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Comentários do Fórum

UM AVISO AOS QUE COBRAM POR "SERVIÇOS ESPIRITUAIS"
In Reflexões
Tony Fernandes
23 de nov. de 2017
É comum que se pense no feiticeiro mercenário como um charlatão. Isso acontece pelo materialismo da cultura brasileira, porém não somente dela, aliado aos devaneios induzidos pelo clero cristão. Isto coloca aqueles que anseiam por viver da Arte em grande desvantagem. Agora, como distinguir o charlatão do louco e do praticante? Difícil quando nem mesmo os praticantes se entendem. E esse desentendimento é esperado. Afinal, o que funciona pra um pode não funcionar para outro. Era o sujeito citado um charlatão? Talvez. Estava cobrando valores abusivos? Alguém sabe o que pediram para que realizasse? Os objetivos foram atingidos? O efeito era para ser instantâneo? Não dá pra julgar o cara assim, e, definitivamente, a corte brasileira não está pronta para isso. Hoje, requer um praticante para reconhecer outro praticante, e a população leiga vai ser enganada enquanto mantiver seus olhos fixados no mundo material. O que, então, um feiticeiro ou mago deve fazer para vender seus serviços? Primeiro, não procurar clientes. Não diretamente. Anuncie normalmente como qualquer pessoa com um negócio próprio faz, porém não ofereça de porta em porta ou grite nas ruas. Segundo, ofereça apenas serviços já conhecidos, como tarô, astrologia e amarrações. Terceiro, nunca pretenda dizer o futuro ou curar um mal. Ofereça, no máximo, conselhos apenas e não cobre por eles, apenas pela consulta tarológica, astrológica ou ritual. E deixe claro para seu cliente que seus serviços devem ser considerados entretenimento apenas. Você não está lá para instruir ninguém no caminho x ou y, já que quem deseja a sabedoria, vai busca-la com ou sem você. Lembrem-se: a lei brasileira considera as práticas mágicas como expressão religiosa apenas, algo meramente festivo. Tudo o que vai além disso é, para a lei, charlatanismo.
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Tony Fernandes

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