e que, se a vida não está boa, sou eu que tenho de mudar. Não resolve trocar de cidade e levar os meus defeitos comigo. Posso -sim- ser feliz onde vivo, basta dizer não às mesmices que me incomodam. Não devemos ser reféns das verdades que nos são impostas e que não mais aceitamos. Mudar faz parte de nosso processo de evolução. Não se consegue caminhar fazendo planos e mantendo uma postura estagnada. Meu caminho obedece meus princípios de vida e a forma como decido ser: trilha ou trilho?! É nossa comodidade ou determinação que pode decidir por onde vou caminhar e como conduzirei a minha encarnação. Porém, se for de nossa escolha, antecipadamente, afirmo que será uma trilha... Só ela me permite parar quando quero e, assim, apreciar e aprender com tudo o que está à minha volta... Por: Saul Jr.
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