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Gabriel C.N (Frater Siva)
31 de out. de 2017
In Esoterismo
1- FONTE: “A TREATISE ON COSMIC FIRE” Alice Bailey – Lucis Publishing Company – págs 702-706 Ocultamente compreendido, os Cinco Kumaras, ou os Cinco Filhos Nascidos da Mente de Brahma, são os incorporadores desta força manásica em nosso planeta; mas Eles apenas refletem (na Hierarquia de nosso planeta) a função dos cinco Kumaras ou Rishis, que são os Senhores dos Cinco Raios se manifestando através dos quatro planetas menores e o planeta sintetizador. Estes Kumaras são os canais para esta força, e um Deles, o Senhor do Planeta Vênus, incorpora em Si Mesmo a função da quinta Hierarquia. Isto explica pela atividade de Vênus no momento da Individualização nesta ronda. Na próxima ronda esta Quinta Hierarquia estará utilizando nosso Esquema da Terra deste modo, e nós deveremos então ver Manas em completo desenvolvimento se expressando na família humana. Esta Quinta Hierarquia de Agnishvattas em seus múltiplos graus incorporam o “Princípio do-Eu” e são os produtores da auto-consciência , e os construtores do “Corpo-de-Realização” do homem. No tempo e espaço, e no Plano Mental, Eles são o Homem-em-Si em sua Essência Verdadeira; Eles o capacitam a construir o Seu Próprio “Corpo de Causas”, a desenvolver seu próprio Lótus Egóico, e a gradualmente a se libertar a si mesmo das limitações da forma que ele construiu, e, deste modo, a se colocar a si mesmo, no devido curso do tempo, em alinhamento com um outro tipo de energia, aquela energia de Buddhi. Para parafrasear de outro modo, através do trabalho Deles o homem pode se tornar consciente sem o veículo Manásico, porque Manas é apenas a forma através da qual um Princípio mais elevado está se fazendo conhecer. A Vida de Deus se sujeita ciclicamente a influências de diferentes Hierarquias de Forças, todas as quais temporariamente constroem para Esta Vida um Veículo, passam Esta Vida através de Suas Substâncias, dão a Esta Vida deste modo uma certa Qualidade ou Colorido, e aumentam assim a capacidade vibratória Desta Vida até que eventualmente Esta Vida é liberada de todas limitações Hierárquicas. Esta Vida retorna então para Sua Fonte Eterna acrescida com o ganho de Suas experiências e com a energia aumentada, o que é o resultado de Suas várias transições. Vamos manter cuidadosamente em mente que os Raios são o aspecto positivo em manifestação, e passam através da matéria negativa, a Substância Deva ou Hierárquica, assim causando certas evidências de atividade. As Hierarquias são o aspecto negativo até onde os Raios estão envolvidos, e são responsáveis para o Impulso do Raio. Mas, dentro de cada Raio e em cada Hierarquia neste Sistema, uma força dual novamente será encontrada. Os Filhos-de-Deus são bissexuais. A Substância Deva é também dual, porque os Devas Evolucionários são a Energia Positiva do átomo, célula, ou forma subhumana, por exemplo, enquanto os elétrons ou vidas menores dentro da forma são negativos. O mistério dos Manasaputras está oculto nisto, e na função da Quinta Hierarquia, e não é possível revelar mais disto. O segredo de Buddhi, o Sexto Princípio ou Princípio Crístico, que envolve estes Filhos-de-Deus, e o segredo da Quinta Hierarquia, que é o veículo ou recipiente de Buddhi, não pode ser mencionado fora do círculo de Iniciados. Ele mantém oculta a possibilidade de desenvolvimento Egóico, e mantém secreto o karma dos Homens Celestes, os cinco Kumaras. O Quinto Princípio de Manas está incorporado nos cinco Kumaras, e se o estudante estudar o significado das primeiras cinco pétalas que são desenvolvidas no lótus Egóico , ele poderá tocar na borda do mistério. O Quinto Raio, que é o Raio do Quinto Kumara, é potentemente responsável pela energia fluindo através da Quinta Hierarquia. Como o estudante de ocultismo sabe, o Senhor do Quinto Raio mantém este lugar na enumeração Setenária, mas sob a classificação quíntupla, ele mantém o terceiro lugar, ou lugar do meio: 1- O Senhor cósmico da Vontade ou Poder 2- O Senho cósmico do Amor-Sabedoria 3- O Senhor cósmico da Inteligência Ativa.......................1 4- O Senhor cósmico da Harmonia....................................2 5- O Senhor cósmico do Conhecimento Concreto.............3 6- O Senhor cósmico do Idealismo Abstrato......................4 7- O Senhor cósmico da Magia Cerimonial.......................5 Isto deveria ser ponderado, e Sua íntima conexão, desta forma, como um transmissor de força dentro da Cadeia Lunar, a Terceira Cadeia, em conexão com o Terceiro reino, o animal, e com a Terceira Ronda, devem ser mantidas em mente. Um símbolo que pode ser encontrado nos Registros Arcaicos referindo-se ao Seu Nome ou descrição é o Estrela de Cinco Pontas Invertida com o Triângulo Luminoso no Centro. Será notado que os pontos involvidos neste símbolo numeram oito: uma figura daquele peculiar Estado de Consciência manifestado quando a mente é vista como sendo a assassina do Real. O segredo do avitchi planetário (Avitchi: Um estado de consciência, não necessariamente após a morte ou entre nascimentos, já que este pode se manifestar na Terra também. Literalmente ele significa “inferno sem-interrupção”. O último dos oito infernos, nos é contado, onde “os culpados morrem e renascem sem interrupção: mesmo assim não sem esperança de redenção final”. Veja a Doutrina Secreta, Volume 3, págs 510,521,528,529) está oculto aqui, assim como o Terceiro Esquema Maior pode ser visto como um avitchi Sistêmico, e a Lua em certo momento manteve uma posição análoga em conexão com Nosso Esquema da Terra. Isto deve ser interpretado em termos de consciência, e não de localidade. Na Quinta Ronda, no seu ponto mediano, certas coisas irão ocorrer. A Quinta Hierarquia irá se elevar a seu Poder completo. Isto irá preceder o Dia de Julgamento, e irá marcar um ponto de tremenda luta, porque o Veículo Manásico, “Manas” (O que este incorpora)) irá se REBELAR contra a translação da Vida dentro (O Princípio Buddhi). Será, desta forma, visto em uma escala racial e involvendo milhões simultâneamente, uma repetição da mesma luta que envolve o homem que busca transcender a mente e viver a vida do Espírito. Isto será o Armageddon final, o Kurukshetra planetário, e será sucedido pelo Dia do Julgamento, quando os Filhos de Manas serão expulsos e os Dragões de Sabedoria irão reinar. Isto apenas quer dizer que aqueles nos quais o Princípio Manásico estiver muito potente ou sub-desenvolvido serão considerados fracassos e precisarão esperar por um período mais adequado para o desenvolvimento, enquanto aqueles que estiverem vivendo a Vida Búddhica, e naqueles que este Princípio Búddhico estiver se fazendo cada vez mais potente -- os homens espirituais, aspirantes, discípulos de vários graus, iniciados e adeptos – irão ser deixados para seguirem o curso natural da evolução neste Esquema Planetário. O Mistério de Capricórnio está oculto nestes Cinco, e nas palavras bíblicas “as ovelhas e as cabras” (Revelação, 20:6-7 e Mateus, 25:32). O cristianismo sugere isto quando fala do Cristo reinando na Terra durante mil anos, durante este período a serpente estando aprisionada. O Princípio Crístico irá triunfar pelo resto do Manvantara, e a natureza material inferior e a mente serão mantidos em obediência até a próxima Ronda, quando nova oportunidade irá surgir para certos grupos dos fracassados, embora a maioria será mantida até um outro Sistema. Algo similar novamente irá ter lugar na Quinta Cadeia, mas isto se refere a um centro no Logos Planetário do qual sabemos pouco: nós não precisamos nos estender a respeito. 2- Fonte: “A TREATISE ON COSMIC FIRE” – pág 412 Nós podemos considerar agora brevemente o assunto dos cinco Kumaras, Que são a soma total de Manas na Terra. Eu mencionei que o Senhor do Mundo, o Primeiro Kumara, é o Logos Planetário de nosso Esquema em encarnação física, mas em nenhum lugar foi passada a impressão de que os três Kumaras associados com Ele são outros Logos Planetários. Isto não é de forma alguma o caso. Estes três Kumaras, chamados os “Buddhas de Atividade” são apenas vice-regentes , sobre o nosso planeta, daqueles três Logos Planetários, Os quais, com nosso Logos Planetário, perfazem a soma total do Quaternário Logóico. Associados com Eles estão os três Kumaras Esotéricos, mencionados na Doutrina Secreta (Volume 1, pág. 493), que representam os três outros Logos Planetários, e assim fazem os pontos focais para todas as forças Logóicas dentro de nossa Cadeia Planetária. Em cada Cadeia tais representantes são encontrados, seis pontos focais incorporados pelo sétimo, o Logos Planetário do Esquema, que mantém todos eles dentro de Seu Aura. 3- Fonte: “Introducción al Estudo del Esoterismo” P.A. Quiñones Vesperinas – Editorial Kier – págs 179 a 183 Dentro da Confederação de Mundos, as Humanidades mais desenvolvidas auxiliam as menos avançadas, possibilitando e complementando as condições ambientais e morfológicas de raça que requerem para a sua evolução. Com tal finalidade, descendem entre as humanidades que se acham em seus primórdios, e promovem, em momentos muito específicos, contatos sexuais que transferem determinadas características precisas e necessárias aos homens do Planeta em questão, que careciam destas. Em outros casos se fala de uma elaborada preparação de alguns exemplares humanos com procedimentos de laboratório, no seio de outros planetas, que tem sido posteriormente colocados na Terra (por exemplo), para cumprir uma função similar aos semeadores, transferindo assim as específicas características genéticas para as Mônadas em desenvolvimento. Correlativamente se vigiam as condições ambientais e a capacidade de relacionamento do homem com seu ambiente. É por isso que em todas as lendas ancestrais se contém a constante menção de uns Deuses descidos dos Céus em naves chamejantes, que ensinam ao homem a utilização do fogo, dos metais e os rudimentos da agricultura, junto com um simples mas completo conjunto de normas morais (Ex.: Código das Leis do Manu ou Manava-Dharma-Shastra). Até este ponto não parecem existir sérios inconvenientes em aceitar como correta e apropriada a intervenção de Seres de outros planetas em nossa evolução. Não obstante, quando damos uma olhada retrospectiva na História, nos encontramos com documentos que lançam uma confusa luz em todo este problema. Tal é o caso das intervenções mencionadas no Antigo Testamento, nas quais estes extra-terrestres empurram uns povos contra outros e participam de suas matanças. Do mesmo caráter são os feitos referidos na epopéia indiana do Mahabharata, com a intervenção de pequenos artefatos atômicos, raios laser e pequenos discos voadores denominados Vimanas. E estas intervenções tem vindo sido reproduzidas, se bem que de forma menos manifesta, até acontecimentos recentes. Os extra-terrestres tem sido, por exemplo, e como alguns investigadores especializados tem podido demonstrar, partidários e colaboradores de Carlos Magno, o foram de Constantino, e ainda neste momento intervêm ativa, se bem que de modo oculto, no devenir dos acontecimentos da política mundial, tendo sido vistos nas guerras entre Árabes e Israelenses e na guerra do Vietnam. Se parece que, como afirmam por exemplo Charles Fort e Paul Misraky entre outros, os extra-terrestres tem convertido nosso planeta em um campo de batalha a mais para sua “Guerra nos Céus”. Vemos pois, que a problemática se apresenta quando temos ante nossa vista o feito de que, nesta generosa assistência , que implica uma estruturação aberta e inter-relacionada dos Esquemas de Evolução no Cosmos, não funcionam em uma linha ou polaridade, senão em duas. Até agora temos examinado sumáriamente o que concerne à polaridade positiva ou benéfica. Porém, não devemos perder de vista a existência de uma polaridade negativa ou maléfica, que não é “O Lado Escuro de Deus” nem a qualidade de Ying e Yang, senão a pervesão consciente e deliberada de forças, impulsos e propósitos divinos, por parte de seres consagrados à satisfação de seu próprio e gigantesco egoísmo, e a extensão do mal pelo mal. Estes seres são os cultivadores do “Mal Fazer”, ou a Magia Negra, e perseguem a interrupção e eventual destruição da obra da evolução. Alguns destes, os mais diretamente conectados em nossa evolução, procedem do Sistema Solar anterior ou Primeiro Manvantara, e representam o desenvolvimento máximo, aberrantemente hipertrofiado e unilateral do Terceiro Aspecto das Mônadas, e da Inteligência em Movimento, às custas do sacrifício dos outros dois aspectos: o Aspecto Amor , unitivo com o resto da Criação, e o Aspecto Vontade Divina, orientada até o Bem. São individualidades que se forjaram uma couraça de matéria mental concreta ou Mahática, e que, através do sub-plano mais alto do Plano Mental Concreto, se tem posto em contato com o Plano Mental Cósmico, e extraem energia dos pontos focais do Logos Cósmico, que respondem ao aspecto Mahático. Sob o patrocínio destes Super-Homens unilaterais ou Mestres Negros, existe uma Hierarquia das Trevas que luta continuamente com a Hierarquia de Luz. Ainda que se preveja a Vitória final das forças de Luz, que trabalham na linha evolutiva, harmônica com o Propósito do Logos, esta vitória não será fácil nem rápida, pois o desenvolvimento obtido por estes Seres na Terceira Linha é significativamente superior ao que cultiva a Hierarquia de Luz ou Fraternidade Branca. Se bem que esta conta com um desenvolvimento harmonizado dos três Aspectos Logóicos, e com a Vontade do Logos mesmo ao seu favor. Como consequência, quando um mundo como o nosso, carregado com uma herança kármica tão pesada como a que herdamos de nosso Primeiro Manvantara, e em um Planeta gravado com o lastro de uma Lua/Oitava Esfera, dá a luz Raças diferenciadas de seres humanos para a evolução das Mônadas; é indubitável que vai constituir em campo de luta destas duas tendências contrapostas na permanente “Guerra dos Céus”. E isto são os focos dos tradicionais “Pares de Opostos”, que atazanam a humanidade e lhe impõe o sofrimento e a dor, que são o efeito que promovem nos Planos Inferiores de nosso Planeta, sobre o Esquema de Evolução a que pertencemos. Assim pois, temos que a parte positiva desta assistência da Fraternidade Interplanetária se cifra no envio de delegações de outros Planetas até o nosso. Havendo sido os mais destacados neste trabalho auxiliador Vênus e Mercúrio. É um feito já estabelecido com caráter de tradição nos anais do ocultismo, e refletido nas Estâncias de Dzian, livro que se supõe de origem extra-terrestre, que os Kumaras Venusianos aterrisaram em uma ilha do então Mar de Gobi (situado onde hoje é o atual deserto) chamada Svetta Dvippa, ou Ilha Branca, com suas poderosas Naves Espaciais, no transcurso da segunda metade da Época Lemuriana. Estes Kumaras se consagraram com os dirigentes da Terra e representantes da Vontade do Logos para a evolução de nossa humanidade. Desde um ponto de vista oculto, supôs a instauração da Hierarquia Planetária na Terra. Obedecendo ao impulso de nosso Logos Planetário, e com base em determinadas relações kármicas, um grande Iniciado de Vênus, designado com o nome de Sanat Kumara, se transladou para nosso planeta, e realizou a identificação de Seu aura com a aura etérica do Planeta (Como mais tarde o faria Cristo, no momento de Sua morte física), cuja consequência foi o aumento perceptível da intensidade vibratória de todos os niveis de matéria, e assim também as possibilidades evolutivas dos seres que circulam pelos planos materiais. Acompanhando a Sanat Kumara, vieram três de seus discípulos mais próximos, vinculados a Ele karmicamente através de muitos eões, assim como com Nosso Logos Planetário. Todos Eles são denominados os Kumaras dentro da Tradição Esotérica. Existem além disso outros três Kumaras, que vinculam a Sanat Kumara com sos restantes Planetas de nosso Sistema Solar, e com outros Sistemas Solares. Estes Seres constituem o núcleo da Hierarquia Planetária, ou o que é chamado de “Câmara do Conselho Planetário” , com a missão de acelerar o processo evolutivo do Planeta. No resto do transcurso da Época Lemúrica, se sistematizou o trabalho que haviam de levar a cabo. Ainda hoje atuam, se bem que em corpos etéricos. O corpo da Hierarquia, integrado pelos comumente denominados Mestres os Chohans dos Raios à que Suas Mônadas pertencem, reside em parte em um lugar chamado de Shigatzé, nos Himalaias; o resto se acha disperso no mundo, na realização de Suas missões específicas. Como consequência do estabelecimento da Hierarquia no Planeta, se produziram os seguintes feitos: 1- O enlace da Terra com os Senhores Cósmicos do Karma, através dos Kumaras Ocultos, com o que o Planeta começou a tomar parte, potencialmente, com a Confederação dos Mundos. 2- A introdução, dentro do conjunto dos corpos preparados para as Mônadas, de uns Devas de Ordem Superior, denominados de Anjos Solares, que alcançaram o Adeptado em um Universo Anterior, e que atuam como enlace entre a Tríada Espiritual e a Individualidade, ou consciência encadeada aos três corpos inferiores, e que na literatura Teosófica se chama Personalidade. Cumprem este papel até que a Alma individual haja logrado seu pleno desenvolvimento, e a consciência da Individualidade (Personalidade, segundo os Teósofos) se haja unido com a Alma de forma plena. 3- O estabelecimento na Terra do Sistema de Aceleração Evolutiva, que produziu um principio de Individualização da Essência Monádica que animava o Reino Animal, desagregando fragmentos da Alma Grupo animal e contituindo-os em incipientes Almas humanas. 4- Outra corrente Dévica, paralela à dos Anjos Solares, igualmente procedentes do Sol, penetrou na Aura Planetária, e atuou sobre seus Planos Materiais, agilizando suas vibrações. Estes Seres que procediam de Vênus, assim como também os de Mercúrio, dos quais se possuem menos informações, não estavam tão avançados como os Dhyanes de Fogo, que evoluíram dentro do Sol, porém, dado que podiam se manter dentro de Seu âmbito por muito mais tempo que os Seres do Esquema da Terra, puderam obter um desenvolvimento consideravelmente superior. É por isso que podiam atuar como guias da massa da humanidade primitiva, e se os reconhece como os Senhores de Vênus e Mercúrio, respectivamente, e “Mensageiros dos Deuses”. Não se planteou rebelião contra a Sua autoridade porque, naqueles tempos o homem não havia desenvolvido todavia sua Vontade independente. Até que chegasse a esse ponto, se conduziram como os pais devem guiar os passos de seus filhos, até que estes conquistem o controle de seus veículos. Se os reconheciam como os Representantes dos Deuses, e Suas ordens nunca eram discutidas. Uma vez que a humanidade chegou a certo ponto de desenvolvimento, os indivíduos mais avançados foram posto sob a tutela dos Senhores de Mercúrio, que os iniciaram nas Verdades mais elevadas, afim de que se constituíssem em Guias e Caudilhos dos povos. Assim se fundaram as dinastias de Legisladores de origem divina, que chegaram a concluir nos Faraós Egípcios (Phara-Homme: Homem portador da Luz). Estes primeiros Reis serviram a seus povos, e trabalharam para seu desenvolvimento. Foi muito depois, quando os homens chegaram a servir-se do poder para fins mesquinhos, corrompendo-o e explorando seus súditos. Os Senhores de Mercúrio iniciaram o homem no Sendeiro da Aceleração Evolutiva, ensinando-os as técnicas por meio das quais podia obter um total e perfeito controle de seus veículos. Assim como a influência do Planeta Marte, por seu efeito polarizador do ferro, dificultou a criação de sangue vermelho e a tomada de posse dos corpos materiais por parte da Alma até chegar quase à Quarta Ronda, nas Rondas restantes se fará sentir a influência áurica de Mercúrio, que liberará a Alma do cárcere material dos corpos, e a retornará a seu reino espiritual. Os Senhores de Mercúrio ensinaram assim aos primeiros Iniciados a abandonar seus corpos à vontade, e esta influência sobre a humanidade será progressivamente mais acusada e manifesta. AS QUATRO FORÇAS EM CONFLITO DENTRO DA ESFERA TERRESTRE: 1- OCULTISMO LIBERADOR – Escolas Iniciáticas 2- OCULTISMO CONCRETIZADOR – Senhores da Forma Material 3- OCULTISMO ISOLADOR – Magos que se separam do Esquema do Logos 4- BUSCADORES DO NIRVANA I-MARTE – LÚCIFER - Seu corpo físico se localiza no Planeta Marte - Chefe dos Espíritos Luciferinos - Vinculado aos Senhores da Chama Venusianos - Fomenta a investigação e a busca de Conhecimento Esotérico e de Poder. - Preside os fenômenos mentais e fará possível que o homem seja um Deus. II- LUA – JEHOVA(YAHWEH) - Seu corpo físico é a Lua - Chefe dos Anjos Construtores de corpos - Promove as religiões de Raça, e domina em todas as fases nas quais o espirito se introduz no corpo para adquirir consciência de seus planos densos. - Um sobre-excesso de sua energia fomenta a passividade e a mediunidade nos humanos ou nas Nações. - É respondido pelos místicos passivos ou extáticos. - Preside os fenômenos astrais, e faz possível que o homem tenha um corpo para encarnar. III- SOL- CRISTO - Seu corpo físico se localiza dentro da esfera Solar. - Se considera o Segundo Aspecto do Logos Solar. - Fomenta a busca do espírito interno e a unificação amorosa do homem com sua alma e de todos os homens entre si. - É respondido pelos místicos ativos. - Preside a Loja Azul e os fenômenos de índole espiritual. - Se acha encarnado no plano etérico do planeta, e no corpo causal dos homens por meio de seu enviado: O Anjo da Presença. IV- ESTRELA ALFA DRACONIS (POLAR) _ SATANÁS - Seu corpo físico se identifica com a Estrela Polar - É o responsável, frente a nosso planeta, do Mal Cósmico - Guia da Fraternidade Negra, luta contra o Plano de Evolução da Hierarquia Cósmica. - Promove a ignorância, fomenta a ocultação da verdade e o engano e o desconcerto. Influencia o ser humano e trata de eliminar seu livre arbítrio. - Patrocina as possessões diabólicas, a crueldade gratuita. - Estende a mácula moral e o ódio. - Fomenta a separatividade. - Encarna em cada homem como Morador (ou Guardião) do Umbral. - Impulsiona ao materialismo, que cristaliza os Planetas e dá lugar à formação de Luas. 4- Fonte: “Glossário Teosófico” Helena Petrovna Blavatsky – Editora Ground Lúcifer – O Planeta Vênus, considerado como a brilhante “Estrela Matutina”. Antes de Milton. Lúcifer nunca havia sido um nome do Diabo. Pelo contrário, visto que no Apocalipse (XXII,16) o Salvador cristão faz dizer de si mesmo: “Eu sou ...a resplandecente Estrela da Manhã” ou Lúcifer. Um dos primeiros Papas de Roma possuía tal nome e havia até, no século IV, uma seita cristã denominada os Luciferianos. Lúcifer vem de Luciferus , “portador de Luz”, aquele que ilumina, e corresponde exatamente à palavra grega Phosphoros . A Igreja dá hoje ao Diabo o nome de “trevas”, enquanto que no Livro de Jó chama-se de “Filho de Deus”, a brilhante Estrela Matutina, Lúcifer. Há toda uma filosofia de artifício dogmático devido ao fato de que o primeiro Arcanjo, que surgiu das profundezas do Caos, foi chamado de Lux (Lúcifer), o luminoso “Filho da Manhã” ou Aurora Manvantárica. A Igreja transformou-o em Lúcifer ou Satã, porque é anterior e superior a Jehovah e tinha de ser sacrificado ao novo dogma. (Doutrina Secreta, Volume 1, págs 99-100). Lúcifer é o Portador de Luz na nossa Terra, tanto no sentido físico quanto místico (Doutrina Secreta, Volume 2, pág. 36). Na antiguidade e na realidade , Lúcifer, ou Luciferus, é o nome da Entidade Angélica que preside a Luz da Verdade, o mesmo que a luz do dia. Lúcifer é a Luz divina e terrestre, o “Espírito Santo” e “Satã” ao mesmo tempo (Doutrina Secreta, Volume 2, pág.539). Está em nós; é nossa MENTE, nosso Tentador e Redentor, o que nos livra e salva do animalismo puro. Sem este princípio – emanação da mesma essência do puro e divino principio Mahat (Inteligência), que irradia de um modo direto da Mente Divina – com toda certeza, não seríamos superiores aos animais. (Doutrina Secreta, Volume 2, pág.540). Lúcifer e o Verbo são um só em seu aspecto dual. Equivale ao Ezanas-Sukra da Índia (Ver Chandra-vanza, Luz Astral Satã, etc.). 5- Fonte: “Glossário Esotérico” Trigueirinho – Editora Pensamento Kumaras – Também conhecidos como os “Sete Filhos de Brahmã” (Sapta Brama Manasaputras) ou os “Filhos do Logos Primordial”; no sentido literal, a palavra kumara (Sânscrito) significa “Jovem Inocente e Puro” , estado simbolicamente relacionado a esses Seres, do ponto de vista ocultista. Segundo a tradição esotérica, os Kumaras são a manifestação do Arquétipo do Homem Perfeito; quando o planeta entrou na fase de maior densificação, Eles se negaram a envolver-se com a criação do mundo material, para assim preservar a essência espiritual da humanidade e impulsionar o seu desenvolvimento. A Doutrina Secreta (de HPB), Volume 1, relata que Sanaka, um dos Kumaras, “é o protótipo do Arcanjo Miguel”; essa Consciência, tendo-se elevado a um plano mais abrangente, é hoje conhecida como Ashtar Sheran. O Kumara que exerceu maior influência na evolução da Terra foi Sanat Kumara, o Senhor do Mundo, canal direto da expressão da energia do Logos Planetário. Na presente época, essa Entidade, hoje ascendida, apresenta-se como Amuna Khur, Hierarquia maior do Planeta, sediada em Miz Tli Tlan. 6- Fonte: “ Ritualística” Sociedade Brasileira de Eubiose (Publicação Interna) Aula n. 15 – ARCANO 15 – 15 de Fevereiro de 1970 Graças à GRANDE LUZ DO AVATARA, estamos exaltando no dia 15 de Fevereiro de 1970, os valores do sentido do Arcano 15, aliás, o primeiro Arcano do terceiro setenário (do 01 ao 21 dos Arcanos Maiores). Quis o Supremo Destino que neste ano de 1970 estivéssemos todos reunidos neste Templo do Amor, da Verdade e da Justiça, a fim de exaltarmos os valores do sacrifício de JHS neste Avatara. O texto do Arcano 15 Agarthino é : “A GRANDE LUZ – Um grande Diabo, como se costuma dizer, no centro; ao lado esquerdo ou lunar, um chifre (corno da Lua). Do direito há uma chama vinda do chão. Da cabeça do Diabo central saíam três chifres, contrariamente ao conhecimento do Taro...chifre e chamas eram móveis, vivos, como se fossem seres quaisquer...” Este Arcano 15, dado o seu título: A GRANDE LUZ, podemos considerar como sendo a Suprema Inteligência, o Supra Mental, com o qual temos elementos necessários para compreender esta mitologia do futuro, concebida e vista (à quarta dimensão) pelo Grande Senhor Akbel (o revelador). Podemos também considerar este Arcano como: Revelações em relação ao que virá. A inteligência Assúrica nos permite ter a compreensão total das coisas e não a visão pelo revestimento ilusório, como muitas vezes se apresentam. Trata-se de uma Inteligência Amadurecida. Dão a este Arcano 15 o título de “O DIABO”. Diabo como sendo o Deus Demiurgo dos gregos. AB – SÃO – ABO tem o interessante sentido: “Espaço, ou seja, o reino do Conhecimento Divino”, porque o Espaço é a mansão de Potestades Inteligentes que, de modo universal, governam a Terra. DI – quer dizer dois, duplo, repetido. DIABO (DI mais ABO) quer dizer o Duplo Deus, ou seja, Deus manifestado pela segunda vez e de modo inverso, como se fora “um Espelho”. Há uma citação de JHS que ilustra esta nossa versão: “DEUS NA TERRA é o MESMO DEUS DO CÉU, é O MESMO DEUS CELESTE, MAS TEM O NOME COM O QUAL SE REVESTE”. Diabo para a Escola de Eubiose de JHS e Dr. Maurus, tem o sentido de Teotrim Terreno. Dentro da Lei da Polaridade, o “DIABO” sempre manteve a estratégica oposição, a fim de provocar o desenvolvimento da inteligência através do atrito. Tratase da função do poder obtaculizante universal, de fim de fixar a Divindade, a Ciência Divina nos componentes das Hierarquias manifestadas. Diabo, Diábolo, o que devolve ao Eterno as Consciências, as Mônadas que desceram à Terra para adquirirem experiências, fixar a Individualidade. Existem as consciências coletivas, com concepções, hábitos gerais (como se fossem almas grupos), mas com a ação do diabo, estas consciências vão se tornando cada vez mais individuais. Passam a sentir a sua natureza, a sua tônica...Eu sou A, eu sou B... Pelo Arcano 15 compreendemos, perfeitamente, a Dupla Face dos Planetários, perfeitamente, pois funciona duplamente. O Planetário é tipicamente o Arcano 15. Por isso disse JHS: “PLANETÁRIO – Os Planetários possuem a parte divina e a parte material. Logo, possuem, e aqui se pode dizer, dupla personalidade: uma funcionando como BEM e outra como MAL.” Quem convivia com JHS sentia perfeitamente a ação dessa dupla personalidade: Perdoando e castigando; foi amoroso, mas, também foi julgador. O Príncipe do Graal possui também esta dupla personalidade. Tem bom coração, mas também é violento. Por essas razões há a dupla classificação, há dois termos semelhantes: LUZBEL e LÚCIFER (outrora); AKBEL e ARABEL (atualmente). Nas manifestações dos Avataras há essa duplicidade de ação. Em Krishna houve outro Ser com o nome de KRISHNAIA (seu escudo, se diabo) sua face material. Com o Buddha houve outro Ser com o nome de Buddha-Budai. Com Cristo houve Krivatza. Com JHS houve Honorato (Henrique e Honorato). Futuramente haverá a manifestação do Avatara. O Buddha Terreno chamar-se-á HENRIQUE e terá como escudo, como parte humana, Hélius. Este Arcano 15 expressa, também, a queda no sexo. Em certos Tarots é representado por um homem e uma mulher que se acham presos um ao outro por uma corrente; no homem se prende ao pescoço (Taurus em relação a Marte, simbolo masculino), e, na mulher, nos quadris (Balança, símbolo de geração). O Bode de Mendes (alegoria de Astaroth) coordena a ação das duas forças. De acordo com o ato da geração, com a Família, com o Karma do passado, coordenado por Astaroth, pelo Arcano 15, as almas, as personalidades, nascerão nesta ou naquela família, deste ou daquele casal. O Arcano 15 – Astaroth – o Diabo – a Luz – funciona como Mal no Bem e Bem no Mal, e, ainda, Bem no Bem. É o sentido dos Kumaras trabalhando para que a Tríade Superior se manifeste com vida e forma. Por isso ELE é pai dos corpos nos quais vai se manifestar a Divindade. Por isso se fala em Júpiter Olimpico e Júpiter Plutônico, os quais correspondem respectivamente, a AKBEL e ARABEL. Akbel permite que os Seres humanos se tornem Jivatmãs Siderais, porque Ele é a face luminosa do Segundo Trono. Logo, pode ligar os homens (as Mônadas numeradas) aos Matra-Devas. Arabel faz o mesmo em relação aos Seres da Hierarquia Humana. Permite com seu rigor evolucional que os homens alcancem o estado de Jiva Imortal e Sideral, logo relacionados com a Imortalidade dos Manasaputras. Arabel é o Senhor da face sombria, logo é o Senhor do Terceiro Trono. O Eterno, no Arcano 15, é a expressão pela Grande Luz: AKBEL. O Supremo Arquiteto do Universo o é pelo Senhor ARABEL, o Grande Diabo, no bom sentido, O primeiro governa o Universo e o segundo a Terra. O excelso Astaroth, relacionado com o sentido do Arcano 15, teve ocasião de dizer através de JHS: “Indivíduos há que só evoluem passando por cima dos cadáveres de seus Mestres. Não passam de vampiros daqueles que com sacrifício da sua própria vida, tudo fazem para conduzi-los pelo caminho do Bem, da Verdade e da Grande Luz”. Por isso David fez os 150 Salmos, como ética para que os indivíduos evoluam, com os próprios esforços, sem passarem por cima dos cadáveres dos seus Mestres. Para que haja a evolução das consciências manifestadas foram criados os sistemas dos Tulkus ideoplásticos. IDEOPLÁSTICA é a manifestação da Força vida com o corpo. Tulku Ideoplástico é um corpo através do qual se manifesta uma força viva. Na Pedra da Gávea há a tradição de: BAAL- TZAR (Deus e Rei ao mesmo tempo). Este termo deu origem ao sagrado nome de BAAL-BEY, BAAL-DZIR e BADEZIR. Para terminar este Arcano 15 não há como citar um trecho do Livro “A VOZ DO AKASHA”: “Em cima o COSMO...Em baixo...sua forma materializada (ou plasmada). No meio a Grande Maya...”. De modo que nos dias 20 a 23 de Março de 1963, quando houve o despertar dos Manasaputras, e, e, seguida, o encontro deles com os Matra-Devas, foi levado a efeito ao vivo e bem vivo as Luzes e Forças encerradas no Arcano 15. Rogamos que continue sempre esplendendo neste templo a : GRANDE LUZ DOS PLANETÁRIOS! 7- Fonte: “Trilha dos Arcanos” Sylvio Ramos Lobão O ARCANO 15 – A GRANDE LUZ E OS KUMARAS Os Kumaras foram os sete Filhos de Brahmã, nascidos dos membros de Deus na chamada novena da Criação. Diz-se que foi dado a Eles tal nome por terem se negado formalmente a “PROCRIAR SUA ESPÉCIE”, e deste modo permaneceram Yoguis, segundo nos conta a lenda. Kumara significa literalmente criança, adolescente, o que não passa de 15 anos, e no sentido figurado equivale a puro, inocente. Os Kumaras são Seres Solares e, também, são os Pitris (Pais) da Humanidade. São os Filhos do Fogo, porque são os primeiros denominados “Mente” na Doutrina Secreta. Seu número é variável, segundo as exigências da alegoria. Geralmente, diz-se que os Kumara são quatro, embora seu número seja sete. Sete Kumaras equivalem a sete estados de consciência. Eles são considerados os Pais da Humanidade, doadores do sexo e do mental aos seres humanos. São os guias dos povos. Aqueles que na verdade são a alma, o coração, o corpo e o cérebro de toda a Doutrina Esotérica. As tradições dão-lhe o nome de Kumaras e representam uma das Hierarquias Criadoras. Kumara, em Sânscrito, é equivalente a Cabir, Cabire. Todos Eles fazendo lembrar o termo Cabrito, do mesmo modo que o signo de Capricórnio. A Estrela do Oriente, que conduziu os reis magos ao presépio, é Vênus. E isto explica o mistério dos Senhores de Vênus, os Kumaras. Eles representam uma Hierarquia objetivada. No plano da criação humana, um Luzeiro é representado por um Kumara. Portanto, os Kumaras são os encarregados da Árvore ou da Seiva da Vida, ou seja, a semente da Humanidade. Desde a sua manifestação já se construíram 4 Sistemas, e a Eles está ligado o trabalho da construção da família humana. No primeiro Sistema, o encarregado do tipo humano foi o Kumara número 1; no segundo Sistema , o segundo Kumara; no terceiro Sistema, o terceiro Kumara, e no quarto Sistema (o atual) está se realizando o quarto Kumara. O trabalho de um Sistema é construir o imediato. Assim, um Kumara é a Árvore, e os demais seres, que dele se originam, são as partes, ou compõem a família, como galhos, ramos e folhas. Cada uma delas representa um Raio do Eterno; Deles surgiram várias humanidades. Assim, fala-se na Árvore de Kuma-Mara, a Árvore dos Kumaras. A Vida está sujeita a transformaçòes. O homem está sujeito à Roda da Vida. Quando alcançou a Individualidade Setenária, alcançou a Agartha (Mundos Interiores). Nela, há Sete patriarcas, os Sete Tipos Padrões, Sete humanidades diferentes, Sete Reis de Edon, os quais representam os Três Atributos da Divindade: Vontade, Sabedoria e Atividade. Quando em função objetiva, para fins subjetivos, passam, em sua atuação Manúsica, a ter a seguinte designação: Kumara-Manu – O Doador da Vida, o Legislador Kumara – Yama – O Salvador dos Mortos Kumara – Karuna – O Senhor da Justiça Universal Kumara – Astaroth – O Iluminador, o Doador da Iluminação Além dos já citados, existe o Quinto Kumara, ligado ao Quinto Sistema, que expressa o Coordenador, como Voto de Minerva. (1+2+3+4+5 == 15) O Arcano Quinze é a representação do Kumara, do Andrógino Perfeito. Ele se bifurca para os dois lados, como um Y. No centro o Andrógino Latente, dos lados o Macho e a Fêmea, acorrentados ao sexo, como ainda hoje se encontra a própria humanidade. O Archote Incandescente, que a figura do Arcano 15 no Tarot de Oswald Wirth nos mostra e conduz na mão direita, e o Simbolo Hindu da união dos Sexos, que o mesmo porta na mão esquerda, dizem muito bem da designação desta lâmina como a Grande Luz, O Diabo, e que o Kumara, doador da Mente e do Sexo aos seres humanos, é bem a sua representação Divina. 8 – Fonte: “A Treatise on Cosmic Fire” Alice Bailey – págs 298-299 VÊNUS COMO O ALTER-EGO DA TERRA Uma pista que tende na direção da correta compreensão subjaz oculta nas palavras: “Vênus é o primário da Terra”. (Doutrina Secreta, Volume 2, pág. 33 e Volume 1 pág. 323) Não é permissível dizer muito a respeito deste mistério, que “Vênus é o alter-ego da Terra”, nem é aconselhável, ,as certas idéias podem ser sugeridas, as quais – se refletidas com cuidado – podem resultar numa compreensão mais ampla da beleza da sintese da natureza, e da maravilhosa correlação de tudo que está em processo de evolução. Talvez alguma idéia possa ser obtida se nos lembrarmos que, num sentido oculto, Vênus é para a terra o que o Eu Superior é para o homem. A vinda dos Senhores da Chama para a terra ocorreu de acordo com a lei, e não apenas um acontecimento acidental e fortuito; foi um assunto planetário que encontra sua correspondência na conexão entre a Unidade Mental e o Átomo Permanente Manásico. De novo, conforme o antaskarana é construído pelo homem entre estes dois pontos, assim – de novo num sentido planetário – está um canal sendo construído pelo homem coletivo neste planeta com o seu primário, Vênus. Em conexão com estes dois planetas, deve ser lembrado que Vênus é um Planeta Sagrado e que a Terra não é. Isto significa que certos planetas são para o Logos o que os átomos permanentes são para o homem. Eles incorporam princípios. Certos planetas permitem apenas lares temporários para estes princípios. Outros persistem através do Maha-Manvantara. Destes, Vênus é um. Três dos Planetas sagrados, deve ser lembrado, são o lar dos Três Raios Maiores, das formas incorporadas dos três aspectos Logóicos ou princípios. Outros planetas são a incorporação dos Quatro Raios Menores. Nós podemos considerar – sob o ponto de vista do presente – que Vênus, Júpiter e Saturno podem ser considerados como os veículos dos três princípios maiores nesta época. Mercúrio, a Terra e Marte estão intimamente aliados a estes três, mas um mistério oculto subjaz aqui. A evolução da Ronda Interna tem uma conexão íntima com este problema. Talvez alguma luz possa ser lançada sobre a obscuridade do assunto pela compreensão de que, da mesma forma que o Logos possui (nos planetas não sagrados) a correspondência com os átomos permanentes no ser humano, assim a evolução mediana entre estes dois (Deus e homem) é o Homem Celeste, cujo corpo é constituído de Mônadas Humanas e Dévicas, e que possui, de forma similar, Seus átomos permanentes. Sempre os três princípios maiores podem ser distinguidos em importância dos outros quatro principios menores. A chave está oculta no fato de que entre o número de um globo em uma cadeia e sua cadeia correspondente existe um método de comunicação. O mesmo é verdadeiro de modo similar da correspondência entre uma cadeia de globos e um esquema de número análogo. A conexão entre Vênus e a terra subjaz oculta no número, e levou um momento de misterioso alinhameno entre um globo, sua cadeia correspondente e o esquema de número aliado para que se efetuasse a portentosa ocorrência conhecida como a vinda dos Senhores da Chama. Esta ocorreu na Terceira Raça Raiz na Quarta Ronda. Aqui nós temos uma analogia entre o Quaternário e a Tríade, carregando a interpretação até chegar ao Homem Celeste. A Cadeia era a Quarta Cadeia, e o Globo, o Quarto. A Quarta Cadeia no Esquema de Vênus e o Quarto Globo naquela Cadeia estavam envolvidos na transação. O progresso de desenvolvimento dos Homens Celestes não é de modo algum uniforme. Um ponto que não foi enfatizado até o momento , qual seja, que o problema que cada um Deles é diferente, e, portanto, não é possível para o homem avaliar corretamente o trabalho feito por Eles e Seus pontos relativos de realização. Foi dito que, como Vênus está na Quinta ronda, o Senhor Venusiano está mais adiantado do que Seus Irmãos. Isto não é completamente assim. Assim como no desenvolvimento da humanidade três linhas principais podem ser vistas, com quatro linhas menores se fundindo com as três linhas principais, assim , com conexão com os Homens Celestiais, existem três linhas principais das quais o Venusiano não é uma destas. O Senhor de Vênus mantêm um lugar no Quaternário Logóico, assim como o Senhor da Terra. 9 – Fonte: “A Treatise on Cosmic Fire” – págs. 367 EM DIANTE VÊNUS E A CADEIA DA TERRA Esta questão da vinda dos Senhores da Chama para o planeta Terra está profundamente envolvida (como mencionado acima) com o relacionamento existente entre o Homem Celeste do Esquema Terrestre e o Senhor do Esquema de Vênus. Até que seja permitido a publicação de informações mais detalhadas referentes a Estas duas Grandes Entidades, pouco mais pode ser feito além de indicar algumas probabilidades, e o assinalamento de certos fatores que os estudantes deveriam manter cuidadosamente em mente. A afirmação foi feita de que (devido ao Esquema Venusiano estar em sua quinta Ronda) sua humanidade está consequentemente mais avançada do que a nossa, e nos pode auxiliar, e que esta ajuda veio nos dias Lemurianos. Este é um exemplo de uma verdade parcial e de sua má interpretação. O Esquema Venusiano está – como afirmado na Doutrina Secreta (Volume 1, pág. 187 e Volume 2, págs 33-36 e 626) – em sua quinta e última Ronda; sua humanidade está muito mais avançada do que a nossa em certos particulares, mas a ocorrência momentosa na terceira Raça Raiz foi devido às seguintes causas, e não pelo fator do maior estado de avanço de certos grupos de seres humanos: Primeiro – O Esquema de Vênus, visto como um centro Logóico, é mais ativo do que o nosso, e assim sendo, seu magnetismo irradiatório é distribuido de modo bem mais amplo. Sua radiação é tanta que no Plano Búddhico é lançada dentro do raio magnético daquela Cadeia em nosso esquema que é composta predominantemente de matéria Búddhica. Então, através desta Cadeia, é magnetizado o Globo correspondente em nossa cadeia, e isto resultou em uma específica vitalização no planeta denso em si. Segundo – Assim como no caso do homem, certos triângulos de força são encontrados em diferentes estágios de evolução, ou (para colocar em outras palavras) diferentes centros se tornam geometricamente conectados, tais como: a- Base da espinha b- Plexo Solar c- Coração ou novamente, a- Plexo Solar b- Coração c- Garganta assim, no caso do Homem Celeste, ou de uma Logos Solar, um evento similar ocorre. Tal evento ocorreu nesta Ronda em relação ao centro no qual nosso Logos Planetário incorpora. Ele se tornou geometricamente ligado com dois outros centros, dos quais Vênus era um, e a Kundalini Logóica – circulando com tremenda força através deste triângulo ajustado – trouxe aquela intensificação de vibração na família humana que resultou na Individualização. Nós podemos aqui enumerar os Esquemas como uma base para nosso trabalho posterior: Os Sete Planetas, Centros ou Esquemas: 1- Vulcano (O Sol, considerado exotericamente) 2- Vênus 3- Marte 4- Terra 5- Mercúrio 6- Júpiter 7- Saturno Os Três Planetas Sintetizadores: 1- Urano 2- Netuno 3- Saturno O Uno Resolutor: O SOL Eu os acautelaria contra atribuir qualquer importância à sequência seguida na numeração destes sete Esquemas, seja em conexão com sua ordem de desenvolvimento ou importância, ou suas posições em relação ao planeta central, ou ao Sol, ou com relação entre si. Apenas dois devem ser considerados numericamente acurados neste estágio e nesta Ronda , isto é, nossa Terra, o Quarto Esquema, e Vênus, o Segundo Esquema. Vênus é ao mesmo tempo o segundo ou o sexto Esquema, de acordo com a numeração dos esquemas seja feita misticamente ou ocultamente. De modo inverso, Júpiter será ou sexto ou segundo, e deve ser lembrado que: a- Os planetas Júpiter e Vênus estão excessivamente e intimamente conectados com a Terra, e formam eventualmente um triângulo esotérico. b- Saturno é o Esquema sintetizador para os quatro planetas que incorporam Manas puramente e simplesmente, ou é a maior resolução dos quatro menores, e eventualmente de todos os sete. c- Mercúrio, a estrela da intuição, ou de Manas transmutado, é, neste estágio, considerado como o quinto Esquema. Assim sendo, os Homens Celestes de Vênus e Júpiter estão magneticamente conectados com o Homem Celeste de nosso Esquema. O relacionamento do Logos de Júpiter e Sua influência não serão compreendidos até a sexta Ronda, em sua plena força, embora durante a sexta Raça Raiz Sua vibração será reconhecida e sentida; no meio da quinta Ronda o Logos de Mercúrio irá, com o Logos do Esquema de Vênus, e de nossa Terra, formar um triângulo temporário de força. Nós temos aqui informação dada que foi apenas sugerida até agora, mas para a qual, nesta quinta sub-raça e nesta quarta Ronda, o mundo está preparado; esta informação contém a solução para o mistério desta Ronda. Terceiro – A afirmação de que o grande Kumara ou o Iniciador Único vaio para este planeta a partir de Vênus é verdadeira até o ponto em que incorpora o fato de que Ele veio para este planeta denso (o quarto) na quarta cadeia a partir daquela Cadeia em nosso Esquema que é chamado de Cadeia de “Vênus”, e que é a segunda Cadeia. Ele veio via o segundo Globo em nossa Cadeia; Sua vibração tênuamente sentida foi sentida (ocultamente) na segunda Ronda, mas apenas na terceira Raça Raiz da quarta Ronda as condições permitiram que Sua encarnação física e Sua vinda como o Avatar. De modo muito reverente pode ser dito que as primeiras três Rondas e as duas sucessoras Raças raízes nesta Cadeia correspondem ao período antes do nascimento; e que Sua vinda na quarta Ronda com o subsequente despertar de Manas nas unidades humanas encontram sua analogia no despertar do princípio de vida no infante não nascido, no quarto mês de gestação. A analogia se mantém boa, porque um Homem Celeste, no final da sétima Ronda alcança completa maturidade, mas requer o processo de arredondamento e aperfeiçoamento que Ele obtém durante os dois períodos finais: a- de síntese nos três Esquemas Maiores. b- De resolução no Esquema Final; fazendo novamente – com reverência pode ser dito – os nove ciclos que cobrem a gestação de um Homem Celeste, e que precede Seu nascimento em mundos ainda mais elevados. Nisto jaz muito alimento para reflexão, e muito para o momento, par o estudante profundo. Nós podemos acoplar com estas sugestões o reconhecimento de que nós estamos falando aqui apenas do Logos de nosso próprio Esquema, e devemos cuidadosamente diferenciar outros ciclos para os outros Logos – uma coisa que é ainda impossível para nós. Se isto for meditado e estudado, a maravilha e beleza do plano irão se tornar aparentes. 10- Fonte: “...And the Truth Shall Set You Free” David Icke – Bridge of Love Publications O VÉU DE LÁGRIMAS Todos nós, em um momento ou outro, olhamos no mundo ao nosso redor e perguntamos as mesmas questões. Por que a vida tem que ser tamanha luta? Por que nós sabemos tão pouco a respeito do que nós somos e qual é o propósito de nossas vidas? Por que existe tanto conflito e sofrimento em um mundo de tanta beleza e com tais riquezas? Nas busca de respostas para estas e muitas outras questões, eu vou pedir para vocês suspenderem suas respostas programadas “aqui e agora” e abrirem sua mente infinita para possibilidades muito maiores. Eu não uso a palavra “programada” num sentido condescendente, porque nós todos somos programados pelas mensagens e crenças que constantemente ouvimos em nossa infância, através da mídia, e através do sistema educacional. É o abandono desta programação que abre nossas mentes e nossos corações para o maravilhamento, para o potencial e para a compreensão além de nossos sonhos. Eu ponderei sobre a natureza deste mundo físico por um longo tempo, tentando fazer algum sentido desta. Desde 1990 eu tenho estado em uma jornada de descoberta espiritual consciente. Esta me abriu para tanto que jamais pensei ou senti antes nesta vida e, dolorosos como foram certos momentos desta jornada, estes momentos também, me levaram para uma compreensão maior. Eu experimentei como podemos sintonizar nossas mentes, nossa consciência, para outros níveis de realidade e acessar informação disponível nestes níveis, que não é conhecida, ou ao menos não é amplamente conhecida na Terra. Eu compreendi que nossas mentes – o pensar e sentir nosso – são uma série de campos de energia, que usam o corpo físico como um veículo para experiência. Neste momento, nossa consciência está sintonizada para este mundo físico denso, portanto esta é a nossa realidade. Quando nós “morremos”, nossa mente-espírito (nossa consciência) deixa temporariamente este corpo físico e se move em outro comprimento de onda, um outro estágio de experiência e evolução. Um ponto muito importante para se fazer é que, enquanto no mesmo corpo físico no mesmo planeta, a mente de uma pessoa pode se sintonizar com muitos comprimentos de onda diferentes de conhecimento e compreensão. É porisso que existe tal variação na consciência, perspectiva e percepção dentro da raça humana. Em nossas vidas diárias, nós mesmos falamos das pessoas estando em “diferentes comprimentos de onda”, porque nós pensamos de modo tão diferente e temos tão pouco em comum. Nossa atitude para a vida e o nível de conhecimento e sabedoria que podemos obter em qualquer ponto depende dos níveis vibratórios que nossas mentes podem acessar. Tudo isso é uma base essencial para aquilo que acredito estar atrás da história da raça humana num período de tempo de muitos milhões de anos, indo até o dia de hoje. Para mim, a raça humana com frequência parece ser como uma horda de ovelhas amedrontadas e perdidas. De fato, olhe como em muitas ocasiões através da história conhecida, o simbolismo das “ovelhas perdidas” foi usado para descrever nossa situação difícil. Nós ficamos, de algum modo, desconectados de nosso potencial mais elevado, de nossa fonte de poder; de novo, nós vemos isto simbolicamente expresso através da história e culturas em frases tais como “crianças perdidas” que se tornaram desconectadas do “pai”. A história do filho pródigo no Novo Testamento é um exemplo óbvio. Eu acredito que, simbolicamente, isto é precisamente o que ocorreu, e as consequências disto explicam muito do mundo no qual vivemos hoje. Eu sinto que é impossível apreciar o que aconteceu a não ser que nós abramos nossas mentes para a existência do que chamamos de existência extra-terrestre. Esta pode incluir uma infinita variedade de formas. Tudo o que eu quero dizer com extra-terrestre é “não desta Terra”: outras civilizações, consciências, e formas de vida em outros comprimentos de onda que nossos sentidos físicos normalmente não podem ver ou ouvir. Por exemplo, enquanto nós podemos olhar em alguns dos outros planetas neste sistema solar e ver aparentemente superfícies áridas, sem vida, nós estamos olhando para este planeta em nossa própria freqüência ou dimensão de experiência, de nossa realidade espaço-temporal própria. Em outra dimensão, aquele planeta pode ser um refúgio abundante de vida da mesma forma que todas as estações de rádio e de televisão transmitindo suas programações para nossa área estão compartilhando o mesmo espaço que o seu corpo está ocupando. Você não pode ver estas ondas e estas não podem se “ver” entre si, porque estas estão operando em diferentes comprimentos de onda. Pegue este estágio e o estenda de modo mais amplo para abarcar o fato de que estas outras civilizações em outros comprimentos de onda são mais avançados em seu conhecimento e know-how do que nós neste momento, e uma figura começa a tomar forma, para mim e para muitos outros, de qualquer forma. Estas outras civilizações não são todas positivas ou negativas. Como nós, elas são um pouco de ambas as alternativas. A vida extra-terrestre não é uma “grande coisa”. É o mesmo fluxo de vida que nós chamamos de Criação ou Deus, em diferentes estágios de evolução e/ou em diferentes comprimentos de onda de experiência. Mas muitos destes seres estão anos, algumas vezes milhões de anos (em nossa versão de tempo) na nossa frente tecnologicamente e em sua compreensão das leis universais. Se nós julgarmos a credibilidade ou loucura de algo apenas a partir da perspectiva de nossas consecuções científicas neste comprimento de onda do Planeta Terra, nós nunca iremos compreender o que aconteceu conosco. É por isso que eu peço aos céticos para se abrirem para outras possibilidades. Se você fosse um fazendeiro nas montanhas de alguma sociedade auto-suficiente no interior da Ásia, você iria achar impossível de acreditar na descrição da cidade de New York. Mas New York continuaria a existir. E, lembre-se, apenas um curto período de tempo passou desde que a ideia de humanos voando para o espaço era considerada ridícula. Ao longo de vários anos eu busquei compreender a natureza da condição humana, e uma estória começou a tomar forma em minha mente. Quando eu li um livro chamado “Os mensageiros do Amanhecer” , de Bárbara Marciniak, este confirmou alguns dos temas que escrevi no livro “The Robot`s Rebellion” , e outras idéias que estive desenvolvendo nos meses seguintes. É um livro “canalizado”, no qual a Barbara Marciniak sintonizou a sua consciência em um outro comprimento de onda da realidade e atuou como um canal para trazer informação para esta vibração da Terra. Estou sempre em atitude de suspeita com relação a livros canalizados, porque, como todas as coisas, este processo pode produzir uma compreensão inspirada ou uma carga de conversas vazias. Depende da competência do canal e do nível de comprimento de onda para o qual este está se conectando. Como alguém disse dos contatos com aqueles que não estão mais na Terra: “A Morte não é uma cura para a ignorância”. Se você se conectar com comprimentos de onda próximos a estes, você poderá ser seriamente enganado. O livro “Os mensageiros do amanhecer” declara ser as palavras de uma consciência se comunicando a partir do sistema estelar que conhecemos como Plêiades. Eu sei que se você fôr leigo neste assunto, tudo isto soa tão fantástico e difícil de aceitar. Mas tudo o que eu posso fazer – tudo o que qualquer um de nós pode fazer – é dizer o que eu acredito e sinto. Eu acredito que este sistema estelar chamado de Plêiades, ou ao menos os grupos mais evoluidos a partir deste sistema, são parte de uma operação universal para ajudar a humanidade e este mundo a se liberarem da prisão em que, imperceptivelmente, vivemos imersos por grandes ciclos de tempo. Nós somos a geração que irá ver isto ocorrer. O planeta Terra foi sequestrado, você pode dizer assim, e tomado por outras civilizações, que são altamente avançadas tecnologicamente , mas muito baixas em amor e sabedoria. Isto é, como sempre, uma combinação profundamente desbalanceada e reveladora. Eu a chamo “habilidade sem sabedoria”. Nós vivemos em um universo de livre arbítrio, onde, dentro de certos limites, nós somos permitidos experienciar todas as emoções, e aprender a partir da consequência de nossas ações. Assim, tomando de assalto um planeta não resulta na vinda do “pai”, a Fonte de Tudo que Existe, para imediatamente brigar pelo controle com os sequestradores. Isto é usado como um período de experiência no qual todos irão aprender e evoluir. Nós vivemos em uma realidade espaço-temporal – “mundo” – chamada Terceira Dimensão e é a partir de alguns de nossos “vizinhos” na Quarta Dimensão que a interferência se origina. Todas as vezes que eu falo de consciência extra-terrestre, ou Consciência de Carcereiro de Prisão, estou me referindo à manipulação a partir da Quarta Dimensão via ou controle de pensamento ou intervenção direta. Ambos os extra-terrestres sequestradores e aqueles interessados na evolução da humanidade foram visitantes regulares da Terra desde milhares de anos atrás. Eles se tornaram os “deuses”dos textos antigos e lendas que formaram a fundação da maioria, talvez todas, das religiões maiores de hoje. Se um extra-terrestre pousasse no planeta em tempos antigos em uma espantosa espaçonave anti-gravitacional, ou você tivesse uma visão psíquica de alguém em uma outra frequência, você com certeza pensaria que ele ou ela era um deus! E os antigos fizeram exatamente isso. Aqui é onde os “deuses”, particularmente os irados, cheios de julgamentos, do fogo e enxofre , se originaram: extra-terrestres negativos. O “temor a deus” nasceu, e este temor e resistência à mudança (desobedecer aos deuses) ainda vive na psique coletiva. Ao longo do tempo, como descrito detalhadamente no livro “The Robot`s Rebellion” estes vários mitos de deuses se tornaram fundidos para formar os “deuses compostos”, baseados em temas a partir de muitas civilizações anteriores. Assim é com o Judaísmo, com a Bíblia Cristã, com o Islã, e com a maioria das outras religiões. As suas versões de deus se relacionam com o tipo de extra-terrestres a partir dos quais sua religião se originou, ou de acordo com o modo que muitas histórias diferentes de extra-terrestres se tornaram fundidas em um deus composto ao longo dos séculos. “Queridos amados, nós estamos reunidos aqui para adorar um deus composto feito de extra-terrestres. Amén”. Se você olhar nas origens das religiões maiores, as histórias são extraordinariamente similares a aquelas histórias que ouvimos nos dias de hoje das pessoas afirmando tendo encontrado , ou sido abduzidas, por extra-terrestres. Mohammed, o fundador do Islam no século VII, disse que foi visitado pelo Anjo Gabriel, que era “da aparência de um homem, ficando de pé no céu, acima do horizonte”. Este ser disse a ele que ele tinha que ser um profeta, e a ele foram dadas mensagens que formaram o livro sagrado Islãmico, o Al-Korão. Estas mensagens seriam ditadas enquanto Mohammed estava em um transe, ou em muitas outras ocasiões nos anos que se seguiram. Ele também escreveu a respeito de ir em uma “jornada celestial”. Muitas pessoas no mundo moderno que afirmam terem experenciado contatos extra-terrestres tem dito o mesmo que Mohammed. Saulo de Tarso, mais conhecido como Sào Paulo, foi o homem que mudou a imagem de Y`Shua (Jesus) no deus-messias-salvador, a partir da qual a religião Cristã se disseminou. Isto ocorreu após ele ter uma “visão” de Y`Shua na estrada para Damascus. Ele também falou em ter sido “levado para o céu”, ou um número de diferentes céus (dimensões). Falando de si mesmo ele escreveu: “Eu conheço um homem em Cristo que 14 anos atrás foi arrebatado para o terceiro céu. Seja que ele estivesse no corpo ou fora do corpo, eu não sei – Deus sabe. E eu sei que este homem – seja que estivesse no corpo ou fora do corpo, eu não sei, mas Deus sabe – foi levado para o Paraíso. ele ouviu coisas inenarráveis, coisas que o homem não tem permissão para contar”. Corinthios- 12:2-4 Novamente, isto é similar a muitos dos atuais relatos dos abduzidos extra-terrestres, que contaram terem sido transportados para outras dimensões da realidade por Ets, algumas vezes em seus corpos físicos, algumas vezes fora de seus corpos. São Paulo e o profeta Enoch falam de terem visto muitos céus quando foram “levados para cima”; isto corresponde com as estórias dos Vedas, os antigos livros sagrados da Índia que foram escritos na língua original Sânscrita. Estes descrevem sete lugares mais elevados e sete lugares inferiores neste planeta. Algumas pessoas ainda falam de terem estado no “Sétimo Céu” quando alguma coisa maravilhosa acontece para elas. Um destes “planos” é nossa terceira dimensão, e logo acima de nós, vibracionalmente, está o nível que tem nos manipulado. No Livro de Enoch os “Observadores” soam notavelmente similares aos extra-terrestres. Os Manuscritos do Mar Morto dizem que o pai de Noé era um “Observador”, e Nabucodonosor, o Rei da Babilônia de 651 a 604 A.C. registra ter sido visitado por um “Observador” e um “ser santo” que veio dos céus (George C. Andrews, “Extra-Terrestrials Among Us” Llewellyn Publications, USA, 1986 pág. 63). Os Dakas no Buddhismo Mahayana eram “seres viajantes dos céus” e Padma Sambhava, o fundador do Buddhismo Tibetano, deixou o Tibet em uma carruagem celeste, segundo nos é dito (Extra-Terrestrials Among Us, págs 54-55). Algo similar foi dito do profeta bíblico Elijah quando ele deixou Israel (Extra-Terrestrials Among Us págs 73,74), e também o deus da América Central, Quetzalcoatl (Extra-Terrestrials Among Us, págs. 72-73). Descrições de discos voadores, barcos voadores, e carruagens celestes, abundam em todos os continentes e culturas. Ainda hoje nós relacionamos “paraíso” com o céu, porque era ali que os “deuses” dos tempos antigos vieram com suas espaçonaves. Os aborígenes da Austrália falam de três seres ancestrais, chamados Djanggawul, que eram ligados ao planeta Vênus, como era Quetzalcoatl e a deidade Polinésia Kahuna (Extra-Terrestrials Among Us, pág. 63). Junte a todos estes os muitos exemplos citados no livro The Robot`s Rebellion e incontáveis outros livros, conectando Ets com a criação e supervisão das raças da Terra, e apenas uma mente embotada poderia dispensar no mínimo a possibilidade – eu diria probabilidade – que os extra-terrestres estão no núcleo da história humana e dos eventos que deram forma a esta história. Existem tantos tópicos que ligam os textos antigos com as descrições dos avistamentos de UFOs e os extra-terrestres de hoje. Os investigadores dos UFOs rastrearam o alegado autor do relatório conhecido como The Memorandum . Bill English era um antigo capitão da inteligência, que junto com os Boinas Verdes (green berets) do Vietnã estavam envolvidos na recuperação de um bombardeiro B-52 forçado a aterrisar na selva por um UFO. Ele afirma ter passado três meses em uma clínica psiquiátrica depois desta experiência, antes de ser designado para um posto de escuta da RAF na Inglaterra pela Inteligência do Exército Americano. Em seu escritório ali, ele diz, ele encontrou uma bolsa diplomática selada esperando por ele, que continha um relatório de 624 páginas sobre UFOs, conhecido como o The Grudge 13 Report . Seu memorando foi sua análise pessoal deste documento. Este incluía todas as atividades Top Secret dos UFOs no período de 1942 a 1951, e estas envolviam aterrisagens reportadas, avistamentos, quedas de UFOs, abduções humanas, e Ets capturados pelo governo. Isto poderia ser facilmente desinformação, porque existe muito disto no cenário Ufológico. Mas o relatório de fato continha muitos aspectos interessantes. Este dizia que a linguagem dos Ets capturados era similar ao Sânscrito, a antiga linguagem dos sagrados textos Indianos, os Vedas, os quais contêm muitas referências ao que parecem ser espaçonaves e máquinas voadoras conhecidas como Vimanas, e a “deuses” extraterrestres. O The Grudge Report informava que o alimento absorvido pelos Ets que eles examinaram era baseado na clorofila, a qual (como é agora conhecido) existe através daquilo que chamamos de espaço, e não apenas na Terra. Nos Vedas, existe uma considerável importância dada a uma planta chamada de Soma. Esta era usada como uma droga alucinógena em cerimônias para ajudar na comunicação com o “deus” Indra e outros “deuses”, e era a bebida predileta de Indra e seus “colegas”. Dado a crescente especulação de que os “deuses” antigos eram de fato extra-terrestres, é quase que uma coincidência que a bebida Soma era tida como baseada na clorofila líquida. Numerosas pessoas que afirmaram terem tido contato com Ets relataram que o seu alimento vinha de um “suco”. Existem, contudo, dezenas de milhares de civilizações extra-terrestres que já visitaram este planeta, eu acredito, e estas serão bem diferentes na aparência, genética, e meios de alimentação. Algumas sem dúvida se parecem muito conosco, e poderiam andar ao nosso lado nas ruas sem que nossa atenção fosse desviada para estes seres. Outras espécies aparentam serem muito diferente de nós. Eu sinto que no mínimo muito dos “milagres” registrados através das lendas religiosas tem uma origem extra-terrestre (Quarta Dimensão). O avistamento testemunhado por 70.000 Católicos em Fátima, Portugal, em 1917, soa como muitas das estórias descritas tanto nos textos antigos como nos casos atuais. O “milagre” de Fátima seguiu uma série de encontros entre as três crianças e algum ser estranho, o qual, estas disseram, algumas vezes se manifestou como a Virgem Maria. O ser prometeu produzir um milagre para abrir os olhos da humanidade, e aquelas dezenas de milhares de pessoas que testemunharam estes eventos, de fato, viram um avistamento fantástico. Mas o que foi este? O pesquisador de UFOs, Jacque Vallée, acreditava que ele sabia, quando escreveu, em seu livro de 1976 The Invisible College: “ Não apenas era um disco voador ou um globo consistentemente envolvido, mas seu movimento, sua trajetória de folha caindo, seus efeitos de luz, os estampidos de trovão, os sons de zumbido, a fragrância estranha, a queda de “cabelos de anjo” que se dissolveu no chão, a onda de calor associada com uma aproximação significativa do disco, todas estas características são parâmetros constantes dos avistamentos de UFOs em todos os lugares. E também a paralisia, a amnésia, as conversões e as curas”. As crianças passaram uma mensagem selada enviada de seu comunicador para o Papa, com instruções que apenas deveria ser aberta e feita pública em 1960. O Papa a abriu em 1960, mas ainda estamos esperando para que todo o seu conteúdo seja feito público! Uma coisa é certa: se esta mensagem tivesse confirmado as bases da religião Católica Romana, ela teria sido transmitida dentro de minutos. Portanto, o que esta mensagem dizia? estou convencido que o “deus” do Antigo Testamento, conhecido como Yhwh (Yahweh) é também baseado em um extra-terrestre, ou mais provavelmente, em uma série deles. De modo interessante, enquanto a religião Judaica é percebida como uma fé em “Um Deus”, os textos Hebraicos originais não suportam esta visão. Enquanto a tradução Inglesa se refere a um “deus”, os Hebreus falam de Elohim, o plural de Elói, ou “deuses”. Similarmente, enquanto lemos a palavra “Senhor” em Inglês, o Hebraico se refere a Adonai, o plural de “senhor”, ou seja, “Senhores”. Jehovah, que é geralmente intercambiado com Yahweh, parece ter uma origem diferente. Um outro extra-terrestre, provavelmente. Se você ler o Antigo Testamento, e outros textos antigos, e substituir toda a referência a “deus”ou “deuses” para “extra-terrestre”, a coisa toda começa a fazer sentido e se torna óbvia. É importante lembrar que, em termos evolucionários, o período de tempo entre o período quando estes relatos foram escritos e hoje não é nada, praticamente o piscar de um olho. Os fenômenos modernos dos UFOs como relatados por milhares de pessoas – os quais incluem incríveis imagens holográficas, seres e naves que aparecem e desaparecem (mudam de dimensão), e uma legião de outras visões e truques que colocam Walt Disney nas sombras – eram executados por extra-terrestres nos períodos durante os quais as religiões maiores se originaram. Estes manipuladores na Quarta Dimensão criaram as religiões para controlar a mente humana conforme eles buscaram controlar esta dimensão. O potencial para manipular a humanidade com tal tecnologia é simplesmente ilimitado. Que melhor modo de controlar as pessoas, fechar as suas mentes e dividir e governar, do que criar uma série de religiões dogmáticas baseadas em efeitos especiais extraterrestres? Olhe para a dor, miséria, e ignorância inter-generacional que visitou este planeta pelo Cristianismo, Islamismo, Judaismo, e as demais religiões. Se você quiser bloquear a consciência de alguém de modo que este pare de pensar por si mesmo e desconectar a sua mente de seu potencial infinito, venda a ele uma religião dogmática ou alguma outra forma de dogma rígido. Então esta pessoa está em suas mãos. Eu penso que o sequestro do planeta Terra foi obtido pelo que eu chamo de “Consciência Luciférica”. Eu uso esta expressão como um termo geral para descrever a força que tenta trabalhar através de todas as formas de vida, humanas e extra-terrestres, para controlar o planeta. É uma energia extremamente negativa operando a partir da Quarta Dimensão. A Consciência Luciférica assume duas formas principais. Diferentes culturas dão a estas formas diferentes nomes simbólicos. Uma destas formas visa nos aprisionar no mundo material persuadindo-nos a rejeitar todas idéias de reinos espirituais e a natureza eterna da vida. A outra forma trabalha nas pessoas de mente com orientação espiritual persuadindo-as a ignorar as realidades do mundo físico e a flutuarem em um deslumbramento espiritual. Cada uma destas formas significa que as pessoas envolvidas podem ser controladas, e o seu potencial de trazer mudanças positivas no mundo físico é seriamente obstaculizado. O sequestro da Terra pelas expressões extra-terrestres desta Consciência Luciférica tomou a forma, eu sinto, da criação de uma prisão vibratória. Nós somos seres multidimensionais, trabalhando através de muitas frequências e dimensões ao mesmo tempo. Eu sei que estes podem ser conceitos estranhos para aqueles que os ouvem sem reflexão prévia, mas nosso potencial real e nosso potencial percebido estão anos-luz defasados, como nós vamos compreender nos fantásticos anos vindouros. Portanto, se existe uma “rede” de frequência “lançada” ao redor deste planeta, um bloqueio, uma vibração aprisionadora, que evita que façamos a inter-conexão com os níveis mais elevados de nossa consciência e potencial, nós cessamos de ser “completos”. Nós nos tornamos desligados do “pai”. Com o conhecimento seguro na Quarta Dimensão, isto não seria o “milagre” que pode parecer à primeira vista. As frequências de bloqueio já são usadas aqui na Terra, não importando se por civilizações tecnologicamente mais avançadas. Durante o período da União Soviética, eles criaram uma prisão de informações através do envio de frequências de bloqueio para paralisar a recepção , pela população, dos sinais enviados por certas estações de rádio estrangeiras. Isto preveniu as informações que desafiavam a linha oficial , as quais não alcançavam as pessoas. Isto criou uma prisão vibratória, uma prisão de informações. Estenda este conceito para o planeta como um todo e você terá o próprio cenário que estou apresentando. A única diferença é de escala, isto é tudo. Em seu livro, The Montauk Project, o engenheiro elétrico Preston Nichols conta a estória de como ele descobriu uma frequência de bloqueio que interferia nas mentes dos psíquicos com os quais ele estava trabalhando, como parte da pesquisa com telepatia. A base da telepatia, como Preston Nichols confirmou, é bem simples. Quando pensamos, nós enviamos uma onda de pensamento similar à uma estação de transmissão de rádio ou televisão enviando sua programação. Um aparelho de rádio ou televisão decodifica estas ondas e, de um modo mais sofisticado, a mente humana decodifica ondaspensamento. Donde o fenômeno da telepatia. Nichols descobriu que as mentes de seus psíquicos eram bloqueadas ao mesmo tempo cada dia. Usando equipamentos de rastreamento, ele rastreou a frequência de interferência até chegar a um centro agora notório de controle mental e pesquisa com viagens no tempo chamado Montauk, na porção extremo leste de Long Island, New York. Mesmo na Terra, as frequências de bloqueio são um fato. Eu vou usar o termo “frequência de bloqueio” e “frequência de interferência” para simplificar, mas este fenômeno também poderia tomar a forma de fechamento dos portais e passagens que unem esta dimensão física que vemos ao nosso redor com outras dimensões espaço-temporais. Alguns destes portais são reconhecidos como sendo os grandes lugares sagrados dos antigos, como Stonehenge, Machu Pichu no Peru, Ayers Rock, e as antigas terras da Babilônia e a Mesopotâmia, agora Iraque. O Triângulo das Bermudas é visto como sendo um outro portal, o que poderia explicar os diversos desaparecimentos estranhos de navios e aviões, conforme o portal se abra. Pode também ser que estes portais tenham sido fechados em sua maioria por motivos positivos, para prevenir que mais extra-terrestres negativos entrem em nossa realidade espaço-temporal. Existem muitos “talvez” e muito mais para ser conhecidoe compreendido. As frequências de interferência, fechando os portais dimensionais, talvez ambos os processos – a causa precisa da prisão não importa para o que eu quero dizer neste livro. Tudo o que precisamos lembrar é que uma força extra-terrestre a partir da Quarta Dimensão criou uma prisão de informação através do bloqueio dos níveis mais elevados da consciência humana. O véu foi lançado. Um véu de lágrimas. Nós fomos, de fato, colocados em uma quarentena mental e espiritual. Se tal vibração de interferência fosse lançada ao redor de nosso planeta, ou mesmo em torno do Sistema Solar ou mais adiante, nosso potencial ficaria confinado aos níveis de consciência que estão dentro da frequência de aprisionamento. Qualquer consciência e conhecimento mantido em frequências mais elevadas fora desta prisão vibratória seriam negados a nós. Nós ficaríamos desligados dos níveis mais elevados de nossa própria consciência. Nós seríamos, nas palavras dos livros antigos, “almas perdidas” desligadas “do pai”. Eu usei a seguinte analogia muitas vezes, mas penso que esta resume o assunto muito bem: Você é um homem espacial na Lua. Você está recebendo informações através de seus olhos e ouvidos a partir do mundo imediatamente ao seu redor. Você também está recebendo informações a respeito do cenário mais amplo e de uma maior compreensão de sua missão a partir do que poderíamos chamar de “Controle da Missão”. Quando você, o homem espacial, estiver obtendo um balanço de informações através de seus olhos e ouvidos a partir da perspectiva mais ampla do “Controle da Missão”, tudo está bem e você está operando em seu pleno potencial. Mas pense no que ocorreria se a conexão com o “Controle da Missão” fosse interrompida. De repente a compreensão mais ampla e a orientação teriam desaparecido. Apenas as informações vindas dos olhos e ouvidos , a partir do mundo imediatamente ao seu redor sobrariam para guiar o seu pensamento e comportamento. Muito em breve esta percepção e comportamento seriam enormemente diferentes do que seriam se você e a sua conexão com o “Controle da Missão” mantivessem um forte contato. Quando este bloqueio, esta frequência de aprisionamento foi lançada ao redor deste planeta, do Sistema Solar e possivelmente mais além também, isto teve o mesmo efeito. Nós perdemos contato com nosso “Controle da Missão” e, de modo crucial, com nossa memória eterna. Nós nos esquecemos quem nós somos e de onde viemos. Ou ao menos a imensa maioria se esqueceu. Aqueles que poderiam continuar a manter a sua taxa vibratória, a sua frequ6encia, poderiam manter contato com os seus níveis mais elevados, o seu Eu Superior, porque a conexão vibratória ainda está presente, embora a frequência de bloqueio fizesse esta conexão ficar “menos perfeita”, mesmo para estes. Mais e mais pessoas são capazes de fazer isto hoje, conforme a frequência de bloqueio seja dispersa, e isto é a base daquilo que é chamado de “despertar espiritual”, agora envolvendo nossa Terra. Apenas uma seleta minoria foi capaz de fazer isto, contudo, até tempos bem recentes. O resto viu a sua taxa vibratória cair sob a influência dos eventos, religiões, e programação geral, os quais os encorajaram a bloquear as suas mentes e assim reduzir a sua taxa vibratória. Isto criou uma brecha vibratória – para alguns um abismo – entre os seus níveis inferiores de consciência dentro da frequência de bloqueio (o eu inferior) e o seu potencial infinito fora desta frequência ( o Eu Superior). Dentro da prisão estava o nível físico e alguns níveis não físicos para os quais retornamos entre as encarnações. O resto da criação foi negado para a maioria das pessoas. Você pode visualizar esta situação como se a raça humana vivesse toda a sua existência dentro de uma caixa com a tampa fechada. Nós sentamos no escuro, acreditando que nosso potencial, e a criação em geral, são limitados àquilo que está dentro da caixa, dentro desta prisão vibratória. O potencial e o espaço infinitos estão próximos, bem próximos do outro lado da caixa, mas não nos foi permitido ver fora desta caixa e nós não compreendemos que existe “um lado de fora”. Em um período de tempo de milhares de anos, senão mais ainda, desde que a “rede” vibratória foi lançada ao redor da Terra, nós ficamos reduzidos a pessoas, uma raça, trabalhando em apenas uma fração de nosso pleno e infinito potencial. A vida na Terra mudou dramaticamente, e eu acredito que isto também afetou o reino animal. A “lei da selva” e a crueldade que vemos na natureza não é a forma que as coisas foram planejadas para ser, eu o sinto assim, nem a forma que as coisas eram antes que o véu tenha sido lançado. A boa nova é – grite a partir dos telhados – que este período de desconexão está agora entrando em sua fase final. Uau! Que futuro iremos experimentar! No período após o bloqueio vibracional ter sido criado, eu acredito que os extraterrestres da Quarta Dimensão com padrão mental Luciférico vieram aqui e geneticamente reprogramaram o DNA, o código genético do corpo físico. Ao longo de um período de tempo, este novo padrão de DNA foi passado através das gerações para todas as pessoas. O DNA determina a natureza do ser físico e contém a memória herdada de todas as gerações. Se o DNA tivesse sido deixado intocado, nós poderíamos, enquanto estivéssemos vivendo em uma prisão vibratória, no mínimo saber o que aconteceu e a natureza do problema. Através do embaralhamento do DNA, este conhecimento, também, nos foi ocultado. Os comunicadores das informações do livro “Os Mensageiros do Amanhecer” ( e em outros livros alegando terem fontes de origem extra-terrestre) dizem que o DNA humano antes desta época tinha 12 espirilas conhecidas como helicoides, mas após a manipulação genética estas espirilas foram reduzidas a 2 espirilas. Nosso potencial e nossa fonte de informação herdada foram reduzidos a um sexto do que originalmente foi planejado para ser. Mesmo agora, eu compreendo, existem partes do DNA que foram identificadas pelos pesquisadores os quais foram incapazes de as conectar a alguma função aparente. Estes segmentos foram chamados de “DNA lixo” (Junk DNA). É possível que a desconexão das outras 10 espirilas de DNA que significaram, como é amplamente reconhecido, que apenas uma fração do nosso potencial cerebral seja efetivamente utilizada. Mais algumas boas novas para celebrar: estamos em uma época onde um processo de desenvolvimento que irá reunir estas espirilas de DNA em nosso interior está ocorrendo. Que ótima notícia! O que nós iremos então ser capazes de saber, lembrar, e fazer, irá desafiar quaisquer crenças a partir das perspectivas atuais. É possível que estes eventos genéticos estejam descritos simbolicamente no conto de Adão e Eva, e o termo “a Queda do Homem”. Você também pode encontrar muitas referências nos textos antigos e lendas de “deuses” vindos dos céus para controlar a humanidade e engravidar as mulheres. Na Biblia, Gênesis 6:4 se diz que, “Os filhos de deus vieram para as filhas dos homens, e elas geraram crianças destes”. O termo “filhos de deus” ( que é comum em quase todas as religiões antigas) refere-se, estou certo, aos extra-terrestres. Nós ouvimos como “Deus” ou “os deuses” criaram a humanidade “em sua própria imagem”. Eu apresento vários destes temas antigos no livro The Robot`s Rebellion . A descendência destas ligações entre extra-terrestres e humanos se parecia muito diferente do resto da humanidade. Como Gênesis 6:4 relata na The Good News Bible : “Naqueles dias, e mesmo depois, haviam gigantes na Terra que eram descendentes de mulheres humanas e de seres celestes. Eles eram os grandes heróis e homens famosos de outrora”. O motivo da “ciência-este-mundo-é-tudo-o-que-existe” ter sido incapaz de encontrar os elos perdidos na evolução genética é devido ao fato de não terem havido “elos”. As mudanças bruscas na forma humana eram devidas a intervenções extra-terrestres. Isto é possivelmente a origem das lendas da “Mãe virgem” que também são encontradas ao redor do mundo. Na China eles tinham um “deus céu” chamado Di que teria “miraculosamente” engravidado uma virgem, que então deu nascimento a Zu, o primeiro da nova linhagem genética. Em todo o mundo antigo você irá encontrar que as famílias reais supostamente se originaram dos deuses celestes: extra-terrestres. registros deixados pelas civilizações antigas da Mesopotâmia dizem que as suas torres piramidais conhecidas como Ziggurats foram construídas para intercursos sexuais entre uma sacerdotisa e um deus dos céus. Heródoto descreveu a parte interior de um ziggurat que ele viu na Babilônia: “Na parte mais elevada da torre existe um templo espaçoso, e dentro do templo existe uma grande cama coberta com as mais finas roupas-de-cama, com uma mesa dourada ao seu lado. Não existe estátua alguma dentro deste lugar, nem é a câmara ocupada à noite por qualquer um, a não ser por uma mulher nativa que, dizem os sacerdotes Caldeus, é escolhida pela deidade dentre todas as mulheres do local. Os sacerdotes também declaram, mas eu por qualquer um não o credito, que o deus desce em pessoa nesta câmara, e dorme sobre o sofá”. (Extra-Terrestrials Among Us – pág. 54). Em uma tumba encontrada em Roma, e datada entre o Primeiro Século DC e Quarto Século DC, a inscrição diz: “Eu sou um filho da Terra e das estrelas do céu, mas eu sou da raça celestial. Possa o conhecimento ser passado adiante!” (Extra-Terrestrials Among Us, pág. 59). O nascimento de Y`shua (Jesus), como descrito nos Evangelhos Gnósticos, também tem similaridades com as experiências atuais com Ets. O Proto-Evangelho de James é o mais antigo dos Evangelhos Gnósticos que foram removidos da ortodozia Cristã no notório Concílio de Nicéia em 325 DC (Veja The Robot`s Rebellion). O texto Gnóstico descreve o nascimento de Y`shua e como as pessoas e os animais ficaram congelados no meio de um gesto, como uma paralisia poderosa embora temporária, enquanto Joseph e sua esposa ficaram sem ser afetados. Este é um tema bem recorrente das experiências de contactados e abduzidos por Ets. O texto prossegue: “E a esposa saiu com ele. E eles permaneceram no lugar da caverna, e observaram uma nuvem luminosa iluminar a caverna. E a esposa disse: “Minha alma foi magnificada este dia, porque meus olhos viram coisas estranhas – porque a salvaçào foi trazida para Israel”. E imediatamente a nuvem desapareceu da caverna, e uma grande luz brilhou na caverna, tão intensa que seus olhos não a suportaram. E em um instante aquela luz gradualmente diminuiu até que um infante apareceu, e foi e tomou o seio de sua mãe, Maria”. As conexões com “deuses” e “nuvens” são infindáveis nas lendas e textos antigos, e o que podemos dizer da “estrela” que supostamente pairou sobre o lugar de nascimento de Y`shua? Por que não poderia ter sido esta “estrela” uma espaçonave? No Apocalipse Bíblico ouvimos a respeito da Nova Jerusalém descendo do céu (Apocalipse 22:10), e Y`shua retornando “com as nuvens” (Apocalipse 1:7). Era Y`shua um membro de uma raça extra-terrestre positiva que veio incarnar para ajudar a humanidade se livrar da prisão? É certamente uma possibilidade. A Tribo Nativo-Americana dos Iroquois tem uma lenda de uma jovem se casando com o chefe do “povo do céu”. O geologista Christian O`Brien sugeriu que os textos Hebraicos e Sumerianos se referem a uma raça de seres conhecidos como “Os Brilhantes”, um termo que ele conecta com a palavra Hebraica “Elohim”. Não é coincidência que os Devas dos textos Sânscritos e os Anjos dos textos Cristãos são também “Brilhantes”. Os Incas do Peru se referiam aos “Brilhantes” também. Christian O`Brien diz que foram os seres conhecidos como Elohim que criaram a humanidade moderna a partir das formas humanas primitivas através de manipulação genética. Ele acrescenta que alguns Deles, os “Observadores” no Livro de Enoch, se acasalaram com humanas, e ele acredita que os alegados fundadores da raça Semítica , Shemjaza e Yahweh, estavam entre os extra-terrestres “Observadores” e “Brilhantes”. ( The Genius Of The Fen – Christian O`Brien , pág.197- 198) O erudito Israelense Zecharia Sitchin usou os antigos escritos Sumerianos e Babilônicos para sustentar sua crença de que os humanos modernos foram criados por Ets chamados de Nephilim ( O 12°Planeta – Zecharia Sitchin – Edit. Record). Os abduzidos de hoje também falam de comunicações com Ets que descreveram como eles criaram os corpos da atual raça humana e manipularam nosso DNA; existem muitas referências de abduzidos(as) terem tido experiências sexuais com extra-terrestres enquanto se encontravam na nave-espacial. Nem todas estas histórias serão verdadeiras, nem todas as teorias e os detalhes, mas se você observar os temas comuns, um cenário começa a se formar. Eu acredito que diferentes civilizações extra-terrestres semearam as diferentes raças na Terra , e talvez isto possa explicar a obsessão que alguns tem com a pureza de sua raça. A maioria destes eventos não irá se relacionar a uma origem extra-terrestre, mas em um nível sub-consciente profundo isto poderá ser a causa de suas motivações. Eu acredito que a Terra é bem mais antiga do que a ciência imagina, e que fluxos civilizatórios se estabeleceram e desenvolveram aqui , os quais não são mencionados nos livros de história. A maioria destes fluxos civilizatórios antes da “Queda” eram bem mais desenvolvidos, tecnologicamente e espiritualmente, do que a atual humanidade. A vida não é sempre uma progressão mental, emocional, espiritual e física. Se algo ocorrer para nos desconectar de nosso verdadeiro potencial, nós também podemos regredir. Tudo depende do conhecimento e potencial disponível para nós. Nos períodos conhecidos como Lemuria e Atlantis, centenas de milhares de anos atrás, em nossa versão de tempo, os humanos viveram em um mundo que hoje pareceria ficção científica, no qual coisas fantásticas eram possíveis, como também era verdadeiro para civilizações antes destas. Estes não eram milagres, mas apenas o uso das leis naturais da criação. O que é denominado paranormal ou sobrenatural é apenas aquilo que nossa versão limitada de ciência não descobriu ou reconheceu ainda. Tudo o que existe é o resultado de leis “naturais”. Se não fosse , não poderia existir. Nós começamos a regredir quando a frequência de interferência foi instalada, e os níveis de consciência que continham o conhecimento apreciado antes da história humana registrada nos foram negados. A porta da prisão se fechou e agora nós estamos prestes a vê-la aberta novamente. A civilização humana não começou na Terra, eu estou convencido. Ela veio para este planeta de outras áreas da galáxia. Alguns dizem que os primeiros humanos da Terra vieram do Sistema Estelar Veja, 26 anos-luz a partir da Terra, e cujo Sol é 3 vezes maior do que o nosso Sol. É a estrela mais brilhante da Constelação de Lyra, e a quinta estrela mais brilhante de nosso céu. ( You Are Becoming A Galactic Human, Virginia Essene e Sheldon Nidle). Qualquer que tenha sido nossa origem, eu sinto que a raça humana originalmente veio de outro sistema estelar e tomou a oportunidade de povoar e experimentar este magnifico novo planeta. A manipulação genética, tanto positiva como negativa, teve continuidade desde o inicio, para avançar ou controlar as espécies, dependendo do padrão de mentalidade prevalecendo na época. Naqueles tempos antigos, eu penso que a natureza da forma física não era tão densa como agora. Era mais etérica, luminosa e menos densa, e capaz de materializar-se e desmaterializar-se, levitar, e flutuar acima da superfície. Todas estas coisas são possíveis agora se o poder de nosso pensamento fôr concentrado suficientemente, mas estas coisas eram disponíveis para todos naqueles tempos, creio eu, como uma parte normal da vida. Naqueles períodos, não havia “morte física”. A consciência se retirava do corpo quando assim o escolhia fazer. Nós iremos estar fazendo isso novamente conforme a transformação deste planeta e humanidade tenha continuidade. Um outro tema que conecta informação canalizada de muitas fontes pertinentes a civilizações extra-terrestres e as estórias simbólicas nos textos antigos e lendas coligidas num período de tempo de milhares de anos refere-se às “Guerras nos Céus”, possivelmente uma guerra entre civilizações extra-terrestres para o controle desta galáxia. Eu sinto que isto se relaciona à luta entre dois fluxos conscienciais na Quarta Dimensão, para o controle desta Terceira Dimensão. A Lemúria foi a criação de um destes fluxos de consciência, e a Atlântida a criação de outro fluxo consciencial. Foi uma longa e amarga batalha com a humanidade no meio, como piões num tabuleiro de xadrez. Os Vedas Indianos contém estórias que poderiam facilmente descrever uma guerra de alta tecnologia nos céus. Aqueles que são mais avançados tecnologicamente não tem que ser mais evoluídos espiritualmente. O desenvolvimento da bomba atômica é um caso exemplar. O desenvolvimento da bomba foi brilhante tecnologicamente. Jogar a bomba sobre outra cidade foi o oposto espiritualmente. Assim, eu acho bem viável que “o inferno rolou solto” em partes desta galáxia, conforme os extra-terrestres batalharam em busca de poder, usando seus brinquedos bastante avançados. Eu sinto que filmes como “Guerra nas estrelas” e outras estórias de ficção são o resultado de os escritores acessarem as suas memórias profundas ou tendo conhecimento direto do que ocorreu. É a mesma memória interior em algum nível profundo de nossa consciência que atrai um número fantasticamente grande de pessoas para os filmes e literatura de ficção científica. Alguns dos lugares que mais aparecem nas informações canalizadas relacionando-se a estes conflitos são os Sistemas de Órion, Sirius, e as Plêiades. Interessante, então, que estes sistemas estelares estavam em evidência nas crenças e rituais de adoração antigos na Terra, em períodos de tempo estendendo-se por milhares de anos, perpassando diversas culturas e épocas. As pirâmides de Giza e a gigantesca aranha desenhada em tempos remotos nas planícies de Nazca, no Peru, estão exatamente alinhados com Órion. Eu penso que a estrela Arcturus na Constelação de Bootes também é significante na história da Terra. A meta dos extra-terrestres negativos com relação à Terra era fazer dos humanos um pouco mais do que uma raça escrava. Este tem sido um tema ao longo de toda nossa história, e permanece conosco até hoje, embora sob outra forma. Ao invés de nos controlar fisicamente pela ocupação do planeta, ao longo dos últimos milhares de anos estas raças extra-terrestres negativas buscaram estes resultados trabalhando através de nossa consciência a partir de outras dimensões. Eu acredito que chegou um período depois da Babilônia e o Egito quando, por alguma razão, estas raças não vieram mais aqui da mesma forma. Talvez estas raças tenham sido expulsas por outras espécies extra-terrestres que estavam tentando nos ajudar. Talvez fossem mudanças vibratórias que tenham ocorrido. De qualquer modo, eu acredito que estas raças negativas começaram a trabalhar principalmente através da mente humana , a partir da Quarta Dimensão, e que esta técnica tenha substituído a ocupação física do passado distante. Não tenho dúvidas de que estes ainda vem aqui, contudo, e em números crescentes nos últimos períodos de tempo. A obra “O Senhor dos Anéis” de J.R. Tolkien, tem temas de guerra entre os humanóides Hobbits e os pequenos cinzas Orcs, que muitos acreditam se assemelharem a fatos que realmente ocorreram, incluindo até as descrições dos laboratórios subterrâneos que espelham as alegações do que está ocorrendo hoje nas bases subterrâneas e laboratórios genéticos sob a América e outros países. A batalha pelo controle da Terra possivelmente atingiu sua fase mais destrutiva no final da Atlântida, ao longo de um período de dezenas de milhares de anos, culminando na imensa ilha de Atlantis afundando no Oceano Atlântico em torno de 10.500 a 9500 AC. A evidência está se acumulando de muitas fontes, que mencionam algum cataclisma com o tempo atmosférico e perturbações geológicas ao redor deste período, no qual cadeias inteiras de montanhas se ergueram, e uma onda marítima de tamanho incrível percorreu a superfície do planeta. Os pesquisadores geológicos, J.B. Delair e D.S. Allan, documentam muitas destas evidências no seu livro When Earth Nearly Died . Eles acreditam que uma estrela explodiu ao redor de 15.000 BC e alguns dos destroços atingiram este Sistema Solar ao redor de 9500 BC, deixando um traço de devastação em sua trajetória. O trabalho destes pesquisadores confirma os temas de comunicações canalizadas ao longo de milhares de anos, quando eles afiram que a superfície da Terra que vemos hoje foi criada em grande parte por um cataclisma enorme, quase num piscar de olhos em termos evolucionários, e não pelas mudanças lentas e graduais promovidas pela ciência oficial da ortodoxia. Os detalhes destas várias visões são interessantes, mas eu percebo que os temas gerais emergentes destas informações e crenças antigas e modernas como sendo os aspectos mais fortes de tudo isso. Estes temas são sobre uma influência extra-terrestre considerável nos assuntos humanos, uma batalha entre civilizações extra-terrestres pela supremacia, e uma catástrofe na Terra e através do Sistema Solar causada por um “corpo estranho” de algum tipo passando através do sistema solar. Eu sinto que tais temas estão conectados, e que a conexão é a Consciência Luciférica. É uma Consciência Coletiva, a totalidade de todas as mentes – humanas e extra-terrestres – pensando dentro desta faixa de frequência extremamente negativa. Enquanto não é possível para uma pessoa ou grupo desestabilizar um sistema planetário com os seus pensamentos isolados, é certamente possível (sob meu ponto de vista, de qualquer forma) para uma consciência coletiva multi-dimensional fazer isto. Como tudo é criado pelo pensamento e toda a matéria está subordinada ao pensamento, todos os eventos físicos são o resultado do pensamento ou pensamentos de algum tipo afetando a matéria. Tudo é. O que os cientistas estão fazendo quando eles investigam as “leis” da física e da matéria é externar equações que descrevem o poder e o potencial do pensamento, a maior parte do qual estes cientistas não perceberam até agora. Todos estes eventos que causaram transtornos no Sistema Solar ocorreram nos confins da prisão vibratória, criada pelos representantes da Consciência Luciférica. Esta consciência manipula, através de qualquer forma de vida , humana ou extra-terrestre, que está operando dentro de sua faixa vibratória. A Consciência Luciférica é um padrão de pensamento extremamente negativo, ou faixa de formas-pensamento, e qualquer um cujas atitudes estejam dentro desta faixa podem ser capturados por esta Consciência e se tornarem assim um veículo para a Sua vontade. É o mesmo principio de sintonizar um rádio em uma estação em particular. Quando a Consciência Luciférica se conecta com a consciência de alguém, Esta, como efeito desta conexão, se torna o seu “Controle de Missão”, o seu guia. Se nossa intenção permanecer amável e positiva, esta Consciência não pode nos afetar diretamente por causa de nossos campos de energia, nossa menteemoção-espírito estarão vibrando dentro de uma faixa muito mais elevada do que a banda de frequência Luciférica. Não existe ressonância estabelecida. A “transmissão” Luciférica não é recebida por uma consciência sintonizada a uma frequência diferente, do mesmo modo que um receiver de rádio apenas sintoniza a estação que esteja dentro da banda de frequência para a qual está sintonizado, em um dado momento. Eu sinto que civilização que chamamos de Atlantis foi uma tentativa – pelo que eu chamo (no The Robot`s Rebellion ) de “voluntários” e o “Os Mensageiros do Amanhecer” chama de “A Família de Luz” e os “Rompedores de Sistemas” – de romper a fortaleza vibratória, a vibração de bloqueio. Estes voluntários eram em sua maioria do fluxo de consciência mais positivo, na Quarta Dimensão. Foi um influxo de seres na prisão, a caixa, tentando mudar a vibração da Terra e romper a frequência de controle. Foi, por um certo período de tempo, um sucesso parcial, mas a Atlântida se tornou um lugar extremamente negativo sob a influência se originando do fluxo Luciférico, e esta civilização sofreu um fim violento. Nós, a geraçào de hoje, agora temos a oportunidade de fazer o que a civilização de Atlantis não poderia fazer: romper a vibração de bloqueio e permitir a humanidade retornar à Totalidade e Unidade, para se reconectar com nosso pleno potencial. É uma oportunidade que iremos agarrar, e o faremos pacificamente. Não com força física, mas com amor. Eu quero contar esta história o mais simples possível, sem me perder em complexidades. Eu irei assim usar alguns termos simplistas para os dois principais fluxos de pensamento, que buscam futuros um tanto que diferentes para o planeta Terra. Os Guardas da Prisão, como eu os irei chamar, é um nome simbólico para a Consciência da Quarta Dimensão que tomou o planeta e desconectou a humanidade, vibracionalmente e geneticamente, de nosso pleno potencial e conhecimento mais elevado. Eu não desejo apresentar este cenário de modo simplista como um mero “luz versus trevas” , “bem versus mal” porque todos somos parte do mesmo todo, de qualquer modo, e todos somos parte da mesma consciência una que chamamos de “deus” ou “criação”. Nós todos temos uma polaridade positiva e negativa, a qual estamos tentando equilibrar. Mas em diferentes pontos de nossa evolução nós todos temos diferentes atitudes, e é a interação destes vários padrões de pensamento, positivos e negativos, que determinam as experiências que aceleram a evolução. O outro fluxo de pensamento é representado por aquelas entidades e fluxos de consciência que desejam romper as limitações e desconexões impostas à humanidade e à Terra, e restaurar a liberdade de pensamento e o pleno potencial. Eu irei chamar este fluxo de consciência de “Luz” ou vibração de “Amor”. Um outro ponto para se fazer a respeito deste sequestro vibratório é sobre a natureza do “alimento” e alimentação. Neste nível físico nossos corpos precisam de alimento físico para sustentá-los. Mas em outras frequências de realidade nos reinos não-físicos de consciência, o alimento é energia pura. A maior quantidade de energia de mesma vibração que possa ser criada, maior a refeição, se você preferir. A energia que a Consciência Guarda de Prisão/Luciférica absorve e obtém seu poder a partir desta é a energia negativa. Quanto mais desta energia negativa possa ser criada, mais poderosa pode se tornar. E mais descontrolada também, é claro. Emoções como o medo, culpa, e raiva podem, se não equilibradas por emoções positivas, produzir vastos suprimentos de energia negativa. Uma guerra se torna um banquete. Nós estamos gerando energia todo o tempo, e os psiquicamente sensitivos podem sentir e ver esta energia. De fato, todos nós podemos, embora a maioria das pessoas não compreenda isso. Se a humanidade puder ser manipulada para ficar cheia de medo, culpa e raiva, a “caixa” vibratória na qual vivemos se torna uma linha de produção de energia negativa. Para os Guardas da Prisão, o almoço está servido! É interessante que as estórias atuais sobre os extraterrestres negativos presentes de modo amplo sobre a Terra falam deles como vivendo a partir das emoções humanas negativas, e visando estimular eventos e circunstâncias nas quais mais extrema energia negativa possa ser criada. Eu acredito que isto é correto, e é um motivo chave porque a consciência extra-terrestre deste fluxo, os Guardas da Prisão, trabalhou através das mentes humanas para estimular os horrores da história , incluindo os dias de hoje. Estes eventos não são o resultado da “má” natureza humana. Eles são fabricados através da manipulação da natureza humana, e o seu senso de realidade. É bem provável também que os sacrifícios de animais e humanos para “os deuses” ( que abundam através da história e nas culturas de todo o mundo) também foram executados para servir às necessidades dos extra-terrestres para tal energia, e talvez por algumas partes do corpo humano. Os Aztecas da América central, que sacrificaram um número incontável de pessoas para “os deuses” , eram apenas um exemplo desta influência. Felizmente, a maioria dos extra-terrestres não são deste padrão de mentalidade extremamente negativa; um grupo expressivo de civilizações extra-terrestres positivas estão em atividade hoje em vários comprimentos de onda ao redor deste planeta para facilitar a transformação espiritual até a liberdade, que começou neste período. Eles estão aqui para nos ajudar. Após a introdução da frequência de bloqueio, quando as pessoas morriam e as suas consciências deixavam o corpo físico, a maioria não podia escapar além das frequências não-físicas que estavam contidas dentro da prisão vibratória. Mesmo quando não em corpos físicos, eles continuavam a ficar desconectados de suas consciências mais elevadas, de seus Eus Superiores, como nós chamamos – estas consciências ficavam presas na Terceira Dimensão. Assim, começou o processo de incarnação e reencarnação em corpos terrestres, conforme os seres tentavam dar continuidade às suas evoluções dentro de uma prisão que eles mesmos nem compreendiam que é uma prisão. Os “deuses” que supervisionaram a prisão eram percebidos como sendo “O Deus”. Muitas pessoas ficaram tão desiquilibradas e presas a certos padrões de pensamento e atitudes que elas escolheram reencarnar nas mesmas situações, lugares e raças. Conforme elas repetiam as velhas respostas, vida Terrestre após vida Terrestre, elas se tornaram mais e mais desiquilibradas. Outros, de maior compreensão, usaram suas encarnações como um veículo para obter experiência e evolução. Nossa consciência é uma série de campos de energia magnética inter-conectados, e maior nossa compreensão e abertura mental, mais rápido estes campos de energia vibram. Após o fechamento da porta da prisão, aqueles presos dentro foram encorajados e manipulados para bloquearem as suas mentes e este processo ainda ocorre hoje, é claro. Tudo o que os extra-terrestres positivos podem fazer é nos dar oportunidades de abrir nossas mentes e nos elevar vibracionalmente para nos reconectar com nossa essência infinita. Isto é o que eles estão tentando fazer com fenômenos como os “Circulos nas Plantações” (Crop Circles). É bem simples realmente. Os extra-terrestres positivos da Quarta Dimensão (e outras mais elevadas) estão tentando abrir nossas mentes e corações e os Ets negativos estão tentando manter nossas mentes e corações bloqueados. Nossas mentes não podem ser abertas pelos extra-terrestres apenas pousando nos jardins da Casa Branca. Isto não iria abrir a mente coletiva humana: isto iria “explodi-la”! Olhe o pânico coletivo das massas em 1938, quando Orson Welles apresentou seu show de rádio “Guerra dos Mundos”, que fingiu ser uma transmissão ao vivo sobre um pouso de extra-terrestres. A mente é como um músculo: quanto mais você a usar, melhor ela funciona e maior se torna. Assim, nos são dadas pistas que reforçam nossa consciência e compreensão e disparam as memórias que mantemos nos níveis mais profundos de nossa consciência. Os Ets negativos, em contraste, desejam ocultar de nós qualquer informação que nos estimularia intelectualmente e espiritualmente. Poucas pessoas através da história foram capazes de abrir suas mentes e expandir suas consciências ao ponto de elevar sua taxa vibratória além daquela taxa vibratória da prisão, e assim reunir consigo mesmas de modo pleno, e com o resto da Criação. A este processo foi dado o nome de Ascensão – saindo da prisão – e este processo está ilustrado nas palavras atribuidas a Y`shua e figuras similares através da história: “Eu e meu Pai somos Um”. Nós vemos muitas dessas pessoas nos livros de história. Eles foram capazes de elevar suas consciências enquanto encarnados, para se conectar com frequências fora da prisão , e assim compreender a natureza da situação difícil em que a humanidade se encontra. Eles foram ridicularizados e condenados porque eles estavam falando a partir de um conhecimento acessado a partir de níveis fora da vibração de bloqueio, enquanto a maioria das pessoas para as quais eles estavam falando poderiam conceber apenas o mundo que eles conheciam e viam ao seu redor. Eles não podiam se lembrar de nenhum outro mundo. Nós retornamos para o tema central do livro: criando nossa própria realidade. A consciência dos Guardas de Prisão conhece tudo a respeito deste processo. Nossa realidade fisica é a criação dos pensamentos aos quais nos apegamos, passados e presentes. Estes pensamentos criam um padrão dentro de nós que é então lançado ao nosso redor na forma de uma capa ou aura magnética. Este envoltório atrai para nós uma realidade física em termos de pessoas, lugares e eventos que refletem exatamente nosso padrão interno, como nós enxergamos a nós mesmos. A chave para esta realidade é o pensamento. Se você puder manipular os pensamentos e visões de si mesmos de outras pessoas, você estará criando a realidade daquela pessoa, e, como resultado, sua experiência fisica. Mais do que sito, as pessoas geralmente passam para seus filhos grandes quantidades de suas próprias visões e crenças, assim manipulando – geralmente com as melhores intenções – como as crianças enxergam a si mesmas e os seus potenciais. Isto afeta o sentido de Self da criança e cria a sua correspondente realidade física. Em resumo, uma vez que você puder manipular os pensamentos de uma geração, se torna mais fácil impor sua vontade nas gerações futuras, porque agora você tem os pais programados e os “lideres” inconscientemente trabalhando ao seu favor. Você verá através da historia revelada neste livro como a fundaçào da manipulação global é a manipulação da mente humana individual e de sua visão de si e do mundo. A Conspiração Global (com a Consciência Guarda da Prisão no topo da pirâmide) é uma conspiração para manipular o sentido de Self da raça humana e, em assim o fazendo, a criação consequente de sua realidade física. Como eu digo, a mentalidade de vitima cria a realidade de vítima. Hoje nós temos um planeta repleto de pessoas que foram encorajadas a pensar a respeito de si mesmas como vítimas, logo elas são vítimas. O que ocorreu através deste período de prisão global é um reflexo do que está ocorrendo dentro da mente humana coletiva. Nós coletivamente atraímos esta experiência para nós. Nós criamos esta realidade, assim como a esposa machucada, sem sentido algum de auto-amor e auto-valor subconscientemente atrai para si a punição que ela acredita que merece. A mulher em tal estado mental irá manifestar seu sentido de si atraindo magneticamente o campo de energia de um homem que deseja punir uma outra pessoa. Da mesma forma, a falta de amor-próprio e auto-valor da mente humana coletiva atraiu a Consciência Luciférica/Guarda de Prisão para fazer o mesmo. Se não houvesse um desequilíbrio dentro da mente humana coletiva que se relaciona com esta experiência que estamos passando, nós não teríamos criado esta experiência. O problema e a solução começa e termina com o Self. Se todos nós encontrarmos amor para com nós mesmos, esta é a realidade que iremos criar para nós mesmos, e, juntos, esta é a realidade que a mente coletiva irá criar. Quando nós fazemos isto, a Consciência Luciférica não irá mais nos afetar, porque nós não iremos mais atrair as experiências que esta Consciência propicia. Quando vista a partir dos níveis mais elevados de compreensão, a Consciência Luciférica, horrível como possa parecer no físico “aqui e agora”, é de fato uma experiência que criamos como um espelho para nós mesmos encararmos os desequilíbrios coletivos dentro da mente humana, e , ao fazer isto, removê-los. Se nós enxergarmos esta Consciência desta forma, esta se tornará uma experiência positiva pelo menos nos resultados obtidos.
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Gabriel C.N (Frater Siva)
20 de out. de 2017
In Gnose
A gnose atua sempre como uma subcorrente em relação ao pensamento hegemônico. Ela é o que se mantém oculto, no pólo dialético do ocultar-revelando e do revelar-ocultando, exigindo, desse modo, uma análise hermenêutica para o entendimento de seus pressupostos. Representa, assim, do ponto de vista da compreensão do homem e do mundo, a contracultura e as heresias em cada época, e possivelmente a semente do novo, do que está por vir. A emergência de uma atitude gnóstica ocorre em relação às questões não respondidas, pelo paradigma hegemônico, e à perda do sentido da vida, com o desmoronamento dos valores, das culturas e instituições. Quando o paradigma já não é mais um referencial operante, quando se carecem de novos pressupostos e novas idéias; então, retoma-se o processo de conscientização para a subida em uma oitava superior, da qual o mito de Prometeu é uma metáfora. A gnose pode manifestar-se na religião, na filosofia e na política (o mito do salvador da pátria = Hitler). A missão gnóstica é a de revelar o saber oculto, substituindo as trevas pela luz que amplie os níveis de consciência da humanidade. Foram gnoses religiosas: as de Alexandria, o cristianismo, o luteranismo, na atualidade os Brahma Kumaris etc. Nas gnoses filosóficas podem-se incluir o positivismo, o paradigma emergente, os estóicos, Hegel (e o Espírito alienado), Marx (e a dialética de exclusão entre opressores e oprimidos), Nietzshe (com a proclamação da morte de Deuse suas críticas ao racionalismo e ao cristianismo), Heidegger (e o Dasein), Jung (com seus arquétipos do inconsciente coletivo). Entre as gnoses políticas, o marxismo (em suas aplicações à praxis), Bakunin, Lênin, Sorel e o princípio do poder, o fascismo, enfim todas as “mystiques politiques” ou as “religiões políticas” etc. O pressuposto metafísico da gnose institui o que está em cima como o que está embaixo; o que está dentro, como o que está fora: o microcosmo refletindo o macrocosmo, consoante a fórmula do CORPUS HERMETICUM. Trata-se, então, de estabelecer as correlações e analogias entre as duas realidades que, na verdade, expressam a mesma essência. Do ponto de vista religioso, duas concepções se defrontam com dinâmicas bem diferentes: a religião como religare e como relegere - a primeira caracterizando o aspecto salvador da religião pela fé; a segunda, tentando promover a busca e o encontro com Deus, pelo conhecimento. Trata-se, nesta, do esforço libertador do autoconhecimento; naquela, do messianismo pela salvação coletiva através da fé. Confrontam-se, assim, as religiões oficiais e até de Estado e as religiões de mistérios, de sentido iniciático (os mistérios eleusinos, dionisíacos, órficos, na Grécia; o mitraico, adotado depois pelos militares de Roma; o culto praticado por escravos, o cristianismo em sua origem, o gênero apocalíptico, o maniqueísmo e outras). Para o gnóstico não há questão proibida, tema tabu ou dogma, menos ainda a verdade revelada através de profetas ou oráculos. Assim, uma característica da gnose religiosa é a eliminação do intermediário autorizado (padre, ministro, pastor...) e a tentativa da experiência direta e, portanto, mística, de Deus. O pressuposto é o da imanência de Deus, habitando na alma humana, sendo dela o mais importante parceiro. Na verdade o gnóstico já não é mais o buscador, aquele que está à procura das respostas: Ele já tem as respostas. Cristo disse: “Conhecei a verdade e Ela vos libertará!” Os gregos proclamavam: “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás a Deus”. A dicotomia entre essas duas concepções se concretizava, principalmente, pela existência de religiões oficiais ou de Estado versus as religiões de mistérios e o ritos de iniciação. Na verdade, a gnose é uma vivência mais que um simples conhecimento intelectual. A grande questão, pois, colocada à indagação e ao coração do homem é a da origem da dor e do sofrimento do mundo. O próprio abandono do termo grego kosmos - que significa beleza - substituído pelo termo latino mundo, que era o buraco onde se jogavam os detritos na antiga Roma, é um poderoso indicador da radical mudança que se operara no inconsciente coletivo, na passagem do mundo pagão para o mundo cristão. O cristianismo fundou toda uma ética na base da dualidade entre corpo e alma, matéria e espírito, imanência e transcendência, anulando qualquer valor aos termos iniciais dos pares de opostos, tornando unilateral o desenvolvimento do espírito humano e, como adverte Jung, em certo sentido reprimiu seu lado sombrio, projetando-o em forças metafísicas, representantes do Mal. E a queixa dos filhos de Raquel encontra eco em suas lamentações: “Quem nos jogou nas trevas” “Quem éramos nós?” “Onde estávamos?” “De onde fomos expulsos?” “Aonde nos precipitamos?” “De que temos de nos livrar para o retorno à nossa morada?” Estas são as eternas questões que todos os gnósticos se colocam, em qualquer época histórica, em qualquer latitude do Planeta. E a resposta/explicação também é sempre a mesma: a verdadeira vida não é deste mundo, pertence aos mundos siderais - ao Paraíso, ao Cosmos, ao Nirvana, ao WU-CHI (não-sopro, vazio) etc. O mundo em que vivemos não passa de uma prisão para o espírito que vive o sentimento de ter sido expulso, de que está alienado, mas que experiencia a dialética dolorosa de querer fugir ao mundo e, ao mesmo tempo, dele tem medo de liberar-se. Essa angústia ou leva o Homem ao desespero niilista, daquele que perdeu o contato com suas fontes superiores, ou força o caminho na busca do mito pessoal, daquele significado que torna toda vida digna de ser vivida e todo homem merecedor do respeito devido a seu ser consciente. Inerente à essa última postura, coloca-se o mito da SALVAÇÃO, quer pelo Divino Mediador - Jesus, o Cristo - quer pela fé no encontro direto entre o Deus Transcendente e o Deus Imanente, a centelha de que todo homem é portador, e que estabelece o trânsito entre a dimensão temporal de nossa consciência corpórea e a eternidade, a dimensão própria do espírito. As etapas da SALVAÇÃO passam por dois tipos de atitudes opostas: aquelas que se refugiam em práticas mágicas, revelando a crença egóica da possibilidade da interferência do Homem no Drama Cósmico; e aquelas que se referem ao êxtase místico, onde o abandono total do ego (o ascetismo), permite que o Self se manifeste, ativando a imago Dei, presente no recôndito da alma humana. Trata-se, portanto, de construir uma nova imagem do Homem...  Da mesma forma, do liberalismo ao indiferentismo ou ao ascetismo, a questão é sempre a de matar o homem velho, o mundo velho, de abandonar as velhas crenças e estruturas para se fazer nascer o homem novo, o mundo novo, perfazendo o caminho da agnóia (ou ignorância) à gnose (ou conhecimento). Este é o caminho da verdadeira SALVAÇÃO. Há, no entanto, pontos de vista divergentes, que não admitem a possibilidade da salvação, como os de Mani, concebendo uma luta cósmica infindável entre as forças da luz e das trevas, do bem e do mal, consagrando de vez um dualismo que até hoje se faz presente. Como já dissemos, para o gnóstico não há pergunta proibida, não há tema tabu ou dogma, quando a civilização está em crise e o paradigma já não é mais um referencial. Nesses momentos surgirão vozes que falarão no deserto, mas que de qualquer forma indicarão o novo caminho e a boa nova. Assim foi com o ramo cristão do judaísmo, assim será na Nova Era que se avizinha, sedenta de novas sínteses, que derrubem os muros da incompreensão e coloquem as pontes da fraternidade, do amor e da paz. Até porque o século XXI será espiritual ou não será... Urge um novo nível de consciência, a partir desse processo de conscientização individual e coletivo, que represente uma nova vinda de Prometeu com o fogo revivido do céu. Assim, a melhor postura de análise é a gnóstica, pois ela não se fecha em nenhum conhecimento, ou tradição; pelo contrário, busca sempre a revelação nas oitavas superiores, pois não se deixa levar pelas aparências do momento, nem pelas limitações pessoais. Lá onde o UM impera, o ensinamento flui sem reservas para todo aquele que ousar ouvir o coração do Eterno. II - A GNOSE COMO ATITUDE ANTE A VIDA Gnose, em grego, significa conhecimento e seu estudo como epistemologia ou teoria do conhecimento integra o campo da filosofia na atualidade. No presente texto, aludimos a uma concepção específica da gnose, cujas características passamos a enunciar. O conhecimento ou a gnose surge como atitude ante a vida todas as vezes em que se carecem de novas estruturas intelectuais para compreender certas realidades. Quando novas questões são colocadas e novas respostas se tornam urgentes, homens e mulheres tentam a ultrapassagem do já constituído para instituir o novo mais abrangente, mais condizente. Tanto movimentos espirituais, como reações de massa, podem significar que se está clamando por uma nova subida do nível de consciência coletiva, o que poderá ser constelado em um homem ou em grupo que afine seus ideais de vida, seus sonhos comuns. E por que a atitude gnóstica tem este sabor de heresia (etimologicamente = aquele que pode escolher) e a de Alexandria foi assim efetivamente considerada? A resposta é simples, porque homens e mulheres, que ousam pensar e fazer de sua consciência o tribunal em que - como lembra Jung - se é ao mesmo tempo réu e juiz, tornam-se ameaça à ordem e ao poder constituído. Do ponto de vista individual, quando se perde o sentido da vida, quando ruem os valores da moral convencional, quando as instituições já não mais atendem a seus objetivos, estabelece-se a busca. O mito da busca é a decorrência necessária do desconforto que sente o gnóstico diante da perda do paraíso pela queda ou exílio. E essa busca não tem apenas o sentido transcendente do misticismo religioso, ela também se manifesta no plano da matéria, como procura de um significado e de um entendimento para o Mal e para a Injustiça. Mas não se trata apenas de novos referenciais teóricos: a gnose é sobretudo uma vivência, uma prática. O que caracteriza a vivência gnóstica é a percepção do mundo como algo estranho, sendo o homem um errante, à procura do retorno à sua verdadeira morada. Este é o sentido profundo da palavra ética em sua origem grega: hthos, isto é, a morada do homem. A gnose como atitude ante a vida deve ser utilizada não só em situações pessoais, mas em quaisquer eventos à nossa volta. Sem dúvida uma questão instigante é saber se, em vez de ter prevalecido os cânones da Igreja Romana, o gnosticismo tivesse sobrevivido. De que forma isto teria afetado a cristandade e o Ocidente em geral?... III - DA GNOSE AO GNOSTICISMO: A gnose pode manifestar-se de modos diferentes, segundo a época em que emerge e as circunstâncias que lhe dão origem e significância. Assim, pode-se falar em gnoses pré-cristãs e pós-cristãs; em gnoses ascendentes e descendentes, intelectualistas ou pseudo-gnoses. Pensadores como Goethe, Marx, Nietzsche, Heidegger estruturaram sistemas gnósticos, tanto quanto Blavatski e Rudolf Steiner. Como sistema filosófico ou político, o gnosticimo aparece todas as vezes em que as circunstâncias retratam o esgotamento de uma dada situação. Na história, os essênios entre os judeus, movimentos neo-pagãos, em Alexandria, novos mitos e até religiões políticas, a partir principalmente do Renascimento, surgiram, quer como parte do fenômeno das heresias, quer como novas interpretações da história do espírito humano. Hoeller mostra que os essênios representavam, de fato, um judaísmo pré-cristão de caráter gnóstico, organizados em comunidades espalhadas, a partir da sede em Qumram, abarcando o Egito - Alexandria, portanto - toda a Judéia, atingindo Roma e a Ásia Menor. Tal organização era a matriz perfeita para abrigar o novo credo que se formava, sob a liderança de Jesus, provavelmente, o Mestre da Retidão, de que os essênios falavam (1990:47). Para maiores detalhes consultar OS MANUSCRITOS DO MAR MORTO, de Laperrousaz, s/d. A gnose, como gnosticismo cristão, ocorreu entre o séculos II a V d.C. Como maniqueismo, ela se revela em todas as visões de mundo que promovem o embate entre as forças da luz e a das trevas, entre o Bem e o Mal, em seu sentido metafísico e absoluto. Como alquimia, na Idade Média européia, debruçou-se sobre uma tarefa que era verdadeira reviravolta de 180o graus, em relação à visão cristã oficial: não era mais Deus a salvar o homem de seus pecados, mas o homem a resgatar Deus do abraço mortal com a matéria, através da Magna Opus. Como kaballah, a gnose era um conhecimento reservado a poucos iniciados nos mistérios da língua hebraica e de seus símbolos revelados metaforicamente no Antigo Testamento. Constitui seu aspecto místico. É bem verdade que houve diversas manifestações de gnose, tornando difícil falar desse movimento como uma unidade. Podemos perceber uma gnose mágica associada ao nome de Simão, o Mago, que se fazia acompanhar de uma prostituta que acreditava ser a encarnação da divina Helena, de Tróia (citado nos ATOS DOS APÓSTOLOS, no NOVO TESTAMENTO); ao lado da gnose mística e de práticas pneumáticas ou mediúnicas (hoje campo de estudos da parapsicologia). Várias seitas iniciáticas se constituem em outras tantas gnoses, a saber: o templarismo, o catarismo, a maçonaria, o rosacrucianismo, a teosofia, a antroposofia etc. Todas entendem a gnose como auto-iluminação. No presente texto, nosso interesse central é o sistema filosófico que se expandiu em Alexandria - a cidade, segundo Jung, em que o Oriente e o Ocidente se encontram - conhecido como a gnose de Alexandria, movimento carismático dos primeiros tempos do cristianismo. Nela coexistiam alguns tipos de gnose: a gnose mágica ou mística, a filosófica; a ofita ou naassena; a ascética ou liberal. A gnose ofita ou naassena, com seus adoradores da serpente (vide a serpente como símbolo do Cristo, citado em JUNG, C.G. SÍMBOLOS DA TRANSFORMAÇÃO, 1989), considera-a o divino canal pelo qual a consciência manifestou-se ao Homem; ao lado de vertentes ascéticas e de moral rígida, celibatárias, com alimentação especial etc. (como a de Marcião) e liberais, em que os excessos eram permitidos, no pressuposto de que o que quer que acontecesse ao corpo não poderia, de forma alguma, afetar a alma. IV - A GNOSE DE ALEXANDRIA: Os principais representantes da gnose de Alexandria (séc. II a V d.C.) são Valentino, Basilides, Carpócrates e Marcião.. “Quem nos jogou nas trevas?” A grande questão, pois, colocada à indagação e ao coração do homem é a da origem da dor e do sofrimento do mundo. A resposta era dada mediante inspirações literárias e míticas, das quais destacamos quatro mitos: 1) o mito do paraíso perdido (o inconsciente urobórico); 2) o mito da queda ou da exclusão (a queda angélica e a queda adâmica = paralelo ao conceito grego da hybris X metron = não o mal no sentido ético do termo. O abandono pela família, como início do processo de individuação); 3) o mito da busca (sensação de alienação e de ter sido expulso, o herói ou a alma enfrentando as dificuldades e a aventura da vida); 4) o mito do eterno retorno (o estranhamento e fuga deste mundo - introspecção necessária à individuação), a sensação de ser errante ou estar de passagem; a sensação do déja-vu (teoria da reminiscência de Platão: toda lembrança é uma recordação); a necessidade de retorno à origem e à verdadeira vida dos espaços siderais - Cosmos, Paraíso, Nirvana (o medo da volta). Desse ponto de vista mítico, as almas mais puras guardam a lembrança de sua origem divina e a ela querem retornar. Marcião funda uma seita religiosa, com base em práticas ascéticas e moral rígida, pelo pressuposto de que o corpo devia tornar-se sagrado, por ser o templo do Espírito nele aprisionado. A atitude gnóstica não reconhece um mundo que é uma prisão. O gnosticismo busca o reconhecimento do que éramos, do que fomos, de onde estávamos, de onde fomos expulsos, aonde nos precipitamos e do que temos de nos livrar e renascer pelo impulso salvador do espírito (pneuma): “Não se põe vinho novo em odre velho”...Mito de morte e renascimento...  Que ensinavam estes mestres? Que havia um Deus supremo, increado, que era o máximo de Unidade. Que Deus não havia criado o mundo, mas este havia sido emanado de sua Sophia, segundo um mito gnóstico, através de desdobramentos (emanações) numa série complexa de entidades intermediárias - espíritos inferiores - que terminariam, estes sim, por criar o mundo. Assim, o desprezo dos gnósticos era pelo kosmos do Demiurgo e não pela Natureza, onde Deus habita. Cultivavam, pois, a idéia de um deus imanente (o Anthropos), idéia que foi incorporada pelos alquimistas como a lumen naturae (a luz da Natureza). Na psicologia analítica, representa os instintos e o inconsciente. Cumpria salvar o homem do mundo, que nem era um cosmos, nem criação de Deus, diferençando-se os gnósticos, tanto dos gregos como do judaísmo-cristão sobre a questão da origem do mundo. Teoria da emanação antes que da criação, nela já há um primeiro confronto com o que viria a ser a ortodoxia apostólica e seus pressupostos de crença: DEUS, a CRIAÇÃO e a REVELAÇÃO, através de alguns intermediários autorizados, os primeiros dos quais naturalmente os apóstolos, entre eles os que viriam a compor os evangelhos canônicos. Para Carpócrates as almas humanas seriam anteriores à produção do mundo, tendo vivido, portanto no seio da divindade e experimentado a máxima Unidade (influência da teoria platônica das formas puras). Basilides supõe que as entidades divinas, vivendo no Estereoma celeste, teriam engendrado o primeiro ARCONTE e suas principais entidades (os éons). As principais emanações do Absoluto seriam: Sofia ou o lado feminino e criador de Deus: a sabedoria divina (sophos = Sábio), seu amor e misericórdia como a redentora do homem; o Nous, a inteligência e a sabedoria divina que rege todos os processos do universo; o Logos, isto é, o dizer, o Verbo que, ao nomear, impregna o ente de significação; a Energueia, a energia criadora; a Dynamis, como a força, o movimento universal, a Aletheia, a verdade, a descoberta (fonte do Logos, como princípio constitutivo da coesão e da Vida) e a Phronesis, discernimento e inteligência prática responsável pelo mundo da manifestação. Elas seriam os arcontes ou regentes do mundo, seus primeiros éons. Com a criação do mundo pelo Demiurgo (YALDABAOTH ou JAVÉ), diz a gnose mítica que Sofia, desejosa de conhecer todos os meandros do Pai, cai nos mundos inferiores da matéria, apaixona-se e é por ela abraçada, não podendo mais afastar-se do convívio dos homens, também eles decaídos. Por esse mito - das centelhas de luz (espírito) presas na matéria - se configuraria a possibilidade do Absoluto de, ao contemplar o Abismo, ter se entristecido com o “Não-Ser”, tendo suas lágrimas derramadas se transformado em centelhas de luz que se aprisionaram à realidade física. A alma e o espírito do homem... E o Eterno Deus Altíssimo sonhou ainda por muito tempo. No sonho ele viu o mundo que criou potencialmente, se expressar ciclo cósmico após ciclo cósmico (éons). Quando acordou do sonho, o Altíssimo deu um grande sorriso e, voando como um pássaro, lançou-se no abismo da noite, repartindo-se em milhares de pedaços que cintilavam com tal esplendor espiritual, com tal intensidade, que ...Fez-se a luz! Assim é que cada um de nós é uma partícula desta luz. A gnose mística sustenta ainda que é destino da humanidade descobrir sua unidade divina e reunir-se novamente, retornando ao lugar da queda, ao local onde feminino e masculino eram um só no Absoluto. A lenda ainda conta que para empreender feito de tal envergadura, o ser humano deverá encontrar embaixo, no elemento adâmico, a unidade perdida, para só então retornar ao Paraíso, coagulando-se com as milhares de miríades de si mesmo. Sofia representará assim o arquétipo do amor divino pelos homens, a misericórdia de Deus pela criação, e seu retorno ao mundo divino expressa a exigência da redenção da humanidade. Enquanto aprisionada na matéria perdida entre os homens é a Sophia Achamot, aguardando sua redenção para voltar a ser a companheira de Deus, primícia de suas obras: a divina Sophia Shekiná. Uma variante do mito diz que Deus, para criar o mundo, debruçou-se em uma janela e ficou longo tempo a sonhar. Era noite, o mais denso caos, e a sucessão de imagens passava pelos Pensamentos de Deus. Lá fora o negrume do abismo sem fim contrastava sobremaneira com os Pensamentos do Eterno. No seu sonho, Deus criava Adão, o homem universal à sua imagem refletida. Sonhou também que fez cair Adão em um profundo sono magnético, de modo que Adão adormeceu e o Ser Altíssimo tomou uma das imagens mentais com que este sonhava e revestiu de beleza e forma corporal a sua base. Depois consolidou a essência desse produto da imaginação que tinha extraído de Adão, fazendo dela sua esposa intelectual e lha trouxe. E o Eterno Deus Altíssimo sonhou ainda por muito tempo. No sonho ele viu o mundo que criou potencialmente, se expressar e manifestar. O final da lenda é misteriosa, pois termina com o Homem-Deus frente ao Superior Incógnito, um duplo seu: sua imagem e semelhança. Compare-se com a teoria bíblica das quedas (angelical, de Samael, e humana, de Adão) opondo o problema do livre-arbítrio ao do destino, sem conseguir alcançar a noção de complementaridade entre os princípios, o que seria feito, do outro lado do mundo: na China taoista, com seus pares “yang/yin” e com uma ética que visava aproximar o jen tao (o tao do homem) ao ch’ien tao ( tao do Céu), tendo como modelo as leis naturais e cósmicas... Assim, ao lado do Deus transcendente (ainda que escondido: Júpiter, Javé, Espírito Absoluto, Dialética Materialista), admitiam os gnósticos a imanência de Deus no coração do Homem, ou seja uma nova imagem do Homem, aceitando também que o Homem poderia vir a redimir o espírito, tanto quanto o Homem-Deus viera para redimir o Homem carnal. Nesse sentido - alquímico, por excelência - os gnósticos e depois os alquimistas farão a ponte entre o paganismo e o cristianismo, tanto quanto os essênios serão o elo entre o judaísmo e o cristianismo. Até chegar a Jung e sua contundente crítica ao cristianismo, em especial a relativa à transcendência de Deus, colocada como dogma de fé, e afastando a imagem divina da interioridade humana que, sem ela ressecou no materialismo vigente em nossa época (ver Dourley, J.P. - A DOENÇA QUE SOMOS NÓS, 1987). A ação mítica de Lúcifer ou de Prometeu representa a possibilidade de subida do nível de consciência, graças ao impulso para a salvação que vem do espírito (pneuma) e, sobretudo, ao aspecto divino do feminino em seu afã de conhecer-se: Sofia, Lilith, Eva ou Pandora, por exemplo. Podemos caracterizar, pois, a gnose de Alexandria como uma proposta de:  1) hierarquia entre os indivíduos (o homem hylético, o psíquico, o pneumático) versus ahierarquia eclesiástica, que separava o clero dos fiéis. Como se percebe, tal hierarquia se estabelece, consoante o desenvolvimento espiritual de cada um: os hyléticos, que vivem ao nível da matéria: os psíquicos, que se deixam levar por suas paixões, só se alçam ao anímico eos pneumáticos que alcançam o mundo espiritual propriamente dito. Em cada grau, no entanto,havia perfeita igualdade, sem distinção entre os sexos ou entre fiéis e sacerdotes. Não havia, pois, uma hierarquia eclesiástica no sentido restrito do termo. 2) ausência do intérprete autorizado. 3) uma metafísica das relações entre o Criador e a criatura através de quatro movimentos: a emanação, a criação, a formação e a manifestação. 4) configurar o criador do mundo na figura do demiurgo (responsável pelo mal e pelo sofrimento). Ficam, assim, recusadas as idéias do judaísmo e do maniqueismo sobre o livre- arbítrio ou o destino como origem do mal . 5) partir da idéia de um Deus imanente em complementação à de um Deus transcendente.  6) uma missão do homem redimindo o espírito (Deus), contrária à tradição de um Homem-Deus redimindo o homem carnal. Nesse sentido a Alquimia se revela como continuação do gnosticismo.  7) opor a idéia messiânica de uma salvação coletiva ao esforço libertador do autoconhecimento individual e solitário (A verdade vos libertará...Conhece-te a ti mesmo e conhecerás a Deus...). Obs. O mal para os gnósticos não é apenas uma categoria moral, a hybris grega oposta ao métron, nem deve ser atribuído às quedas luciferina ou adâmica, em função do livre-arbítrio. “À pergunta: por que o homem deseja o mal?” respondem com a idéia de destino, como isca, colocado pelas moiras, entidades que urdiam o destino das coisas, na mitologia grega. V - INFLUÊNCIAS GNÓSTICAS NO PENSAMENTO DE JUNG: Jung encontrou nos gnósticos verdadeiros amigos, que lhe permitiram refazer elos históricos. Vislumbrou ele uma linha de continuidade entre suas descobertas relativas ao inconsciente, principalmente ao inconsciente coletivo - que nos identifica enquanto espécie - e as intuições dos mestres de Alexandria que, a seu modo, mítico ou especulativo, também eles iam ao encontro do inconsciente, ou de sua projeções. Por uns foi acusado de ser gnóstico (a pior das heresias para os cristãos ortodoxos); por outros, de agnóstico (pela recusa de assumir pressupostos metafísicos). Para Stephan Hoeller, Jung foi um gnóstico. Não só por sua atitude ante a vida, trazendo novos conceitos e dimensões para explicar o humano, como pelo fato de que buscou o gnosticismo de Alexandria, nos séc. II a IV, de nossa era, como fundamento para muitas de suas idéias. Para Jung. o processo de individuação permite o autoconhecimento e a autotranscendência. Contudo, Jung é considerado, entre outras razões, como agnóstico, por recusar a fé como fundante da experiência de Deus. E isto fica muito claro, em sua entrevista à BBC de Londres, quando indagado se acreditava em Deus, ele responde: “Eu não creio em: eu sei!”. A obra indiscutivelmente gnóstica de Jung é um pequeno texto, escrito sob a forma de poema-metafórico, intitulado OS SETE SERMÕES AOS MORTOS que ele assina sob o pseudônimo de Basilides, homenagem ao grande filósofo de Alexandria. Esse texto surgiu em circunstâncias estranhas, em uma atmosfera pesada, sentida até por seus filhos, ainda pequenos: campainhas tocando, sem que ninguém estivesse batendo; sonhos perturbadores etc., até que Jung resolveu pegar da pena e começou a escrever...E escreveu sobre a vida e a morte, tal como sentida por um gnóstico... No 1o Sermão, Jung faz uma espécie de cosmogonia, indicando a natureza do elemento primordial, o PLEROMA, segundo a terminologia gnóstica, isto é: o Nada ou Vazio primordial, que paradoxalmente, contém potencialmente Tudo ou a Plenitude. Trata-se de uma dialética de ambigüidade. O conceito de inconsciente coletivo pode ser entendido como o PLEROMA dos gnósticos, em nível psicológico individual. É infinito e incognoscível, é eterno, transcendental, incriado e intemporal. Nele os conteúdos são indiferenciados, e, portanto, incognoscíveis, no entanto, ele é, ao mesmo tempo, a fonte e matriz da consciência e de todos os seus conteúdos. Para Jung, o mundo criado se constitui de emanações e é penetrado pelo Pleroma, assim como um corpo é penetrado de luz. Daí, poder-se falar do Pleroma em nós, como um ponto pequeno e hipotético, no firmamento ilimitado do cosmos. Tudo que é definido e sólido é sujeito à mudança. A criação dos seres é fruto da diferenciação que exige o Principium Individuationis. Nesse Sermão, Jung fala, pois, do princípio de individuação, um dos pilares de sua teoria, e que se constitui na diferenciação a ser feita entre os pares de opostos que emanam do Nada primordial. Tal diferenciação não é, para Jung, apenas uma questão intelectual, mas a necessidade de que cada ser atinja a verdade de sua própria natureza. Para ele, há, assim, uma dialética de implicação mútua entre o Criador e os seres criados, cabendo ao homem realizar a soma de suas potencialidades latentes, integradas no Si-mesmo, sua totalidade transconsciente. A indiferenciação é como a morte, já que os opostos se anulam no Pleroma e, assim, Jung, diferentemente, de certas posições orientais dá grande valor ao trabalho consciente do ego, capaz de diferenciar os opostos. Na verdade, o estado anterior de igualdade é, para Jung, a anulação do indivíduo enquanto tal. Esses representam emanações do Pleroma e se apresentam como syzygias (pares complementares de opostos), significando as qualidades do Pleroma em nós, pois o Pleroma em si é vazio e não tem qualidades. Dessa forma, Jung se apresenta não como um dualista, pois cada um deve transcender o fascínio de cada pólo e guardar a distância de cada um (função transcendente). Jung apoia-se aqui na idéia do conflito de opostos de Heráclito. Diz ele: “Não a vossa mente, mas o vosso ser constitui a diferenciação”. Daí Jung recomendar que cada um de nós deve lutar por realizar sua verdadeira natureza, mantendo o raciocínio sob controle, através da gnose, sem anular as forças da vida. Trata-se de seguir o caminho fáustico, existencial, de viver a vida em sua plenitude. A salvação do homem constitui, pois, em sua libertação dos pares de opostos, das syzygias que, em termos junguianos, se constituem dos aspectos positivos e negativos dos arquétipos. Como, para Jung, o inconsciente é a matriz da consciência, nós não temos os pensamentos, mas eles fluem para nós a partir do Pleroma (função psicológica da intuição) e abrem nossa consciência para a plenitude do Ser. Assim, a verdadeira natureza do homem implica a relação dialética entre a consciência e a inconsciência, entre a moral e o instinto, sendo que nós no Ocidente privilegiamos a consciência, enquanto o Oriente desenvolveu mais seu relacionamento com o inconsciente.  Daí que o desejo de autoconhecimento, da mesma natureza que o desejo por alimento ou por sexo, é o movimento pela transformação, superando as unilateralidades da consciência pela compensação exercida pelo inconsciente. Se vida e liberdade se reconquistam a cada dia, podemos dizer que Jung é um precursor da psicologia existencial. Na verdade, para ele, as teorias são apenas abstrações que nos afastam do mundo concreto e das conexões com nossa criatividade transformadora. Diz ele: É preciso mudar não os conceitos, mas a si mesmo, pondo o pensamento sob o controle do Self.  No 2o Sermão, Jung faz uma espécie de teogonia. Ele fala de Deus, que denomina de Helios (sol) e do demônio. Deus já pertence ao mundo criado, pois se diferencia do Pleroma (é uma qualidade deste), mas é menos definido e diferenciado que a própria criação. Deus é a plenitude efetiva, manifestada do Pleroma; é a criação como atividade. Ele é a potencialidade do bem e do mal. É como a luz das estrelas que nos guiam, enquanto o demônio é o espaço vazio manifestado, que circunda cada uma. Ele é também o vazio efetivo do ser e o mal, como um princípio que atua em nós. O que Deus constrói, o demônio destrói, numa trama eterna de criação e destruição. Na psicologia junguiana, esses dois princípios estariam representados pelos arquétipos, as formas estruturantes de nossa psique e eles só existem se os discernirmos do Pleroma que eles também são. Esse dualismo DEUS-DEMÔNIO (influências zoroastrinas e maniqueistas) só existe no mundo das emanações, como as primeiras manifestações do NADA ou do Pleroma resistindo um ao outro, como opostos ativos, pela atividade de ABRAXAS, o deus incognoscível da atividade real do todo, ou da não-realidade ativa do ser criado. No Pleroma, eles se anulam porque se unificam. Para Jung, a atividade está acima de Deus e do Demônio, pois ABRAXAS, a atividade manifesta do Pleroma, preexiste a ambos e cria os seres diferenciados do Pleroma. Aqui é patente a influência de Goethe em Jung, quando no capítulo V, do Fausto, o poeta alemão diz: No princípio era a ação... Assim, bem e mal não seriam encarados como realidades éticas ou morais (ele critica, pois, o cristianismo por ter reduzido o problema à sua única dimensão moral), mas como forças metafísicas (por sua magnitude titânica), o que explica o célebre antinomianismo (desprezo pelas leis dos homens) por parte dos gnósticos. Enfim, o que está em jogo é o princípio do poder, a persistência e a mutação em todos os seres, pois, para ele, a vida é uma tensão de opostos e o mal é o oposto necessário para que se reconheça o bem (yin/yang como complementares metafísicos). Como um é relativo ao outro, sua origem está no próprio homem. Em suma, o conflito é uma realidade psicológica necessária (Heráclito) ao processo de individuação. O arquétipo correspondente é o dos irmãos inimigos: Caim e Abel, Esaú e Jacó, Osiris e Seth etc. Jung advoga a importância do reconhecimento de Deus na alma, como imago Dei, ou o Self. Desse modo, para ele, os arquétipos são o aspecto divinal da multiplicidade de deuses, são como que emanações divinas, como dito no item IV, sobre a gnose de Alexandria. No 3º Sermão, Jung fala de ABRAXAS, uma espécie de atividade cósmica, igualmente doadora da vida e da morte. Nesse Sermão Jung atinge beleza literária, com suas metáforas, semelhantes às de Goethe, o supremo poeta da língua alemã. ABRAXAS é a vida indefinível (seu nome tem 7 letras ou os sete regentes do mundo ou os raios criativos das esferas planetárias e significa “abir” = touro + “áxis” = pólo, eixo); é a energia psíquica, a atividade do todo, a mãe do bem e do mal, na dialética de ambigüidade em que o indivíduo se vê envolvido em sua ascese às esferas celestiais. É o élan vital, o arauto celestial, o poder supremo que une luz e treva, a energia vibrante e a suprema atividade responsável pelas primeiras manifestações do Pleroma. Nesse sermão, Jung refere-se ao ano cósmico do touro e sua etimologia que, em grego e em hebraico, compõe o número 365 (para os gnósticos eram os diversos céus governados por ABRAXAS), o número de obstáculos psicológicos a serem vencidos, na totalidade do tempo, para a libertação. Trata-se, na verdade, de um eterno-agora (criador/destruidor ou Vishnu X Shiva), ligado à figura de Osiris, do Cristo ressuscitado para os gnósticos, enfim de todos os heróis que triunfaram sobre os regentes guardiães do ego humano (arquétipos ou os planetas, na astrologia, que definem o caráter daqueles que subjugam - Marte, a ira; Vênus, o erotismo, Mercúrio, a ambição, etc.) e sobre o tempo linear ou cíclico a que estavam sujeitos.  Esses regentes representam os poderes obstrutivos que caíram e se tornaram ignorantes e maléficos em camadas cada vez mais inferiores. Eles se opõem à busca e ao retorno às esferas e éons celestiais, a verdadeira fonte para o cumprimento das tarefas, obrigações, purificações e transformações.  Invocado por talismãs e amuletos, ABRAXAS afastava a influência limitadora dos Regentes do Mundo, auxiliando na ascensão a estados transcendentes. Ele é o primeiro dos mistérios. Dos homens, apenas os pneumáticos (espiritualizados) podiam destruir o tempo, libertando-se do ciclo das necessidades (o sansara budista: a roda dos nascimentos). A salvação pela redenção de Jesus é um evento irreproduzível: mas a salvação pela ascese entre os éons é um evento reproduzível, pelo processo de crescimento espiritual. Do ponto de vista psicológico, ABRAXAS representa a união dos opostos, a dualidade complementar entre consciência e inconsciente. É a árvore e suas raízes escuras. É isto e aquilo; e não isto ou aquilo. Assim, a luta pela individuação é a conquista das diferentes regiões do inconsciente por parte da consciência, pela renovação através do Self. O requisito é a libido ou a energia psíquica, a força espiritual titânica, impessoal e amoral, indiferenciada que perpetua a vida da psiqué, incluindo os opostos e não se ligando unilateralmente a um deles. O que importa é a plenitude do ser. Para isso, não basta o conhecimento intelectual, é preciso a sabedoria intuitiva. Trata-se de unir o demiurgo à Sophia. A atitude da consciência em face de ABRAXAS não é a da simples contemplação ou veneração; mas a do temor, da reverência e da prudência. Não se deve resistir a ABRAXAS, porque ele representa o poder da Natureza, a aceitação do inconsciente, a permeabilidade entre a repressão e a servidão, pois na verdade nada acrescentamos nem subtraímos. Em suma, o 3o Sermão nos coloca diante da tarefa de projetarmos nossa alma para fora e para dentro, introjetando o arquétipo de Deus dentro de nós. No 4o Sermão, Jung nos remete às relações entre dois princípios divinos que unem o bem e o mal: Deus-Sol, como bem supremo; o demônio, como o mal supremo. Eles se apresentam como Eros flamejante (a chama que brilha e devora e se apaga: a própria vida em toda a sua violência) e como a Árvore da Vida. O primeiro gerador e doador de vida; o segundo acumula a matéria viva enquanto cresce, estabilizando e construindo a cultura e a civilização. O Homem, em sua escalada espiritual, precisa de ambos os princípios. Eles são arquétipos que opõem a consciência aos instintos. Vida e amor opõem-se mutuamente em sua divindade.  Jung considera um politeísmo (e um polidemonismo) ao referir-se à quaternidade (quatro é o número das dimensões do mundo) dos deuses: o UM = o Deus-Sol, como princípio; o DOIS = Eros que se expande; o TRÊS = a Árvore da vida que dá forma aos seres, preenchendo o espaço com os corpos; e o QUARTO = o demônio, que abre o que está fechado, tudo dissolve e tudo destrói, conduzindo de volta ao nada. Deus é a estrela; o demônio é o espaço vazio por ela ocupado. O Pleroma é o vazio do todo e a unidade de tudo. ABRAXAS é a atividade do todo: o oposto de ABRAXAS é o irreal. Ele também fala de uma multiplicidade de deuses que podem converter-se em UNIDADE, como símbolos e arquétipos; sendo que como deuses se encontram em solidão e separados, enquanto cabe ao Homem o movimento de libertar sua existência pela individuação, à base de uma nova ética. Assim, Jung coloca-se como monoteísta, pois ele acha lastimável que se substitua a unidade de Deus - como união dos opostos - por uma diversidade que significaria a luta entre esses opostos. Indaga ele: “Como podeis ser leais à vossa natureza quando tentais fazer um dos muitos?”. Diz Jung: “O homem é um partícipe da essência dos deuses, ele vem dos deuses e vai para Deus” (o eterno retorno) . Mas acrescenta: há deuses da luz (celestiais que se expandem ao infinito) e deuses das trevas (que diminuem e encolhem infinitamente). E, assim, tem-se um mundo celestial, múltiplo, em expansão (HÉLIO) e um inferno que se contrai, é o espírito da Lua e o servo da Terra. O menor, o mais frio e inerte que a própria terra. Mas esses diferentes deuses são apenas a expansão e a contração ao infinito da mesma energia. Nesse Sermão, Jung usa símbolos como os da sarça ardente e da árvore da vida e procura realçar que os pólos em luta na vida de cada um de nós são, de um lado, o corpo; do outro, o espírito; o sentimento versus o intelecto; o feminino versus o masculino; o instinto versus a civilização; Dioniso versus Apolo; ou o flamejante versus o florescente; a revolução versus a conservação; a guerra versus a paz; a destruição versus a construção. Diante desses opostos, cabe ao homem a tarefa heróica, mística e ética, de centralizar-se em face de cada pólo, verticalizando-se ao imprimir à sua vida um sentido, uma significação através do Self ou da divindade interior: ao mesmo tempo deve horizontalizar-se, ao se colocar em relação com o Outro, buscando conhecê-lo na vida social, assumindo suas responsabilidades em face da nação (como entre os judeus) ou no domínio de uma fé comum (como entre os cristãos). Sendo o caminho, o do autoconhecimento e o da individuação. Não se trata de uma pura e simples volta à Natureza (Rousseau), pois esta pode não ser pacífica e até ser destruidora, colocando-se acima do bem e do mal humanos. Aconselha Jung a segurança, a continuidade, a permanência ao lado da criatividade, da espontaneidade, assegurando tanto as instituições sociais, quanto a criatividade artística individual. Ele alerta contra a trivialidade do cotidiano, das repetições e dos hábitos, que refazem sempre um retorno cíclico às acomodações costumeiras. Jung mostra os pontos positivos do florescente: a autopreservação e a nutrição, a cultura e a civilização que retratam a realidade do coletivo, exigindo tolerância, refreamento do instinto; e seus pontos negativos, como a repressão, propondo, em seu lugar, uma disciplina interior ou uma autodisciplina. No 5o Sermão, Jung fala do Homem e da comunidade, para os cristãos primitivos, a Igreja ou ekklesia (assembléia do eleitorado: homens que se reconhecem como de origem divina). Constituem a oposição entre a espiritualidade (Pleroma, deuses celestiais) e a sexualidade (deuses terrestres); entre o Logos, Apolo e Minerva, de um lado; e Eros, Dioniso, Afrodite, de outro. É um problema energético que exige uma concessão à carne, pois representam demônios super-humanos, mais próximos do homem que dos deuses. Nesse sermão, Jung fala do mito da Grande-Mãe (mater coelestis) e do phallos (pai telúrico), a matéria (hylé). O princípio celestial é feminino; o terrestre é masculino: o primeiro recebe e compreende; o segundo gera e cria. A união desses opostos engendra o Anthropos, o Andrógino, o Espírito, Logos e Sophia. No homem, diz Jung, a sexualidade é mais terrena e a espiritualidade, mais celestial, na direção do maior. Na mulher, a sexualidade é mais celestial e a espiritualidade, mais terrena, na direção do menor. O conflito entre anima e animus beneficia a ambos, embora homem e mulher devam separar seus caminhos espirituais, segundo a natureza da diferenciação, para não se tornarem demônios um para o outro. “Cada um deve dirigir-se ao próprio lugar.” De fato, para Jung, o homem deve separar-se da espiritualidade e também da sexualidade - colocando a necessária distância entre esses dois demônios para não ser vitimado por eles. O homem deve conhecer o que é menor; e a mulher o que é maior. Mesmo que esteja sujeito às leis da sexualidade e da espiritualidade (que são seres superiores e externos a ele), deve buscar apoio na comunidade, porque é fraco e pode ser por eles vitimado. Nós não possuímos esses dois demônios; eles é que nos possuem, e se não nos diferenciarmos, ficaremos sujeitos às suas leis. Eles são causas comuns e perigos graves aos quais não se pode escapar. Por isso, devemos unir-nos em comunidade, compensando nossas fraquezas, ou sob o signo da mãe ou do pai (phallos). Assim, evitaremos sofrimentos e enfermidades, embora a comunidade fragmente e dissolva, pois a diferenciação conduz à solidão.. Na verdade, ensina Jung, a comunidade existe por causa dos deuses que forçam a uma comunhão, e ele mostra que, enquanto a vida em comunidade nos faz crescer em abrangência, a solidão do indivíduo que procura a si mesmo faz crescer em altura e profundidade. O primeiro dá calor, o segundo dá luz. O tema é a tensão entre o individual e o coletivo, entre o masculino que se resolve em profundidade e o feminino que engendra o silêncio (yang/yin). Pois, afinal, é da tensão dos opostos que se gera a energia e seu excedente é necessário à construção da cultura e da civilização, da arte e da estética, da religião etc. É marcante a influência de Heráclito no pensamento de Jung, do princípio de que é da luta dos opostos que nasce a luz. Do ponto de vista psicológico, acha Jung que não se deve ter apego a qualquer dos pólos, nisso consistindo o valor transformativo do conflito.  Simbolicamente, Jung vê a comunidade feminina na cidade-mãe e a masculina na fortaleza-pai. Os opostos, psicologicamente, para Jung, se fundem, ou para produzir algo novo intrapsiquicamente (o andrógino alquímico); ou criam algo novo no campo de força entre eles, as duas pessoas interagindo com autonomia, mas na relação surgindo algo novo entre elas. Eva é a feminilidade psíquica da intuição; Adão é a alma vivente, moroso, animalesco que se conscientiza através de Eva. Esta constatação não deve ser confundida com uma dualidade, em função da consciência diferenciadora, que considere o espiritual como bom e o animal, como mal. Nesse ponto, Jung critica o cristianismo hegemônico que acabou com o valor do conflito, considerando toda concessão à carne como pecado contra o espírito, traduzindo-se em culpa e desesperança. Em conseqüência, surgiu um espiritualismo unilateral ao qual se opôs o Renascimento e, por sua vez, um antropocentrismo unilateral: materialista, trivializando a vida. Ele comenta sobre alternativas orientais - o taoísmo, o tantrismo - opostos que se complementam em luta criativa às premissas unilaterais ocidentais. É claro que Jung critica também a unilateralidade da espiritualidade de algumas seitas orientais, considerando como missão do Ocidente reviver seus próprios mitos, como a alquimia de Toth ou de Hermes. Esse Sermão levanta, enfim, todo o problema das relações entre os sexos, não escapando às questões do feminismo, com suas implicações culturais. Mas o que verdadeiramente importa é a união dos opostos relativos à construção do gênero (masculino/feminino) em cada um de nós.  A realização da androginia compondo 4 fases: 1) a do ego, do sexo ou da nigredo; 2) a do sexo unido à emoção ou da albedo; 3) a do amor romântico, projetado, ou da citredo; 4) a do hieros gamos, a rubedo, a introjeção do Cristo gnóstico ou do 2o Adão (o homem individuado). No 6o Sermão, Jung analisa dois símbolos: o da serpente que corporifica a sexualidade, ou o pensamento do desejo; e o do pássaro branco, que corporifica a espiritualidade ou o desejo do pensamento. Mais uma vez considera o conflito entre sexualidade e espiritualidade, no Anthropos ou no Deus interior.  A serpente é a alma telúrica, mensageira do Pai Telúrico ou do PHALLOS; e o pássaro branco é o mediador entre o Homem e a Mãe Celestial. Interessante notar a inversão que aqui Jung faz, considerando a divindade celestial, feminina; e atribuindo caráter masculino à Terra. Jung fala dos adoradores da serpente (os ofitas) e da kundalini. A serpente é como Mefistófeles a guiar Fausto. Ela representa a sabedoria sagrada dos instintos que resgata o 1o Adão da servidão ao demiurgo. É uma alma semidemoníaca, tem um caráter feminino, associada aos mortos que não passaram ao estado de solidão, e instila temor, inflamando o desejo. Psicologicamente, trata-se de um espírito tirano e atormentador, tentando para a pior espécie de companhia. A serpente desce às profundezas, paralisa e estimula o demônio fálico. Traz pensamentos ardilosos saturados de desejo. Ela nos é útil ao escapar de nosso alcance e, ao persegui-la, ela nos mostra o caminho que, limitados, não poderíamos encontrar. O pássaro branco é a alma semicelestial, casta e solitária; mensageira da MÃE CELESTE que intercede e adverte, embora não possua poderes contra os deuses. É o pensamento efetivo, masculino, é o desejo do pensamento que dá significado à vida, através do conflito. Comanda a solidão e recebe as mensagens dos que alcançaram a perfeição. Para atingir tal significado é preciso a gnose, como autoconhecimento, introspecção e consciência; ligada à pistis (confiança ou fé empírica). É um veículo do Sol. Em sua dialética de oposições, Jung acha necessário incorporar os dois princípios: o pensamento e o desejo. Diz ele: “Cada oposto contém sua polaridade latente que pode emergir pela enantiodromia...O mistério dos opostos não é um problema a ser solucionado, mas uma condição a ser superada pela psiqué como um todo, não apenas pelo intelecto, levando à transformação na cadeia infinita dos opostos polares que formam a estrutura do ser.” Criticando o racionalismo ocidental, Jung adverte para a questão do significado, da gnose como experiência da totalidade ou da inteireza. É um processo de tensão entre opostos e a posição gnóstica é um tipo especial de significado que deve ser vivido. Para Jung, a verdadeira ekklesia é a porção da humanidade que reconhece sua própria origem divina, é a pessoa consciente que busca a comunidade para fortalecer a vontade humana no sentido da individuação ou da solidão. Isso gera a tensão entre o individual e o coletivo, já que o autoconhecimento ou a gnose, para ser atingida, exige a distância em relação ao coletivo que, no entanto, existe duplamente em nós, por via da consciência e do inconsciente. Para o gnóstico, pecar é errar o alvo (etimologia do termo hermatia) e a questão da paz de espírito é apenas uma pausa entre o conflito passado e o conflito iminente. Mas como o conflito é que traz o significado, a gnose é a experiência desses significado, a compensação entre os opostos. Hoeller considera que há diferenças entre a serpente gnóstica e a concepção junguiana dela. A primeira é sábia e sagrada, mensageira de SOPHIA e da consciência, tendo representado esse papel junto a Eva. Para os hindus, a serpente kundalini é um símbolo da individuação humana. Para Jung, ela é um demônio tirânico, com o qual, no entanto, se aprende, pois ensina a gerar-se a si mesmo, numa opus contra naturam, por sermos duais: carne e espírito, a serem transcendidos para se formar um novo Self. Em aramaico, a palavra serpente quer dizer instruir, pelo simbolismo dual do anfíbio, por sua co-inerência de opostos num mesmo ser ou princípio. Comenta Hoeller que, na verdade, a serpente e o pássaro têm a mesma natureza: a feminina e a masculina, formando o Andrógino e fundando a divisão do Anthropos em terrestre e celeste. Enfim, o pássaro branco é o pensamento, o espírito, a transcendência, o princípio salvador. É Hermes, como o deus da revelação, o mediador entre os homens e os deuses, levando-lhes a SOPHIA. O Anthropos hoje é pessoal e humano e deve precaver-se contra o perigo da inflação do ego. No 7o Sermão, Jung fala do ser humano - criador de significados - como o portal por meio do qual penetramos do macrocosmos (o infinito exterior, o mundo dos deuses, dos demônios e das almas) no microcosmos (o infinito interior) e diz que “à imensurável distância cintila solitária uma estrela, no ponto mais alto do céu. Trata-se do único Deus desse solitário ser. É seu mundo, seu Pleroma, sua divindade”. É seu Deus pessoal...Simbolicamente, o pentagrama representaria o microcosmo, e o hexagrama o macrocosmo, representação do mundo das projeções. O homem é o elo, o mediador que promove o equilíbrio entre o micro e o macrocosmos; mas isso ele só fará se, como ABRAXAS, for capaz de dar nascimento a seu próprio mundo, de mudar e transformar-se, operando a opus contra naturam, isto é, superando o mundo natural, criando um mundo de significados, acabando com as projeções ilusórias, libertando-se dos dualismos e de ABRAXAS, conquistando o Self, no retorno a Si-mesmo, unindo o micro e o macrocosmos, mediante a lei da sincronicidade, que traduz a eternidade interior e exterior, pela transgressividade dos arquétipos. A estrela que cintila solitária é o Deus do homem e seu destino; é sua divindade tutelar e seu repouso. O fim da jornada de sua alma, nela reluzem todas as coisas com o brilho de uma grande luz. “A esse Ser, o homem deveria orar”, aumentando a luz da estrela, construindo uma ponte sobre a morte, aumentando a vida no microcosmo.  E só quando conquistado o seu Deus pessoal a ser gnosticamente vivenciado, além da fé e da crença cegas, com a imago Dei em seu coração é que o homem se sentirá interdependente com Deus, promovendo pela gnosis kardia - isto é, pelo “conhecimento do coração” que confere um significado à vida - o mito da redenção mútua e da encarnação contínua de Deus em cada indivíduo da espécie humana. Aí poderá vivenciar o mito do eterno retorno: RUMO AO LAR ENTRE AS ESTRELAS... VI - CONCLUSÃO Jung é um gnóstico, na medida em que vivencia a experiência direta e interior (1914-19) com as imagens arquetípicas: sombra, trevas etc., como o caminho do auto-conhecimento e da individuação. O processo junguiano de individuação é a contrapartida moderna da luta pela aquisição gnóstica do autoconhecimento. Assim, salvar o Homem do mundo é para um gnóstico o que Jung denomina de desidentificação em relação ao Outro exterior e ao Outro interior, inclusive de sua Sombra, já que o Bem e o mal estariam contidos no Pleroma, a realidade indivisa primitiva, indiferenciada, para Jung, o inconsciente de Deus, contendo em potencial o caos e o cosmos. Os Sermões representam a expressão metafórica de uma experiência interna. Assim, alguns paralelos podem ser traçados entre os princípios gnósticos e a psicologia junguiana. São em número de oito: 1- o elemento pneumatológico = Si-mesmo; 2- diálogo consciência/inconsciente, como a tentativa de experiência direta com a realidade arquetípica; 3- processo de individuação como o percurso da alma para retornar à sua verdadeira morada, a seu hthos, pelo processo de autoconhecimento; 4- a aceitação do mal, da dor e do sofrimento como ontologicamente substantes e não apenas como ausência do Bem; 5- a vivência da alienação da consciência para atingir a plenitude; 6- o Pleroma, o Anthropos e o Si-mesmo, como a experiência dos opostos; 7- a plenitude do Si-mesmo como aspiração substitutiva à da santidade de Deus e dos santos; 8- a plenitude e não a perfeição moral como escolhas emocionalmente auto-sustentadas. A teogonia de Jung é a projeção no macrocosmo da psiqué humana e os mitos de criação (cosmogônicos) descrevem o despertar da consciência a partir do inconsciente. Para ele, o Demiurgo é o ego ou o pequeno Si-mesmo. Nossos relacionamentos projetam nossos fracassos e inadequações interiores: é o reino da sombra, o vilão interior. Além disso, ele escolhe Sophia como a mais elevada entre as figuras de anima: Barbelo, Eva, Helena e Maria. Estas são representantes de fases anteriores do processo de autoconhecimento masculino, que é acionado quando a anima, ativada, conduz a alma para dentro do interior psíquico e produz a totalidade indispensável. Para ele, salvar o homem do mundo é um processo de desidentificação em relação ao Outro externo e ao Outro interno. Jung diz mais: mudança sem transformação é um desastre: os elementos naturais apenas mudam, mas não se transformam, por isso é necessário realizar a opus contra naturam, para que haja real transformação e diminuam as projeções, preparando o homem para encarar sua própria luz interior, quando o Self retorna a si-mesmo, dando a quintessência do que foi e do que será. Sobre a questão do mal, Jung pronuncia-se contra a teoria platônica, retomada por Santo Agostinho, de que o mal é a ignorância ou privação do Bem; para ele, o mal existe como pólo antinômico do Bem, atributos que se anulam no Pleroma. Isso ele afirma em seu Primeiro Sermão. Nessa questão, Jung coloca-se contra a teoria agostiniana da privatio boni, de origem platônica. Jung levanta a hipótese da inconsciência de Deus, a partir do caos da indiferenciação ao cosmos, da lei, da ordem e da diferenciação. Para ele, não existem seres irreligiosos, apenas há os que não reconhecem o nível importante do inconsciente, o poder da imaginação e a dialética de compensação que efetiva, por meio dos símbolos, os conteúdos inconscientes. Mas acrescenta ele: a necessidade não é de uma crença e sim de uma experiência religiosa que integra a alma numa totalidade. Deus é para ser vivenciado, pois só o que experimenta está vivo, o que crê está morto. Daí a importância do controle da consciência que enriquece e beneficia a alquimia e a magia do inconsciente em suas projeções. É assim que Jung dá grande importância à subida do nível de consciência, a partir do inconsciente urobórico e indiferenciado. Disso dão conta os mitos luciferinos e prometeicos, bem como os papéis de Lilith e Eva. Na verdade, Jung acha que não somos nós que fazemos as imagens de Deus: “Elas é que se fazem”, constituindo-se a imago Dei num complexo autônomo de grande força e intensidade, arraigado na plenitude do Ser, na psiqué como um todo, cabendo apenas ao ego pessoal confiar nesse poder transcendente, que é o Deus que está na alma, como uma realidade viva, dando-nos o esplendor dos recursos suprapessoais, da criatividade e da auto-renúncia. Tais idéias conduzem diretamente à relatividade da concepção de Deus, sendo a prece apenas o prazer que se extrai da experiência divina, como doação de si-mesmo a seu Deus interior: a gnosis kardia, já mencionada. Por via de conseqüência, o mito da encarnação contínua de Deus nos seres criados e a redenção mútua do homem e de Deus, idéias que Jung retomará na década dos 50, com seu “Resposta a Jó”. No campo da moral, Jung aceita o antinomianismo dos gnósticos (não reconhecimento das leis ditadas pela moral convencional dos homens em sociedade) e propõe a ética da convicção pessoal, ditada pelo núcleo arquetípico da sabedoria interior que cada homem possui. Para ele, a meta da plenitude não deve ser confundida com os ideais da perfeição, pela via da imitação do Cristo. Hoeller acha mesmo que a individuação pode implicar em ir-se contra os critérios estabelecidos pela sociedade, evidenciando um conflito entre a lei e a liberdade do indivíduo, único verdadeiro portador de consciência. (Cf. 1993:155). Como Deus é uma união de opostos no Pleroma, a plenitude do Ser só ocorre no inconsciente coletivo: bem e mal, belo e feio, verdade e erro etc. Daí, a importância da integração da sombra, para compor a totalidade do indivíduo, incluindo seu lado negativo ou rejeitado no processo de individuação. Acompanhando Hartmann e Schopenhauer, Jung concebe Deus como inconsciente, representado pelo caos e sua indiferenciação, tanto no inconsciente, como no cosmos. Resulta, então que a missão do homem é o resgate da diferenciação pela consciência, inclusive pela consciência do mal. A subida do nível de consciência, cujos mitos principais, já apontados, são os de Lúcifer e de Prometeu é a verdadeira missão do homem na terra e o papel do feminino no processo de individuação (Lilith, Eva, Pandora) é reconhecido em diversos mitos de diferentes povos. Jung segue ainda as idéias de um filósofo medieval - Joachim dei Fiori - que falava de uma Era do Pai, uma Era do Filho e uma Era do Espírito Santo. Em seu livro “Resposta a Jó”, Jung retoma essas idéias com seu mito de encarnação contínua de Deus e da redenção mútua do homem e de Deus. Do ponto de vista religioso, aceitam os gnósticos de Alexandria, nesses primeiros séculos da Era de Peixes, a figura de Jesus - o homem perfeito - que encarna o CRISTO, o ungido, o Messias - emanação do Deus perfeito - para a redenção do Homem e da Humanidade. Jung, no entanto, criticará a unilateralidade da concepção cristã, com a ausência da sombra divina, o Leviatã. Ele fala, também, da sombra de Deus e do Cristo, ainda que não aceita oficialmente pelo cânones da Igreja. Ele se refere à figura do Anticristo, que surgiu no fim do primeiro milênio cristão, como uma enantiodromia à perfeição imaculada do Cristo. Aconselha ele que devemos temer a Deus e ensina que a idéia do anticristo é arquetípica, para completar o quatérnio: MAL X BEM; ESPÍRITO X MATÉRIA.. Em suma, a salvação ou redenção do Homem não se faz pela fé, mas pelo conhecimento - GNOSE (do grego = conhecimento). Mais precisamente, pelo autoconhecimento. Coincide assim o esforço gnóstico com o processo de individuação junguiano, a partir dos seguintes pressupostos: 1) - se há um Deus supremo, transcendente; por outro lado, há um Deus imanente, em cada ser humano, que cumpre libertar e contactar, pela experiência direta do divino em nós; 2) - o caminho para isso é o da transformação da alma, cadinho onde as experiências místicas ocorrem, e onde se cumpre (ou não) o casamento alquímico do Rei e da Rainha, do divino e do humano, em nossos corações: é o Caminho da Individuação; 3) - a meta e o propósito da vida são, portanto, o atingimento desse estado de consciência, a partir da inconsciência - da agnoia - anterior, sombra que sustenta o desabrochar da consciência divina no Homem; 4) - o grande pecado da alma é a ignorância (avidya, em sânscrito) que a mantém nas trevas, afastada de sua divina origem. 5) - a possibilidade de se realizar a transmutação da alma é sustentada pelos arquétipos,elementos estruturantes da psiqué, padrões e formas dominantes que organizam o ego,complexo do nível consciente, assim como as demais partes que se confrontam na arena psíquica: a sombra - geralmente identificada pelos aspectos rejeitados, não assimilados que permanecem subliminares na inconsciência; a persona - cuja base arquetípica permite a adaptação ao mundo exterior, de relação, integrando a consciência coletiva no indivíduo etc. 6) - dos arquétipos - do pai, da mãe, do puer, da puella, do senex, do animus, da anima e outros - o principal, é o SELF (Si-mesmo), o que coordena, estrutura e corrige compensatoriamente os desvios das ações conscientes. Representa a imagem de Deus em nossa alma, o Deus interior, o Cristo imanente, objeto constante da busca gnóstica pelo conhecimento e pela devoção. 7) - por último, a relação dual entre matéria e espírito, se é resolvida por alguns gnósticos pela negação da primeira e até por sua tentativa de supressão, por outros, mantido embora o dualismo, a matéria é considerada divina, por ser o Templo que abriga o espírito e, assim, é considerada e respeitada. Alguns gnósticos chegaram ao extremo de supor que nada do que fosse materialmente feito poderia afetar o espírito, razão pela qual permitiam-se até exageros e licenciosidades, condenados pelos demais (Carpócrates). 8) - ABRAXAS é a energia psíquica, a vida criativa que confere significado a partir da ilha da consciência que emerge do inconsciente. O mergulho neste, no entanto, exige o afastamento do espetáculo feérico da vida ativa sustentada por ABRAXAS. Os Sete sermões representam a descida pelo setenário do Pleroma à psiqué humana, a criadora das imagens, sendo o homem o mediador entre as duas eternidades, e a sincronicidade o ponto de encontro entre ambas. Trata-se do encontro entre a física subatômica e a psicologia analítica. É o homem que dá significado através da consciência - reino das avaliações subjetivas - contactando e ativando emocionalmente o inconsciente e, assim, trazendo as imagens arquetípicas à luz da consciência. Sendo os arquétipos psicofísicos ou psicóides, eles se manifestam nos dois planos, o que caracteriza sua transgressividade. O homem, como alquimista e sacerdote dessa nova gnose, é um modelo unitário da realidade com conexões causais e acausais, reconciliando espírito e matéria, na unidade do mundo, na síntese do unus mundus. Vida e espírito se reúnem: o espírito dá o significado, mas ele não é nada sem a vida... Sem dúvida, que a natureza dual da condição humana aconselha o convívio sábio com estas forças instintivas, inconscientes, que deverão ser encaminhadas - pela GNOSE, pelo reconhecimento - à luz da consciência, que delas retirará a necessária energia para a Grande Obra, a saber a transmutação do chumbo em ouro, da matéria bruta em matéria sutil, ultrapassando os sete corpos, os 32 caminhos e as 50 portas - estreitas que sejam - para se chegar à flor de ouro, que jaz escondida no fundo de nossas almas. Achá-la é o desafio diuturno da vida de cada um de nós! No entanto, é preciso precaver-se contra o falso otimismo do poder positivo da mente: é preciso estar sempre de olhos abertos, sabendo introvertê-los, para fugir da sedução de ABRAXAS, encontrando o Deus interior que realiza a própria transformação, como realidade psíquica, que dá significado à vida, engendrando o processo de individuação. BIBLIOGRAFIA 1 - BAIGNET, M., LEIGH, R., e LINCOLN H. - O SANTO GRAAL E A LINHAGEM SAGRADA. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. 2 - DOURLEY, J.P. - A DOENÇA QUE SOMOS NÓS: a crítica de Jung ao cristianismo São Paulo: Paulinas, 1987. 3 - FERRATER MORA, J. DICCIONARIO DE FILOSOFIA. Buenos Aires: Sudamericana, 1958. 4 - HOELLER, S.A. - A GNOSE DE JUNG E OS SETE SERMÕES AOS MORTOS. São Paulo: Cultrix, 1990. 5 - _____________ - JUNG E OS EVANGELHOS PERDIDOS: uma apreciação junguiana sobre os Manuscritos do Mar Morto e a Biblioteca de Nag Hammadi. São Paulo: Cultrix/Pensamento, 1993. 6 - JUNG, C.G. - SÍMBOLOS DA TRANSFORMAÇÃO 7 - LAPERROUSAZ, - OS MANUSCRITOS DO MAR MORTO. São Paulo: Círculo do Livro, s/d. 8 - SCHUON, F. - GNOSIS, lenguaje del Si. Trad. do francês por José Manuel de Rivas. México: Heliópolis, 1993. 9 - VOEGLIN, E. - CIENCIA, POLITICA Y GNOSTICISMO. Madrid: Rialp, 1977. * Livre-Docente e Doutora em Ciências pela UERJ. Pesquisadora da obra de Jung, com livros e artigos publicados.
As Bases Gnósticas do Pensamento de Jung content media
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Gabriel C.N (Frater Siva)
20 de out. de 2017
In Thelema
Um texto de Rodolfo D. Pizzinga Reconhecido como o maior mago de sua época, o irlandês Aleister Crowley, autodenomidado a Besta 666, foi amado por uns e odiado por outros, mas jamais alguém o desprezu. Nasceu em berço de ouro e morreu na miséria, depois de uma trajetória pirotécnica durante a qual afrontou abertamente o Sistema, dando um chute em suas bases, o Cristianismo manipulado pelo Poder Temporal. Com sua mulher Escarlate, seu Tarot elevado ao estado-da-Arte, seus vários livros, seu Aiwass e suas incursões tenebrosas e desassombradas pelos meambros da Magia Sexual, mudou os destinos da mítica O.T.O. (Ordo Templi Orientis) e operou transformações Thelêmicas na Golden Dawn. Foi uma espécie de Salvador Dali do Ocultismo e até hoje influencia esoteristas em todo o mundo INTRODUÇÃO Este trabalho é uma pequena coletânea de alguns pensamentos do Adepto Avançado e Místico-Magista Aleister Crowley (1875-1947) – que não gostava nem da umidade e nem do frio, mas gostava muito de citron pressé – e que asseverou no seu Prefácio da obra John St. John: O Universo da Magick está na mente de um homem; o cenário é apenas Ilusão, mesmo para o pensador. Acredito que para melhor se conhecer o homem Aleister Crowley, uma confissão de sua lavra explique melhor:  Terríveis têm sido os ordálios do Caminho; tenho perdido tudo que possuía e tudo que amava, tal como no Começo, eu ofereci Tudo por Nada sem saber naquela época o significado destas palavras. Eu tenho sofrido muitas e dolorosas coisas às mãos dos elementos e dos planetas; fome, sede, fadiga, doença, ansiedade, perda, todas estas dores e outras tem pesado sobre mim – e vêde! Quando eu contemplo estes anos passados, eu declaro que tudo tem ido muito bem. Pois tão grande é a Recompensa que eu (indigno) obtive, que os Ordálios parecem apenas incidentes, insignificantes a não ser pelo fato de que eles são as Alavancas por intermédio das quais eu movi o Mundo. Mesmo essas pavorosas fases de “secura” e de desespero parecem apenas o necessário período de gestação da Terra após lançada a sementeira. Todos esses “falsos caminhos” de Magick, de Meditação e da Razão não eram falsos nem caminhos: eram degraus sobre o verdadeiro Caminho, da mesma maneira que uma árvore necessita mergulhar suas raízes sob a Terra a fim de poder florir, e em sua estação dar fruto. De maneira que agora eu sei que mesmo em meus meses de absorção em prazeres e afazeres mundanos eu não estou realmente ali, mas estou de pé nos bastidores, preparando o Evento. Neste ensaio, procurei selecionar aquelas passagens de suas obras que, de imediato, falaram ao meu Coração. E muitas falaram! Por outro lado, esta pequena contribuição que ora estou divulgando, nem de longe contempla (porque isto seria impossível) o que de mais importante Aleister deixou escrito, fora, obviamente, o que ele não escreveu e nem divulgou e que, provavelmente, jamais saberemos. Mas, de certa forma e muito modestamente, estou fazendo o que fez Timotky Leary, que afirmou: Acho que estou realizando muito da obra que ele iniciou há mais de cem anos... Vou ajustar o que digitei acima, porque seria exagerado e inteiramente falso manter, da forma que está, o que acabei de escrever (no que concerne a mim): estou, sim, apenas e despretensiosamente, contribuindo para que o pensamento de Aleister possa ser examinado e estudado, hoje, cinqüenta e nove anos depois de sua partida. Só isso. Acredito que, por exemplo, ninguém possa discordar desta sentença: Love is the law, love under will. E também estou convencido de que a Liberdade Interior só poderá ser conquistada por um ato de Vontade. O néscio ficará (sempre?) na escuridão ou, no mínimo, na sombra. Finalmente, como informo sempre que produzo textos desta natureza, tive que fazer algumas edições nos excertos do pensamento do Autor para adaptá-los à esta forma de trabalho. Contudo, por evidente, não adulterei nada, pois isto seria simplesmente uma heresia. Enfim, este trabalho tem duas finalidades básicas: 1ª - penso que para os que conhecem a obra de Aleister, recordar alguns de seus pensamentos será inspirador; e 2ª - para os que não a conhecem, desejo incentivar que leiam os textos originais, pois este resumo ora disponibilizado não pode, em nenhum aspecto, substituir as obras originais. Mas, se em cada fragmento o leitor se detiver por alguns instantes e se dispuser a refletir sobre o seu conteúdo, uma Porta poderá ser aberta. Quem sabe não será a Porta? Século XIX — 14 de Janeiro de 1875: nasce Albert Schweitzer; 31 de Maio de 1875: morre Alphonse Louis Constant, mais conhecido como Éliphas Lèvi; 26 de Julho de 1875: nasce Carl Gustav Jung; 7 de Setembro de 1875: Helena Petrovna Blavatsky funda a Sociedade Teosófica; 12 de Outubro de 1875: nasce Aleister Crowley. Esse ano de 1875 foi mesmo um ano muito interessante. A soma teosófica dos algarismos que compõem o ano é igual a 21 (1 + 8 + 7 + 5). Entre diversas (outras) possibilidades, 21 está associado a 777. O próprio dia do nascimento de Aleister é bastante significativo: 12 de Outubro. 12 + 10 = 22. E 21 + 22 = 43, que se reduz a 7. Estou certo de que Aleister sabia disso tudo. Nesta Via Prestigiosa que escolhemos não existem coincidências!  FRAGMENTOS do PENSAMENTO de ALEISTER CROWLEY Do what thou wilt shall be the whole of the law. [Faze o que tu queres e será toda a lei.]. A Lei é a apoteose da liberdade; mas é também a mais estrita das injunções. Não há lei fora: Faze o que tu queres. Tu não tens direito senão de fazer a tua vontade. Faze aquilo e nenhum outro te dirá não. O Homem tem o direito de viver por sua própria lei; viver da maneira que ele quiser: trabalhar como ele quiser; brincar como ele quiser; descansar como ele quiser; e morrer quando e como ele quiser. Love is the law, love under will. [Amor é a lei, amor sob vontade.]. Enquanto a Vontade é a Lei, a natureza dessa Vontade é Amor. Mas este Amor é como que um subproduto daquela Vontade. Não contradiz nem sobrepuja aquela Vontade. E se, em qualquer crise, uma contradição se erguer, é a Vontade que nos guiará corretamente. A Palavra da Lei é Thelema. ['Thelema' tem origem grega e significa Vontade ou Intenção. 'Thelema' se refere à Doutrina ou Filosofia criada e difundida por Aleister Crowley a partir de 1904 nos moldes propostos pelo 'Liber AL vel Legis' (o Livro da Lei), escrito em apenas três dias na Cidade do Cairo. De acordo com a Filosofia Telêmica, o ser humano está afastado de sua condição divina não pela encarnação, conforme pregava, por exemplo, o Gnosticismo, e sim pela simples não-conscientização desta natureza. Essa falta de consciência, segundo a Doutrina, é mantida por uma série de fatores, dentre os quais podem-se citar o conceito de pecado (enquanto restrição artificial dos impulsos naturais), o egocentrismmo e a entrega à vontade alheia ou aos vícios, que no conceito telêmico referem-se a qualquer atitude que controle a vontade ao invés de ser controlado por ela. Assim, cabe ao ser humano buscar uma profunda autoconsciência[consciente], chegando, por esta Via, ao conhecimento do que foi chamado de Verdadeira Vontade — o objetivo primal da encarnação de um espírito individual. Segundo Aleister, um dos Caminhos desta busca pelo autoconhecimento passa pela experimentação dos próprios limites. Enfim, a Filosofia Telêmica postula que toda existência manifesta surge da interação de Dois Princípios Cósmicos: o Contínuo Espaço-Temporal, infinitamente extenso e perpétuo, e o Princípio da Vida e Sabedoria, atômico e individual. Desta interação, surge o Princípio da Consciência, o qual governa a existência. No Livro da Lei, estes Princípos Divinos são personificados através de Três Divindades egípcias: Nuit – a Deusa do Espaço Infinito – Hadit – a Serpente Alada da Luz – e Hórus – o Deus Solar com Cabeça de Falcão e Senhor do Cosmo.]. O estabelecimento da Lei de Thelema, segundo Aleister, é a única forma de preservar a liberdade individual e de assegurar o futuro da raça. A palavra do Pecado é Restrição. O malígno é sinônimo de falha. A antítese do sistema Magick é representada pelos feiticeiros de baixa classe que se vendem porque são escravos de algum 'diabo', ou melhor dizendo, de algum 'demônio'. Se o experimento for ilógico transformá-se em Magia Negra. Aquelas forças poderosas – cujos nomes (talvez ignorantemente) foram invocadas – são invisíveis, mas podem ser trazidas à tona como um empurrão, e muito poucos têm a força necessária e a energia suficiente para domá-las! Magick é a extensão do Microcosmo no Macrocosmo. O Mago é uma expressão da Vontade do Universo. Pelo amor perfeito, pela fé perfeita e pela confiança perfeita você será inexpugnável. Cada um de nós tem um Universo só dele, mas Ele é o mesmo Universo para cada um, já que inclui todas as experiências possíveis. Isso implica na extensão da consciência para que inclua todas as outras consciências. Todo homem e toda mulher são uma estrela, e cada estrela se move em uma órbita determinada, sem interferência. Existe lugar para todos; é apenas a desordem que causa confusão. Cada um de nós é uma estrela para se mover em sua verdadeira órbita como demarcada pela natureza da nossa posição, pela lei do nosso crescimento e pelo impulso das nossas experiências passadas. Todos os eventos são igualmente lícitos, e cada um necessário na longa jornada para todos nós, em teoria; mas, na prática, somente um ato é lícito para cada um de nós em um dado momento. Portanto, o Dever consiste na determinação em experimentar o evento correto de um momento de consciência para outro. Ó crianças, apareçam sobre as estrelas e tomem seu quinhão de amor! Dividi, somai, multiplicai e compreendei. Não há laço que possa unir o dividido, fora o Amor: tudo mais é uma maldição. A vontade não pode ser duas, mas uma. Cada evento, inclusive a morte, é somente outro acréscimo à nossa experiência, livremente desejada por nós mesmos desde o início e, portanto, também predestinada. Considere o afloramento das ditaduras, somente possíveis quando o crescimento moral está em seus mais primevos estágios. Considere a prevalência dos cultos infantis como o Comunismo e o Fascismo (o Fascismo é como o Comunismo: é desonesto na barganha), o Pacifismo, as Doenças Mentais, o Ocultismo (em quase todas as suas formas) e as religiões sentimentalizadas até o ponto, praticamente, de extinção. Considere a popularidade do cinema, do rádio, da loteria esportiva e das competições de adivinhação — todos mecanismos para acalmar bebês irritadiços e sem nenhuma semente de finalidade em nenhum neles. Considere o esporte, o entusiasmo infantil e a fúria que ele provoca; nações inteiras perturbadas por disputas entre garotos. Considere a guerra e as atrocidades que ocorrem diariamente e que nos deixam impassíveis e dificilmente preocupados. Nós somos crianças. O 'desejo do resultado' arruina nosso trabalho e nos faz ridículos. Não pode haver nenhum resultado. Vontade pura – desaliviada de propósito e livre da ânsia de resultado – é de todo perfeita. Meu número é 11, como todos os seus números que são nossos. A Estrela de Cinco Pontas, com um Círculo no meio: o Círculo é vermelho. Minha cor é negra para o cego; mas o azul e o dourado são vistos pelos videntes. Também tenho uma glória secreta para aqueles que me amam. Na Esfera, Eu Sou em todas as partes o Centro; como Ela – a Circunferência – o Centro não se acha em parte alguma. Eu sou a Chama que arde em todo coração humano e no núcleo de toda estrela. Eu sou a Vida e o doador da vida; no entanto, conhecer-me, é conhecer a Morte [Morte Iniciática]. Para qualquer um, que ainda não alcançou o mínimo desenvolvimento espiritual, pode completar-se totalmente pela auto-gratificação. Se o Poder pergunta: Por quê? — então é um Poder enfraquecido. O que é correto continuará sendo correto; o que é imundo continuará sendo imundo. Em guarda! Em guarda! Segura teu êxtase. Não caia no desvanecimento dos beijos excelentes! Endurece! Levanta! Levanta a cabeça! Não respire tão fundo! Exceda! Morra! [Morra Iniciaticamente!]. O alcance do seu anseio será a fortaleza de sua glória. Aquele que muito vive e deseja a morte será sempre o Rei entre os Reis. Sobre as crianças: a) Cada criança deve desenvolver sua própria individualidade e Vontade, a despeito de ideais estranhos a si; b) Ela é confrontada com tais desafios como natação, escalada e trabalhos domésticos, e deixada livre para resolver de sua própria forma; c) Seu subconsciente é impressionado pela leitura de obras-primas, as quais se permite que se infiltrem em sua mente automaticamente sem pressão seletiva nem pedidos de compreensão consciente; d) Nada é ensinado a não ser pensar por si mesma; e e) Ela é tratada como um ser responsável e independente, encorajada na autoconfiança e respeitada pela auto-afirmação. Cada um de nós tem uma vontade de importância eterna, necessariamente relacionada a tudo que existe, e todos nossos desejos conscientes são máscaras – uma expressão transformada que esconde nossa variedade infinita. A óbvia tarefa prática do mago é descobrir qual é realmente a sua Vontade, para que ele possa fazer a sua Vontade desta forma.  Tu deves:   1) Descobrir qual é a tua Vontade; 2) Fazer a tua Vontade com: a) unidade de propósito; b) desprendimento; e c) paz. O defeito, que é fatalidade, no amor, como toda outra forma de Vontade, é a impureza.Sê prudente e sê silente, discernindo sutilmente e com agudeza a natureza da Vontade dentro de ti, para que não tomes medo por castidade, ou cólera por coragem. A Vontade não foi perdida, se bem que esteja enterrada sob o monturo das repressões de uma vida inteira. Ela persiste vital dentro de ti (não é ela o verdadeiro movimento do teu ente mais íntimo?), e apesar de toda repressão consciente vem à noite, de mansinho, em sonhos e fantasias. Ora ei-La nua e brilhante, ora ei-La vestida em ricos trajes de símbolo e hieróglifo; mas sempre viaja contigo em teu Caminho, pronta a te familiarizar com tua verdadeira natureza, se tu escutares sua Palavra, seu Gesto ou seu Espetáculo de Imagens. Tal como o Pensamento da Mente se interpõe à Alma e impede a manifestação desta no consciente, assim também a grosseira vontade física é a criadora dos sonhos dos homens comuns. E tal como na meditação tu destróis todo pensamento acasalando-o com o seu oposto, assim também tu deves limpar-te por uma completa e perfeita satisfação daquela vontade corporal no Caminho de Castidade e de Santidade. Que cada qual pense como quiser sobre o Universo. Mas, que ninguém tente impor aquele pensamento sobre outrem por qualquer ameaça de punição neste Mundo ou em qualquer outro Mundo. Teu pior inimigo é a inércia da mente. As coisas que os homens mais odeiam são as que os atingem no íntimo. Por isso, eles temem a Luz e perseguem os Portadores de Tochas. A Matemática é como se fosse o derradeiro véu diante da Imagem da Verdade, de forma que não há melhor Caminho do que nossa Santa Qabalah [KBL], que analisa todas as coisas e as reduz a puro Número. E assim, as naturezas das coisas, não mais sendo coloridas e confundidas, podem ser reguladas e formuladas em simplicidade pela operação da pura razão, para teu grande conforto no trabalho da nossa Arte Transcendental, através da qual os muitos se tornam UM. Toda Força age, na devida proporção, sobre todas as coisas com as quais está relacionada. Tudo que existe é santo. Sim, e mais ainda: todo ato é santo, sendo indispensável ao Sacramento Universal. Todas as coisas são Uma. Existem muitas aflições e muitos sofrimentos que redundam dos erros dos homens com respeito à Vontade. Mas não existe nenhum maior do que este: a interferência dos intrometidos. Pois tais intrometidos pretendem conhecer o pensamento de um homem melhor do que ele mesmo, dirigir a Vontade dele com mais sabedoria do que ele e fazer planos para a felicidade dele. E de todos esses, o pior é aquele que se sacrifica para o bem dos seus semelhantes. Quem é tolo a ponto de não fazer sua própria Vontade, como será ele sábio para fazer aquela de outrem? (Grifo meu). O Adepto deve ser completo – Ele Mesmo – contendo todas as coisas em verdadeira proporção, antes que Ele se faça a Noiva do Universo Uno Transcendental em sua mais Secreta Virtude. Tu bem sabes, meu Filho, como um pensamento é imperfeito em duas dimensões, estando separado de sua contradição, mas também constrangido em seu alcance, porque por aquela contradição nós (comumente) não completamos o Universo, mas apenas aquela parte deste Universo que corresponde ao campo daquele particular pensamento. As impressões dos sentidos possuem opostos facilmente concebíveis, como longo e curto e claro e escuro. E o mesmo ocorre com as emoções e as percepções, como no amor e no ódio, ou no falso e no verdadeiro. Mas, quanto mais violento o antagonismo, mais este é o fruto de ilusão, determinado por uma relação. Está escrito no Livro da Lei que a Lei é para todos. Todo Ato de Vontade deve ser executado em sua Perfeição – um estado que será conseguido de acordo com estas condições: primeira, aquelas de sua própria Lei; segunda, aquelas do seu ambiente. Todos os fenômenos são o resultado de um conflito, tal qual o Universo mesmo é um Nada expressado como a diferença entre duas igualdades; ou, se quiseres, como o divórcio de Nuit e Hadit. TODOS os distúrbios, ó meu Filho, são quebras do equilíbrio; e tal como teus pensamentos, palavras e atos conscientes resultam do deslocamento da Vontade consciente, assim também acontece no inconsciente. Os perturbadores da Paz da Humanidade agem assim por causa de sua ignorância de suas Verdadeiras Vontades. Desde que a Vontade não é mais do que o aspecto dinâmico do ente, e desde que dois entes diversos não podem possuir vontades idênticas, então, se tua Vontade é a Vontade de Deus – Tu és Aquilo. Você não pode descansar. Deve demonstrar que a energia é algo indestrutível, que nada está desperdiçado, que todo o trabalho verdadeiro é de valor. Cada um é perfeito à sua maneira. Cada um necessita de uma ilusão para que se torne consciente de si mesmo (apenas enquanto o tolo se interpreta a si através de seu próprio jogo de ilusões). Cada um somente atrairá incômodo a si mesmo e a outros se assimilar falsas idéias, interferindo com o outro para várias razões confundidas, desse modo causando toda a sorte de atritos, perdendo sua razão do sentido, temendo o futuro, lamentando o passado e conduzindo mal o presente. O objetivo da vida (que é movimento) é indicar uma manifestação importante em cada mudança, assim permitindo a cada um se tornar consciente do Todo. No momento em que nos identificarmos com o Sol nós perceberemos que nos tornamos a Fonte de Luz. Olhai as coisas do ponto de vista do Sol. Aquele que ousar executar o seu milagre deve chamar diante de si o seu próprio Deus no Microcosmo. Isso é a união com o Deus do Macrocosmo por sua semelhança a Ele. E a Força Macrocósmica operar-se-á, então, no Universo porque o magista A fêz operar-se em si mesmo, tornando a Vontade do magista una com seu Deus. O magista não pode, realmente, executar nenhum milagre, a menos que este já seja da natureza ou um projeto do Universo. O primeiro requisito para se causar qualquer mudança é preenchido através do entendimento qualitativo e quantitativo das condições. O segundo requisito para se causar qualquer mudança é a habilidade prática de direcionar corretamente as forças necessárias. O homem é ignorante da natureza de seu próprio ser e poderes. Mesmo a idéia que ele próprio tem sobre suas limitações é baseada na experiência passada, e, em seu progresso, todo passo estende seu império. Não há, portanto, razão alguma para que se assinalem limites teóricos para o que ele possa ser, ou para o que ele possa fazer. Todo homem está mais ou menos ciente de que sua individualidade compreende diversas ordens de existência, mesmo quando ele acredita que seus princípios mais sutis são meramente sintomas de mudanças ocorridas no seu veículo grosseiro. Pode se assumir que uma ordem similar seja estendida a toda a Natureza. O homem é capaz de ser e de usar tudo o que ele percebe, pois tudo o que ele percebe é, de certo modo, uma parte de seu ser. Ele pode, assim, subjugar todo o Universo do qual ele esteja consciente à sua Vontade individual. Não há limites para o número de relações de qualquer homem como Universo em essência; pois tão logo o homem se torne uno com qualquer idéia, os meios de medida deixam de existir. Mas, o seu poder para utilizar essa força é limitado por seu poder e capacidade mentais, bem como pelas circunstâncias de sua condição humana. Todo indivíduo é essencialmente suficiente para si mesmo. Mas ele é insatidfatório para si mesmo até que estabeleça a sua relação correta com o Universo. 'Magick' é a Ciência de entender-se a si próprio e suas condições. É a Arte de aplicar este entendimento à ação. Todo homem deveria fazer da 'Magick' a chave mestra de sua vida. Deveria aprender suas leis e viver por elas. Uma rosa vermelha absorve todas as cores,/menos a vermelha;/Vermelha, portanto, é a única cor que ela não é./Essa Lei, Razão, Tempo, Espaço,/toda Limitação, cega-nos à Verdade/Tudo o que sabemos sobre o Homem, Natureza, Deus,/é apenas aquilo que eles não são;/é aquilo que rejeitam como repugnante. HINO A PÃ Vibra do cio subtil da luz, Meu homem e afã  Vem turbulento da noite a flux De Pã! Iô Pã! Iô Pã! Iô Pã! Do mar de além  Vem da Sicília e da Arcádia vem! Vem como Baco, com fauno e fera E ninfa e sátiro à tua beira,Num asno lácteo, do mar sem fim,A mim, a mim!Vem com Apolo, nupcial na brisa (Pegureira e pitonisa),Vem com Artêmis, leve e estranha,E a coxa branca, Deus lindo, banha Ao luar do bosque, em marmóreo monte,Manhã malhada da àmbrea fonte!Mergulha o roxo da prece ardente No ádito rubro, no laço quente,A alma que aterra em olhos de azul O ver errar teu capricho exul No bosque enredo, nos nás que espalma A árvore viva que é espírito e alma E corpo e mente - do mar sem fim (Iô Pã! Iô Pã!),Diabo ou deus, vem a mim, a mim!Meu homem e afã!Vem com trombeta estridente e fina Pela colina!Vem com tambor a rufar à beira Da primavera!Com frautas e avenas vem sem conto!Não estou eu pronto?Eu, que espero e me estorço e luto Com ar sem ramos onde não nutro Meu corpo, lasso do abraço em vão,Áspide aguda, forte leão -Vem, está fazia Minha carne, fria Do cio sozinho da demonia.À espada corta o que ata e dói,Ó Tudo-Cria, Tudo-Destrói!Dá-me o sinal do Olho Aberto,E da coxa áspera o toque erecto,Ó Pã! Iô Pã!Iô Pã! Iô Pã Pã! Pã Pã! Pã.,Sou homem e afã:Faze o teu querer sem vontade vã,Deus grande! Meu Pã!Iô Pã! Iô Pã! Despertei na dobra Do aperto da cobra.A águia rasga com garra e fauce;Os deuses vão-se;As feras vêm. Iô Pã! A matado,Vou no corno levado Do Unicornado.Sou Pã! Iô Pã! Iô Pã Pã! Pã!Sou teu, teu homem e teu afã,Cabra das tuas, ouro, deus, clara Carne em teu osso, flor na tua vara.Com patas de aço os rochedos roço De solstício severo a equinócio.E raivo, e rasgo, e roussando fremo,Sempiterno, mundo sem termo,Homem, homúnculo, ménade, afã,Na força de Pã.Iô Pã! Iô Pã Pã! Pã! Meu mote mágico TO MEGA THERION soma 666. THERION, no hebreu, vale 666. Juntai as folhas da direita para a esquerda e do topo ao pé: então contemplai! Existe um esplendor em meu nome oculto e glorioso, como o Sol da Meia-Noite é sempre o Filho. O fim das palavras é a Palavra Abrahadabra. O Livro da Lei está Escrito e Escondido. Matéria e pensamento devem ser conjugados antes que qualquer dos dois se torne inteligível. De um lado, todo conhecimento nos vem através dos sentidos; por outro lado, é só através dos sentidos que nos vem o conhecimento. Nossa felicidade depende do nosso estado mental. É a mestria de tais coisas que os Magistas contemporâneos estão buscando obter para a Humanidade. Eles não voltarão atrás, nem serão desviados. (Grifo meu). Ankh – a Chave da Vida! Adonai está escondido em mim. Eu sei onde Ele vive. Eu sei que serei bem vindo se fizer uma visita. Mas não sei se Ele me convidará para um banquete ou se me pedirá que vá com Ele em uma longa jornada. [ADoNaY = 65 (1 + 4 + 50 + 10). 65 = 6 + 5 = 11. A 11ª Lâmina do Tarô é a FORÇA.]. Está escrito que para com o perseverante mortal os Abençoados Imortais são rápidos... Desde o princípio deste Trabalho de Arte Mágicka o aspecto transformado do Mundo – cuja culminação é o cumprimento do juramento é: Eu interpretei todo fenômeno como um trato particular de Deus com a minha alma – tem estado presente comigo. Existe, talvez, uma diferença essencial na operação dos mantras hindus e muçulmanos. Os mantras hindus ressoam; os muçulmanos ondulam. A intenção é fazer com que o Chittam (substância-pensamento) flua calma e equanimente em uma só direção. Também, pratico desgrudar o Chittam das Vrittis (impressões). Olho todas as coisas sem vê-las. Normalmente, se o pensamento for dirigido energicamente a quase que qualquer parte do corpo, aquela parte começa a pulsar, e até a doer. Especialmente tal é o caso se vibramos um mantra ou um Nome Mágicko em um centro nervoso. Ó minha Alma! – levanta-te! Sê homem, sê forte. Endurece-te contra teu amargo Destino, pois ao Fim tu O encontrarás. E vós entrareis juntos no Palácio Secreto do Rei – mesmo no Jardim de Lírios – e sereis Uma [Alma e Rei – o Mestre-Deus Interior] para sempre. Assim seja! Todos estes pensamentos são vãos. Existe apenas Um pensamento, se bem que ainda não tenha nascido: Ele apenas é Deus, e não existe outro Deus senão Ele! Súbito, um espasmo de pranto apoderou-se de mim e eu gritei através do mantra: – Meu Deus, meu Deus, por que Tu me abandonaste? Ó Senhor, até quando? AUM TAT SAT AUM É importante parar com o mantra por completo quando se quer; a Obra mesma pode se tornar uma obsessão. Isis-Apophis-Osíris = IAO. Nascimento, morte, ressurreição! IAO! Hoje em dia, meu mais negro desespero é temperado pela certeza de que atravessarei o estágio e sairei dele mais cedo ou mais tarde; e isto com sucesso e em triunfo. Ó Adonai, meu Senhor! Seguramente eu Te invoquei com fervor; mas Tu não vieste por completo ao nosso encontro marcado. E, no entanto, eu sei que Tu ali estiveste; e talvez que a manhã traga lembranças de ti, que esta consciência no momento não contém. Mas, eu juro, pela Tua própria Glória, que não me satisfarei com isto; que eu prosseguirei até à loucura – e até à morte se tal for a Tua vontade – mas eu Te conhecerei como Tu és. Eu quero o Perfume e a Visão... Eu quero aquela definida Experiência na mesma forma em que Abramelin a teve. E mais: eu tenciono continuar até consegui-La. Óh! Que a Porta do meu Coração esteja sempre aberta! Pois Ele está sempre Ali e sempre ansioso por entrar. Que a qualquer momento eu possa estar perfeito em Teu Conhecimento e em Tua Conversação – ó meu Sagrado Anjo Guardião ao qual eu tenho aspirado estes dez anos! [Acho muito educativo repetir, negritar, 'italicar' e sublinhar esta última afirmação de Aleister: ao qual eu tenho aspirado estes dez anos. Uma das necessárias virtudes do Caminho e da Obra é, entre outras, a superlativa paciência.]. Eu Te juro – ó Tu que és Eu-Mesmo – que não escreverei senão para glorificar-Te, que escreverei apenas em beleza e em melodia, que darei ao mundo como Tu me dás, quer seja um fogo consumidor, ou a taça de vinho de Iacchus, ou uma Adaga reluzente, ou um disco mais brilhante do que o Sol. Eu morrerei de fome nas ruas antes de conceder o que quer que seja à vileza dos homens entre os quais eu vivo – ó meu Senhor Adonai, Sê comigo, dá-me a mais pura poesia, faz-me cumprir este voto! E se eu me desviar, mesmo que por um momento, eu Te rogo: avisa-me por algum grande castigo que Tu és um Deus zeloso, e que Tu me conservarás velado, querido e guardado em Teu harém como uma esposa pura e perfeita, como uma esbelta fonte borbulhando brincalhona em Tuas cortes de mármore e de malaquita, de jaspe, de topázio e de lápis-lazúli. E pelo meu poder mágicko eu convoco todos os habitantes dos dez mil mundos para que testemunhem este Juramento. O Amor é o prêmio daquele que executou todas as coisas e que suportou todas as coisas! ... E eles pronunciam a Secreta Palavra de Poder que se ergue do Silêncio e que a Ele retorna. Aquela Palavra Secreta contém Tudo! KONX OM PAX. [Os Mistérios de Eleusis eram encerrados com estas palavras místicas. (Nota do tradutor da obra John St. John).]. No Reino de Osíris existem Liberdade e Luz. Em uma condição de alta tensão mágicka as coisas mais insignificantes têm uma grande influência. Não há descanso para os maus! Satã treme quando vê/Qualquer santo ajoelhado,/Então, com certeza,/Satã dispara, xingando,/Ante um santo pranayando! Que me dêem forças para a minha busca pela Quintessência, para a minha busca pela Pedra dos Filósofos, para a minha busca pelo Svmmvm Bonvm, para a minha busca pela Verdadeira Sabedoria e para a minha busca pela Felicidade Perfeita! O melhor plano é treinar a Vontade para que se torne uma máquina tão formidável quanto possível. E depois, no momento do Ritual, quando o real esforço deve ser feito, arremessar aquela concentrada Vontade 'regirando avante com ecoante Estrondo, de forma que se possa compreender com invencível Volição idéias uniformes, as quais nasceram esvoaçantes daquela Fonte única, cuja Fundação é o Um – o Um Solitário e Único'. Os fantasmas do absinto e do amor são suficientemente poderosos para levar um homem à morte ou ao casamento, enquanto que o sonho acordado pode acabar em fanatismos como o antiviviseccionismo ou o vegetarianismo a vapor. Eu prefiro explicar as muitas catástrofes terríveis que eu tenho visto ocorrer na Magickmal compreendida pela suposição de que, na Magick, nós estamos trabalhando com alguma função muito sutil e essencial do cérebro, distúrbio da qual pode significar, para um homem, paralisia, para outro, mania, para um terceiro, melancolia e para um quarto, morte. Não é absurdo sugerir a priori que possa existir algum pensamento particular cuja manifestação causaria a morte. Senhor Adonai, dá-me um descanso profundo como a morte, de forma que em poucas horas eu possa estar desperto e ativo, cheio de força leonina e de propósito em direção a Ti! Que tolo que eu sou, por sinal! Eu digo 1800 vezes por hora: Ele é Deus e não existe outro Deus senão Ele. Mas eu não penso isto nem uma vez por dia! Deus nunca está tão afastado do homem e nunca lhe manda tantos novos labirintos, como quando ele se entrega a divinas especulações ou obras de uma maneira confusa e desordenada e (como o oráculo acrescenta) de lábios conspurcados ou de pés sujos. Pois o progresso desses que são assim negligentes é imperfeito, seus impulsos são vãos e seus caminhos são obscuros. (Zoroastro, apud Aleister Crowley). Devemos usar métodos estritamente corporais para domar o corpo e métodos estritamente mentais para controlar a mente. E o contrário, usar as forças espirituais para adquirir saúde física, como certas pessoas tentam fazer hoje em dia, é a mais vil Magick Negra. Eu poderia, com mais facilidade, arrebentar meus miolos do que escrever um poema que eu não sentisse. As aparentes exceções são casos de ironia. [Eu poderia muito bem ter escrito esta frase. Ela calha como uma luva para mim.]. Ó criatura de Incenso! Eu te conjuro por Ele – que está sentado sobre o Trono Santo e vive e reina para sempre como a Balança da Justiça e da Verdade – para que confortes e exaltes minha Alma com teu perfume, de forma que eu possa ser completamente dedicado nesta Obra de Invocação de meu Senhor Adonai, e de forma que eu possa executá-la por completo, contemplando-O face a face, como está escrito: Antes que houvesse equilíbrio, Face não contemplava Face. Sim, sendo completamente absorvido em Sua Glória inefável. Sim, tornando-me Aquilo de que não existe Imagem, quer na palavra quer no pensamento. Apenas é mau, em certo senso, aquilo que não leva a Adonai. Em outro senso, tudo é mau que não seja Adonai. Temos que querer Aquilo que não tem forma; e isto é muito difícil. Concentrar a mente sobre uma coisa definida é bem difícil; mas existe, pelo menos, algo sobre o que se apoiar e algum meio de verificarmos nossos resultados. No instante em que a nossa Vontade toma uma forma mágicka – e a Vontade adora criar formas – naquele instante sabemos que saímos do trilho. Milagres são legítimos apenas quando não existe outra solução possível. É desperdício de força (o mais caro tipo de força) fazer com que espíritos nos tragam qualquer tipo de comida quando vivemos ao lado do Savoy. Foi tolo aquele Yogui que passou quarenta anos aprendendo como cruzar o Ganges caminhando sobre as águas, enquanto todos os meus conhecidos cruzavam o Rio diariamente por dois tostões. E é tolo o homem que invocaTahuti para curar um resfriado, quando a farmácia do Sr. X está tão perto em Stafford Street. Mas, milagres podem ser executados em uma extrema emergência. E são. O milagre do Conhecimento e o milagre da Conversação com o Sagrado Anjo Guardião só podem ser executados quando o Magus se esgotou completamente; na linguagem do Tarô, quando o Magus se tornou o Louco. [O Louco (ou o Doido) é a 21ª Lâmina do Tarô. É um Louco do Bem que caminha da esquerda para a direita; sua cabeça está voltada três quartos para a direita, corresponde à letra hebrica ShIN, seu número é 21 e seu nome esotérico é Amor. Na Primeira Epístola aos Coríntios (Corinto era capital da Acaia – uma das principais cidades da Grécia antiga – era famosa pelo comércio e pela vida imoralíssima dos seus habitantes) Paulo em III, 18 e 19 afirma: Ninguém se engane a si mesmo. Se algum dentre vós se tem por sábio segundo este Mundo, faça-se louco para ser sábio. Porque a sabedoria deste Mundo é loucura diante de Deus. Está escrito: Eu apanharei os sábios na sua própria astúcia.]. Toda comida é uma espécie de intoxicante; daí, uma possível fonte de erro. Complicados códigos de moralidade nada têm a ver com o meu sistema. Nenhuma questão de pecado ou de graça entra nele. O Concurso das Forças tornou-se a Harmonia das Forças. A Palavra Tetragrammaton está dita e acabada. A Santa Letra Shin [ShIN = 300] desceu Nela. Em lugar do trovejante Deus do Sinai nós temos a adormecida Criança de Belém. Um cumprimento – não uma destruição – da Lei. (Grifo meu). Óh! Como o Mundo tem inflexíveis regentes intelectuais! Eu me alimento de forma semi Yogui. Por que não serem as circunstâncias da União com Deus compatíveis com a consciência normal? Interpenetrando-a e iluminado-a, se quereis; mas sem destruí-la? Misturar os Planos é o triste fado [destino?!] de muitos místicos. Eles estabelecem um sistema baseados em insignificâncias, e o seu Senhor e Deus é algum traquinas elementalzinho fingindo ser o Todo Poderoso. [Aqui, Aleister alude, mais uma vez, à ilusão dos sentidos.]. Medo é fracasso: eu preciso atrever-me a errar! Espera e Vigília são os supremos esforçosMágickos. Todo erro é um passo necessário no Caminho. O desvio mais longo é o mais curto atalho para a Meta. Contentar-se com os resultados menores apenas seduzem e desviam dos resultados realmente grandes. [O entendimento desta máxima é importantíssimo. Importantíssimo!]. Quando em dúvida, pratique Pranayama, ensina Aleister. Eu não sinto nenhum desejo ou ambição além de realizar a Grande Obra. Não se preocupe: Trabalhe! Uma vez que o Correto Pensamento venha, Ele transcenderá toda e qualquer concepção. O Guardião do Umbral nunca é visível até depois de nós cairmos. Ele é um Deus Velado – e golpeia, cavalgando e matando, como o Cavaleiro Maligno em Malory – e ninguém O vê. Mas, quando você é despenhado no Inferno, onde Ele vive, então, Ele desvela sua Face e fulmina você com seu horror! Muito bem, John St. John, agora você sabe! Você é apenas John St. John, e você tem que subir novamente através dos Caminhos até o Umbral. E lembre-se desta vez de mortificar aquela auto-satisfação! Não pense em St. John e sua tolice; pensa apenas em Adonai! E desta vez, que Adonai construa a Casa!Tudo é Ilusão. Quem diz “eu”, nega Adonai, a não ser que ele queira por “eu” significar Adonai. Aquele que está embriagado com o mau vinho dos Sentidos e do Pensamento não dá com a Fechadura. [E o que é pior: não tem acesso à Chave.]. Continua o Mestre THERION:: Adonai, sê terno comigo Teu escravo, e mantém as minhas pisadas no Caminho da Verdade! Eu retornarei e me humilharei diante do Senhor Adonai.  Fórmula de Recepção Rosa Cruz (sic): Que possa tua Mente estar aberta ao Altíssimo! Possa teu Coração ser o Centro da Luz! Seja teu Corpo ser o Templo da Rosa Cruz! Tremenda é a tarefa do postulante, pois que ele tem que glorificar e iniciar todos os seus princípios e treiná-los às suas tarefas novas e superiores. Isto seguramente explica melhor os terríveis perigos do Caminho... É realmente extraordinário como o mínimo sucesso acorda uma horda monstruosa de demônios egoístas e de pavões vaidosos e cheios de pose, enfeitando-se, exibindo-se, gritando! O Misticismo cresce com aquilo de que se alimenta. [Henry Maudsley apud Aleister Crowley.]. Continua Aleister: Importantíssimo, então, aplicar constantemente o nosso espírito crítico a todo o nosso Trabalho. Mesmo a devoção a Adonai poderia se tornar suspeita, não fosse a própria definição de Adonai. Adonai é aquele pensamento que infunde, fortifica e purifica — Suprema Sanidade e Supremo Gênio. Qualquer coisa que não seja isto não é Adonai. Possa eu ser muito humilde, agora e para todo o sempre! Estava meditando sobre ascetismo. John Tweed contou-me, uma ocasião, que Swami Vivekananda, perto do fim da vida, escreveu uma carta patética deplorando que sua santidade lhe proibia 'cair na farra'. Que farsa é uma tal santidade! Mais sábio é que o homem proceda como homem, o Deus como Deus. Nada é mais imundo do que tentar usar Adonai como uma folha de parreira para cobrir nossa vergonha. Aproveito, além do mais, esta oportunidade de asseverar meu Ateísmo. Eu creio na Lei de Causa e Efeito. Eu detesto a cantiga tanto dos Supersticiosos quanto dos Racionalistas. Como a Magick é simples — uma vez o encontrado Caminho! A Confissão de São Judas McCabeage  Eu creio em Charles Darwin Todo-Poderoso, criador da Evolução. E em Ernst Haeckel seu único filho e Senhor, Quem por nós homens, e para nossa salvação, desceu da Alemanha; que foi concebido por Weissman, nascido de Buchner, sofreu sob du Bois-Raymond, foi impresso, encadernado e posto em estantes. Que foi erguido novamente em inglês (não dos melhores). Ascendeu ao Panteão do Guia Literário e está sentado à mão direita de Edward Clodd, de onde virá para julgar os cabeçudos. Eu creio em Charles Watts; na Associação da Imprensa Racionalista; no jantar anual no Restaurante Trocadero; na regularidade das subscrições; na ressurreição em uma edição de bolso; e na Estante de Livraria Eterna. AMÉM. Com que solenidade o homem sábio se aproxima de um grão de pó! Tu, Adonai, és a imanente e a essencial Alma das Coisas. Não separado delas, ou de mim, mas Aquilo que está atrás do jogo de sombras — a Causa de tudo, a Quintessência de Tudo, o Transcendentor (sic) de tudo. Tu eu busco incessantemente. Se Tu Te ocultares no Céu, ali eu Te buscarei. Se Tu Te revestires das Chamas do Abismo, mesmo ali eu Te perseguirei. Se Tu Te fizerdes em um lugar secreto no Coração da Rosa ou nos Braços da Cruz que se estende através do Espaço Infinito, e se Tu estiveres no mais intrínseco da matéria ou atrás do Véu da mente, Tu eu seguirei! Tu eu alcançarei! Tu eu colherei ao meu ser! Assim, então, como eu Te persigo de trincheira a trincheira do meu cérebro e Tu atiras contra mim Véu após Véu Mágicko de glória ou de medo, ou de desespero ou de desejo – pouco importa – no Fim eu Te conseguirei – Ó meu Senhor Adonai! O Santo Graal me apareceu, e muitas outras coisas inexpressíveis foram conhecidas por mim. Também foi-me dado usufruir da sutil Presença de meu Senhor, interiormente, durante todo este Décimo Segundo Dia. Então, eu solicitei ao Senhor que Ele me tomasse à Sua Presença, eternamente, mesmo agora. Mas, Ele Se retirou, pois eu devo fazer aquilo para o qual fui aqui enviado; a saber: governar a Terra. É o Infinito Movimento Interior das coisas – assegurado pela co-extensão da soma delas com o Todo – que transcende os mortíferos pares de opostos, mudança que implica decadência, estabilidade que soletra monotonia. O 'Mestre se considera sempre um estudante'. Assim, portanto, o que quer que seja que eu tenha conseguido, tanto nisto como em Arte, existe sempre tanta coisa mais possível que não podemos jamais estar satisfeitos. A ruptura começou a arrebatar-me, no entanto, eu a resisti, e continuei com o meu jogo de bilhar, por educação. E ali mesmo, no Café du Dôme, a Glória estava dentro de mim, e eu Nela. De forma que, toda vez que eu falhava em uma tacada e me endireitava e bebia aquele ar ambrosial, eu me sentia ao ponto de cair por causa da intensa doçura que dissolvia e desvanecia a minha Alma. Mesmo como um amante que desmaia de excesso de prazer ao primeiro beijo do seu amor, assim mesmo era eu, Ó Meu Senhor Adonai! Sinto-me completamente vazio. Não tenho nem mesmo a coragem do desespero. Não existe nada em mim para se desesperar. Muitos e maravilhosos foram as Visões e os Poderes a mim oferecidos, mas eu os recusei a todos, pois, estando em meu Senhor e Ele em mim, não há necessidade destes brinquedos. Será que existe, em verdade, algum Caminho Místico? Não será tudo desapontamento e ilusão? Que verme dos vermes eu sou! Fracassado! Fracassado! Fracassado! Ó suíno, John St. John! John St. John – como ele sabe agora – é o Nome do grande Inimigo — o Guardião do Umbral. Foi Aquele Poderoso Espírito cujo horror informe o repeliu, pois, isso era ele! Adonai! Adonai! Ó Senhor Adonai! Que Tua Luz ilumine o Caminho daquele mísero cego John St. John, aquele ser que – separado de Ti – está separado de toda Luz, de toda Vida e de todo Amor. A besta decididamente sente-se melhor! [Paz ao meu Irmão Aleister Crowley!!!]. Para mim, agora, sono é o mesmo que vigília, e Vida é o mesmo que Morte. O DÉCIMO TERCEIRO DIA — São oito horas da manhã. Tendo entrado no Silêncio, que eu permaneça no Silêncio! Amém! Verdadeiramente Amém! Amém sem mentira! Amém... E Amém de Amém. [AMeN]. UMA REFLEXÃO PESSOAL A única Magia efetiva é a Magia Cardíaco-Crística. Não há rituais. Todo o resto, em um certo sentido, são ilusões de variadas ordens, pois quem pratica a Magia Cardíaco-Crística é e será sempre um vencedor, ainda que, hipoteticamente e a priori, jamais pense em ser um vencedor.  O Verdadeiro Iniciado só age categoricamente. Acredito que Aleister tenha sido um Magus e um Alto Iniciado que tenha pautado sua vida por essa linha de pensamento e de conduta, pois, acima de tudo, a Senda é Cardíaca. E ele sabia muito bem disso, pois, comprometeu-se em favor do Universo inteiro (entre outros compromissos) a amar todas as coisas, a trabalhar sem ânsia de resultado, atrabalhar em verdade e a interpretar todo fenômeno como um trato particular entre Deus e minha alma. Disse mais: Se eu falhar nisto, possa a minha pirâmide ser profanada e o Olho se fechar sobre mim! Tudo isso (e muito mais) Aleister jurou e selou com um toque sobre o Sino. Ora, quem declara coisas como estas é muito mais um Místico do que um Magista. Ele mesmo asseverou, conforme transcreviipsis litteris, no primeiro parágrafo da Introdução: O Universo da Magick está na mente de um homem; o cenário é apenas Ilusão, mesmo para o pensador. E disse também: Muitos e maravilhosos foram as Visões e os Poderes a mim oferecidos, mas eu os recusei a todos, pois, estando em meu Senhor e Ele em mim, não há necessidade destes brinquedos. Então, a bem da Verdade Mística, a Verdadeira Magia é a Magia Mental-Cardíaco-Crística. Repito: Todo o resto, em um certo sentido, são ilusões de variadas ordens. Ah, Senhor – oração do Mestre THERION –colhe-me completamente pela raiz e põe aquilo que Tu colhes como uma flor sobre Tua fronte! Senhor Adonai, traze-me ao Fim! Posso estar enganado, mas penso que não esteja. Por detrás do homem e do Mágiko havia um Místico sincero e profundo, ainda que ao final do John St. John ele tenha escrito: O almoço é bom; os rins estavam bem cozidos; a 'tarte aux fraises' estava excelente; o Borgonha veio direto do Tonel de Baco; o Café e o 'Cognac' estão além de todo elogio. E o charuto é o melhor Cabaña que já fumei. Há algum mal nisso? Resposta: Nenhum! Se houvesse ele não diria: Minha alma está cantando... minha alma está cantando! Contudo, um coração conturbado não poderá exercitar qualquer tipo de Magia. Aleister também deixou isso muito bem explicado em suas obras. Primeiro teremos que pacificar o coração, para, então – e só então! – podermos conhecer o Coração!
Amor é a Lei content media
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Gabriel C.N (Frater Siva)
20 de out. de 2017
In Filosofia
Os antigos filósofos gregos viram o mundo em termos de quatro elementos: fogo, água, ar e terra. A descoberta dos quatro elementos é geralmente creditada ao filósofo Empédocles. A palavra que Empédocles originalmente usou para descrever estes elementos foi Rhizai, significando “raízes”. Os quatro elementos foram, em outras palavras, a fonte de fogo, água, ar e terra. Esses elementos não são as coisas literais em si mesmas, mas as expressões poéticas de suas qualidades ideais. Quase tudo pode ser classificado pela sua natureza em relação a esses quatro elementos. A mente humana não foi exceção. O elemento terra foi visto como as necessidades animais da mente humana, o elemento água como as emoções, o elemento ar como o intelecto e o elemento fogo como vontade.  Yod, He, Vav, He (Nome de Deus - 4 Elementos) É pelo equilíbrio dos elementos dentro de si mesmo que você obtém uma percepção do quinto elemento, o espírito, que os mantém juntos e os equilibra em uma harmonia universal.  Cabalisticamente, Deus é representado pelas letras hebraicas Yod-Heh-Vav-Heh ou o tetragrama YHVH que simbolizam os 4 elementos e toda a Àrvore da Vida. Estas letras são dispostas em um quadrado ou uma cruz. O alfabeto hebraico não possui vogais e o nome de Deus precisava ser passado apenas oralmente de Iniciado para Iniciado. Quando surgia nos textos, os sacerdotes precisavam oculta-lo e usavam outras palavras para designá-lo. Eis o verdadeiro significado do mandamento “Não tomarás o nome de Deus em vão”. Cada um desses elementos corresponde com uma maneira distinta na qual uma pessoa pode ver o mundo. A primeira forma de olhar o mundo relaciona-se com o elemento terra. Nós iremos chamá-la de perceber. Todas aquelas coisas que você percebe e que são vistas com os olhos e outros órgãos dos sentidos físicos. Essa informação parece a mais confiável que você tem, porque parece vir automaticamente. É por isso que é tão insidiosa. É de longe a fonte menos confiável de informação, porque normalmente é uma ferramenta que seu ego e suas ansiedades usam para convencê-lo que você vê alguma coisa totalmente diferente. Por exemplo, se você vê um cachorro e está com medo de cachorros, aquele cachorro vai parecer uma ameaça, não importando o quão agradável o cachorro é. Ela é também uma parte natural de nossa neurologia para editar grandes partes de nossa experiência. Nós tendemos ver somente aquelas coisas que correspondem com as nossas presentes necessidades. E mais, nós tendemos classificar coisas instantaneamente sem as olharmos individualmente. Quando nós vemos uma maçã Granny Smith, nós tendemos simplesmente a notar que é uma “maçã Granny Smith” e deixamos de ver a maçã como ela é. Nós temos uma projeção pré-formada de como são as maçãs Granny Smith, e apenas vemos essa projeção, a menos que haja algo que realmente distingue a maça em particular. É por isso que às vezes lemos errado títulos de livros, DVDs ou similares quando olhamos para eles só por um segundo. Nossas mentes estão colocando projeções com base na experiência ou algum desejo de comunicar algo inconsciente para nós. Perceber é, em grande parte, nossas opiniões sendo projetadas para fora ao invés de adquirir uma nova entrada de muita coisa. O segundo modo de olhar o mundo é chamado entendimento e está relacionado ao elemento água. Entendimento é baseado em suas emoções. Este modo de olhar o mundo é falho porque está fortemente atado aos seus sentimentos sobre si mesmo, mas ele é freqüentemente usado para fazer julgamentos sobre outros. Em outras palavras, você imagina como você reagiria no lugar da outra pessoa e acredita que esse é o modo que a outra pessoa está realmente reagindo. Isso também é uma projeção e ela causa muitos problemas. Suas emoções são o resultado de experiências na extensão de toda a sua vida e algum aspecto delas podem ter sido desenvolvidos de forma muito destrutiva. Por exemplo, um adulto que foi abusado fisicamente quando criança por alguém que ele amava pode estremecer de ansiedade quando alguma pessoa o toca com amor. Seu entendimento é freqüentemente manipulado pelos seus próprios medos, que acaba por te ferir ou escravizar. Pensamento é o terceiro modo de olhar o mundo e ele está relacionado com o elemento ar. Esta é realmente a casa do ego. O ego apenas se manifesta nos pensamentos. No silêncio não há ego. Nós podemos dizer que o ego é realmente aqueles pensamentos que nós estamos atualmente atribuindo importância. O Pensamento é uma ferramenta e um guardião para nós. É o modo que nós colocamos o mundo dentro de um sistema coerente de experiências. Infelizmente, muitos de nós somos escravos de nossos processos de pensamentos. Nós nos permitimos refletir sobre alguns pensamentos, enquanto desaprovamos outros. Um dos problemas é que freqüentemente acreditamos que estamos pensando quando na verdade estamos reagindo a alguma coisa que veio de um dos outros modos de ver o mundo.  O quarto modo de olhar o mundo é chamado conhecimento e ele está relacionado ao elemento fogo. Aquelas coisas que você sabe que são pelo fato de que são simplesmente assim. Você não pensa sobre elas. Elas são fatos. Como dois mais dois são quatro. A água molha. Deus é bom. Cachorros latem. O problema desse modo de ver o mundo é que está sempre misturado com conceitos morais. Quando você sabe que alguma coisa é “verdadeira” ela necessita da idéia de que alguma coisa também é “falsa”. Este modo te força a perceber as coisas em termos de valores e esses valores são, em grande parte, relativos ao invés de absolutos. Isso cria a massa de confusão na qual todas as filosofias morais são construídas. Bem e mal entram nessa forma de olhar o mundo e normalmente o que parece um fato é na verdade um julgamento, que não tem nada a ver com fato e tudo a ver com medos, ansiedades e tabus sociais.  Estes quatro modos de olhar o mundo interagem entre si para criar o pânico moderado no qual a maioria das pessoas reside. Cada um desses modos de olhar o mundo e seus elementos relacionados corresponde a um específico tipo de medo. Os medos relacionados ao antigo elemento terra e a percepção física são ansiedades sobre dinheiro, saúde e qualquer coisa que tem a ver com o corpo e o bem-estar físico. Muitas vezes o doente vai sentir todos os tipos de males do corpo, como ossos doloridos, dores de cabeça e fadiga geral. Os medos relacionados à água e entendimento são aquelas coisas que os outros pensam sobre você, medos a respeito de amor e relacionamentos, e sentimentos de solidão. Aqueles do ar e pensamento incluem medos de que você não é inteligente o suficiente, que suas decisões são incorretas, ou que você está louco. Eles geralmente se manifestam como uma incapacidade de fazer conclusões, ou se manter preso em desconfianças. Os medos relacionados ao elemento fogo e conhecimento são freqüentemente religiosos ou filosóficos, mas pode incluir qualquer coisa a ver com culpa, um senso de que você está fazendo alguma coisa moralmente errada, ou que alguém pode também estar fazendo alguma coisa errada.  Felizmente, os antigos também perceberam um quinto elemento ao qual eles chamaram “espírito”. Este elemento governa os outros e os mantém em ordem.  Há também um quinto modo de olhar o mundo. Ele é chamado Iluminação. É somente pela iluminação que nós realmente podemos ter a experiência direta do universo e nós podemos realizar isto no silêncio produzido pelo quinto elemento. Ele é o verdadeiro caminho de apreender a realidade, porque quando ganhamos o controle sobre a nossa personalidade elemental, nós podemos ver além de nossos medos e ansiedades. Esse modo está disponível para todos, mas, infelizmente, é aproveitado só por alguns. A letra SHIN representa o espírito purificador. O fogo celestial que remove o Impuro (Ela representa o Arcano do Julgamento no tarot). Da evolução do quatro vem o número cinco, o pentagrama sagrado dos Pitagóricos, representado pela união dos 4 elementos mais o espírito (SHIN). Note que são os MESMOS elementos utilizados na bruxaria, no xamanismo, nas Ordens Egípcias, na wicca e na magia celta. O pentagrama será, então, representado pelas letras Yod-Heh-Shin-Vav-Heh, ou YHSVH ou Yeshua. Este título já havia sido usado por Rama, Krishna, Hermes, Orfeu, Buda e outros líderes iluminados do passado. No altamente iluminado livro de Robert Anton Wilson - Prometheus Rising, ele compara os quatro elementos aos primeiros quatro circuitos do modelo de oito circuitos da consciência de Timothy Leary. O primeiro dos quatro circuitos compreende como Circuito I, Bio-Sobrevivência, que é o programa do corpo de buscar as coisas que são agradáveis e evitar aquelas que são desagradáveis, este se relaciona com Terra, às necessidades animais primitivas. O Circuito II é o circuito Emocional-Territorial e as regras de hierarquia do bloco, o nosso status na tribo. Ele é relacionado à Água. O circuito III é o circuito do tempo de ligação Semântica. É o primeiro circuito exclusivamente humano e descreve a necessidade humana de descrever as coisas em palavras e com pensamentos. Ele está relacionado ao Ar. O Circuito IV é o circuito Sócio-sexual. Ele governa a vida moral dos humanos e está relacionado ao elemento fogo. Como você pode ver esses circuitos correspondem exatamente com as descrições anteriores. Além desses quatro circuitos há um quinto, chamado de Circuito Holístico Neurossomático. Descrevendo os efeitos deste circuito sobre as ansiedades dos outros elementos ou circuitos, Wilson escreveu, “O quinto circuito da consciência neurossomática alveja todos esses problemas de uma só vez”.  Yod-Heh-Shin-Vav-Heh (Yeshua) Eu acredito que os quarto elementos e as desvantagens psicológicas que eles criam são o segredo real por trás dos “quatro príncipes” das "Trevas" (Inconsciente). Esses quatro príncipes não são nada mais que os demônios medievais Satan, Lúcifer, Belial e Leviatã. Cada um desses príncipes corresponde com um dos antigos Rhizai, ou elementos raízes e é a personificação do medo que estes elementos representam. Cada um desses quatro antigos elementos tem um potencial psicológico positivo também. O elemento terra pode permitir destreza mecânica e o prazer da afeição física. Água pode fornecer intuição. Ar pode fornecer lógica e a habilidade de resolver problemas. Fogo pode produzir a habilidade de tomar decisões e as realizar. Mesmo se você já tiver essas coisas em um grau ou outro, elas são um pouco reprimidas pela dúvida e ansiedade. Uma vez que obteve o Conhecimento do quinto elemento, você terá a habilidade de ser o mestre de todos esses elementos e será o começo da verdadeira capacidade criadora. O Ego Seu ego é essencialmente uma conglomeração pessoal de todas as formas de medo e percepção discutidas na seção anterior sobre os elementos. Todas as coisas que parecem muito importante para você – seus gostos, antipatias, ansiedades, crenças religiosas – são realmente apenas várias formas de medo que não estão baseados na realidade. Você não escolheu estes medos, crenças e valores, mas pode não estar pronto para encará-los ainda. Toda sua personalidade foi criada por seus pais, ambiente e amigos enquanto você crescia. Sua parte ao criá-la foi provavelmente mínima e reacionária. Minhas desculpas vão para qualquer um – que cresceu sozinho numa ilha deserta – isso não se aplica a você. Para todos os outros, o mundo como você vê não é o que parece. Você só vê as projeções e crenças que você tem sido ensinado a experimentar.  Cada um de nós vive dentro de uma bolha. Essa bolha existe quase desde o nascimento. Você vive dentro dela e o que você testemunha sobre as suas paredes redondas é o reflexo de seus próprios pensamentos e medos. Ela pode parecer ser um mundo que você está vendo, mas ele é apenas o seu mundo. Tudo o que você pode ver é uma descrição do mundo como você o descreve e como os outros têm te ensinado a descrevê-lo. Fora desta bolha está a verdade e somente quando você a arrebenta é que pode ver a totalidade do universo. Seus medos não são nada mais que as paredes imaginárias desta bolha que você tem construído entre você e o universo. Ela é um muro que você criou e te faz acreditar que você está separado do universo. È feita de todas as coisas que você tem feito e que não quer que o universo saiba a respeito, todas as coisas secretas que você decidiu que estavam erradas ou que eram muito embaraçosas para compartilhar. Este montante de sua vida inteira. Tudo isso é medo. O muro de sua bolha é seu ego. E verdadeiramente, seu ego é apenas medo. Uma vez que você liberou este medo, você perceberá que não há separação entre você e o universo e que você é um pedaço perfeito no quebra-cabeça da criação. Antes de você fazer um simples passo para o caminho da iluminação, você deve checar seu ego. O ego é altamente instável e se você não tem uma conexão consciente com seu quinto elemento, o ego tende a governar em seu lugar. O ego é vulnerável aos elogios, ataques, ridicularização, inveja. O quinto elemento ou Eu Superior Divino (Sagrado Anjo Gruardião) não tem essas fraquezas. Quanto mais você perseguir suas práticas espirituais, mais o seu ego vai reclamar, objetar, invocar a preguiça e geralmente tenta te desviar te afastando de seu curso. O seu ego pode enganar você fazendo-o acreditar que ele é seu quinto elemento (Espírito), o que pode trazer ilusão (ou pelo menos estigmatizá-lo como insuportavelmente justo). Isso acontece porque o reino do seu ego poderá desaparecer quando você perceber sua conexão com o Espírito. "O juramento que você fez no início de sua operação é a chave para superar esse problema. O juramento é uma armadilha para o ego. Quebrar um juramento danificará o ego, então ele tentará mantê-lo, embora talvez só em palavra. Ele certamente não quer destruir a si mesmo. No entanto, se o juramento é inflexível, sem conter nenhuma lacuna, você pode estar certo de que o ego eventualmente ruirá" . Você pode notar que eu trato o ego como um ser separado, quase como um parasita. Se você olhar cuidadosamente para a situação, descobrirá que seu ego não é você ao todo. A verdade é que seu ego é apenas um conjunto de condições culturais as quais você se acostumou. Ele não é nada. Quando você fica chateado e defensivo com alguém que te ofendeu, você não está defendendo nada. A parte de você que vale a pena defender está totalmente fora de ataque. Aquele “você” na realidade é muito mais que a massa de superstições e crenças através da qual a maioria das pessoas se define.  O primeiro passo para quebrar o muro do ego é perceber que você está desqualificado para julgar as condições do universo. A questão, “Por que as coisas ruins acontecem com as pessoas boas?” é uma investigação infrutífera. Nenhum humano é singularmente qualificado para julgar o que é uma coisa ruim, ou o que é uma pessoa boa. É arrogante pensar de outra maneira. As coisas simplesmente são e as julgar por motivos morais é o primeiro erro do chamado “homem justo”, esse tipo de pensamento é a pior maneira de gastar sua energia. Quando você vê alguém se comportando mal, algo que incomoda você, alguém que você odeia, ou algo que te leva à loucura, é preciso perceber que todas essas coisas que te incomodam e esgotam sua energia só o fazem por causa da maneira como você se decidiu identificá-las. Seu inimigo é apenas seu inimigo porque você tem feito dele/dela seu inimigo. A mesquinharia e atos maus dos outros parecem mesquinho e mau porque sua mente permitiu os conceitos de mesquinho e mau para aprisioná-los.  Na verdade, as ações dos outros são meramente ações. As causas e efeitos (bondade e maldade) daquelas ações estão além de sua habilidade consciente para saber. Os comportamentos e ações corretos e incorretos dos outros (incluindo todo o universo) pode ser apenas um julgamento mal construído da sua parte. Preocupar-se e se lamentar sobre os outros é uma perda do pouco tempo que você tem na Terra. Você não os mudará – você só pode mudar a si mesmo. Pela mudança, você pode então descobrir que aquilo que uma vez pareceu um incompreensível ato mal é realmente uma parte necessária e essencial do plano universal. Quando você se torna imparcial em relação ao mundo, esquecendo-se das coisas que você acredita ser o mal, os males e os inimigos de sua vida desaparecem como os fantasmas que eles são. Além do mais você é rejuvenescido. Sem gastar sua energia com queixas ilusórias, raiva e ódio, um novo mundo de beleza e poder se abre diante de você.   Você é responsável por suas ações e não dos outros, e se preocupar com a vida de outra pessoa o deixa sujeito aos avanços de milhares de demônios inúteis e fantasmas do ódio e da ilusão.  Você é uma força da natureza, uma estrela auto-iluminada tão brilhante e potente como o Sol, mas só quando você se mover tão facilmente como o Sol poderá conhecer sua própria maravilha.
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Gabriel C.N (Frater Siva)
20 de out. de 2017
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Gabriel C.N (Frater Siva)
20 de out. de 2017
In Cabala
Dedicado a minha amada esposa, que crê em mim antes de crer em minhas crenças. INTRODUÇÃO Pantáculos são todos os símbolos que possuem um significado de natureza mágica ou esotérica. Não confundir com pentáculos que possuem um significado mais restrito. Os ocultistas consideram como pentáculos apenas a estrela de cinco pontas, chamada de Pentagrama, e o Tetragrammaton, desde que devidamente envolvidos com um círculo. Os pantáculos quando gravados em um talismã, dão a este uma capacidade de irradiar as forças do Cosmos, atribuindo-lhe um aspecto ativo, diferentemente do amuleto e do simples talismã. A palavra Pantáculo, de origem grega, é composta por pan-, que significa "tudo", e -kleo, que significa "honra", ou mesmo, "renome". os pantáculos são fontes inesgotáveis de energias e forças que encerram incalculáveis poderes dentro de si. Existem diversos tipos pantáculos criados por diversos iniciados de vários graus em diferentes épocas. Um exemplo são os pantáculos do Rei Salomão, filho de Davi. Outros são confeccionados contendo Quadrados mágicos associados a Planetas, a fim de obter destas os influxos astrais a favor da intenção do seu detentor. Alguns pantáculos seriam mais fortes que outros, razão a qual justificada pela intromissão e evasão psicológica humana sobre os mesmos mas todos harmonizam-se entre si por ter sua criação uma origem perfeita das divinas capas celestiais onde a lei maior da natureza organiza tudo e todos no tempo e espaço. O pantáculo funciona conforme a vontade impressa do mago, operador, fiel ou adepto de uma religião, seita ou ordem que sobre a joia grava a intenção que tem a vontade maior consumida em objetivos próprios e regulamentada pelos direitos universais. A autoridade e autorização é uma relação dual como entre filho e pai, chefe e subordinado, comandante e comandado, governador e governado. Os pantáculos seriam armas brancas vinculadas à proteção (pessoal e impessoal), saúde, prosperidade financeira, sorte e probabilidade, tempo e espaço, relações sociais e muito mais. Os pantáculos pertencem à classe da Alta Magia ou Teurgia com forças terríveis e extremamente fortes de inclusão, exclusão ou ajuntamento de raças para o bem comum de uma coletividade. Simboliza portanto tudo o que o mago acredita, seus ideais e passos dados no caminho iniciático, além dos passos que pretende dar, é portanto um guia para o mago e representação de suas intenções, e um juramento consigo mesmo. Pantáculo de El Elyon, criado por Frater Siva No pantáculo acima, pantáculo de El Elyon (Deus Altíssimo) estão algumas fórmulas mágicas para proteção de quem o possui, ao redor do pantáculo podemos ver os nomes de poder, no hexágono os nomes dos líderes das hierarquias celestiais, no círculo interno, os nomes dos 4 arcanjos e no centro, o hexagrama com uma adaptação do pantáculo de Yoshua, que por si só, repele energias negativas e irradia energias positivas. Atua sobre energias nocivas como a inveja, raiva, ciúme, etc. Utilizado também contra o "baixo astral", bem como contra visitantes indesejáveis. Nas pontas do laterais do hexagrama estão os quadrados mágicos, sigilados e cada qual com seu significado em particular, abaixo a descrição de cada um deles. A confecção, consagração e ativação do pantáculo A confecção do pantáculo deve ser feita em papel branco ou metais, em caso de metal, faça em prata, aço(inox) ou ouro, o pantáculo pode ser impresso sem nenhum problema. A consagração Tome um banho. "A Tradição" reconhece o uso dos pantáculos como uma oportunidade de orar e rogar ao Deus de Israel. Aquele que pede é melhor recebido quando está limpo. Imprima a figura abaixo e coloque sobre uma mesa, em um ambiente limpo e fechado, é importante que durante a consagração e ativação do pantáculo você esteja sozinho e em uma câmara(quarto ou templo) limpo e que não possa ser incomodado. É de extrema importância que a figura abaixo esteja alinhada com os pontos cardeais de nosso planeta. Sobre a figura acima, coloque um incensário com um incenso de mirra ou olíbano. Vire seu rosto para o leste. Segure seu pantáculo sobre o incenso de mirra ou olíbano para purificá-lo. Simultaneamente, leia os seguintes Salmos com extrema devoção: SALMO 8: 1 Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra, tu que puseste a tua glória dos céus! 2 Da boca das crianças e dos que mamam tu suscitaste força, por causa dos teus adversários para fazeres calar o inimigo e vingador. 3 Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que estabeleceste, 4 que é o homem, para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites? 5 Contudo, pouco abaixo de Deus o fizeste; de glória e de honra o coroaste. 6 Deste-lhe domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés: 7 todas as ovelhas e bois, assim como os animais do campo, 8 as aves do céu, e os peixes do mar, tudo o que passa pelas veredas dos mares. 9 Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra! SALMO 19: 1 Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. 2 Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. 3 Não há fala, nem palavras; não se lhes ouve a voz. 4 Por toda a terra estende-se a sua linha, e as suas palavras até os confins do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol, 5 que é qual noivo que sai do seu tálamo, e se alegra, como um herói, a correr a sua carreira. 6 A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até a outra extremidade deles; e nada se esconde ao seu calor. 7 A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos simples. 8 Os preceitos do Senhor são retos, e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e alumia os olhos. 9 O temor do Senhor é limpo, e permanece para sempre; os juízos do Senhor são verdadeiros e inteiramente justos. 10 Mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o que goteja dos favos. 11 Também por eles o teu servo é advertido; e em guardá-los há grande recompensa. 12 Quem pode discernir os próprios erros? Purifica-me tu dos que me são ocultos. 13 Também de pecados de presunção guarda o teu servo, para que não se assenhoreiem de mim; então serei perfeito, e ficarei limpo de grande transgressão. 14 Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha e Redentor meu! SALMO 27: 1 O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor é a força da minha vida; de quem me recearei? 2 Quando os malvados investiram contra mim, para comerem as minhas carnes, eles, meus adversários e meus inimigos, tropeçaram e caíram. 3 Ainda que um exército se acampe contra mim, o meu coração não temerá; ainda que a guerra se levante contra mim, conservarei a minha confiança. 4 Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e inquirir no seu templo. 5 Pois no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no recôndito do seu tabernáculo me esconderá; sobre uma rocha me elevará. 6 E agora será exaltada a minha cabeça acima dos meus inimigos que estão ao redor de mim; e no seu tabernáculo oferecerei sacrifícios de júbilo; cantarei, sim, cantarei louvores ao Senhor. 7 Ouve, ó Senhor, a minha voz quando clamo; compadece-te de mim e responde-me. 8 Quando disseste: Buscai o meu rosto; o meu coração te disse a ti: O teu rosto, Senhor, buscarei. 9 Não escondas de mim o teu rosto, não rejeites com ira o teu servo, tu que tens sido a minha ajuda. Não me enjeites nem me desampares, ó Deus da minha salvação. 10 Se meu pai e minha mãe me abandonarem, então o Senhor me acolherá. 11 Ensina-me, ó Senhor, o teu caminho, e guia-me por uma vereda plana, por causa dos que me espreitam. 12 Não me entregues à vontade dos meus adversários; pois contra mim se levantaram falsas testemunhas e os que respiram violência. 13 Creio que hei de ver a bondade do Senhor na terra dos viventes. 14 Espera tu pelo Senhor; anima-te, e fortalece o teu coração; espera, pois, pelo Senhor. SALMO 22: 1 Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que estás afastado de me auxiliar, e das palavras do meu bramido? 2 Deus meu, eu clamo de dia, porém tu não me ouves; também de noite, mas não acho sossego. 3 Contudo tu és santo, entronizado sobre os louvores de Israel. 4 Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste. 5 A ti clamaram, e foram salvos; em ti confiaram, e não foram confundidos. 6 Mas eu sou verme, e não homem; opróbrio dos homens e desprezado do povo. 7 Todos os que me veem zombam de mim, arreganham os beiços e meneiam a cabeça, dizendo: 8 Confiou no Senhor; que ele o livre; que ele o salve, pois que nele tem prazer. 9 Mas tu és o que me tiraste da madre; o que me preservaste, estando eu ainda aos seios de minha mãe. 10 Nos teus braços fui lançado desde a madre; tu és o meu Deus desde o ventre de minha mãe. 11 Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não há quem acuda. 12 Muitos touros me cercam; fortes touros de Basã me rodeiam. 13 Abrem contra mim sua boca, como um leão que despedaça e que ruge. 14 Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera, derreteu-se no meio das minhas entranhas. 15 A minha força secou-se como um caco e a língua se me pega ao paladar; tu me puseste no pó da morte. 16 Pois cães me rodeiam; um ajuntamento de malfeitores me cerca; transpassaram-me as mãos e os pés. 17 Posso contar todos os meus ossos. Eles me olham e ficam a mirar-me. 18 Repartem entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançam sortes. 19 Mas tu, Senhor, não te alongues de mim; força minha, apressa-te em socorrer-me. 20 Livra-me da espada, e a minha vida do poder do cão. 21 Salva-me da boca do leão, sim, livra-me dos chifres do boi selvagem. 22 Então anunciarei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no meio da congregação. 23 Vós, que temeis ao Senhor, louvai-o; todos vós, filhos de Jacó, glorificai-o; temei-o todos vós, descendência de Israel. 24 Porque não desprezou nem abominou a aflição do aflito, nem dele escondeu o seu rosto; antes, quando ele clamou, o ouviu. 25 De ti vem o meu louvor na grande congregação; pagarei os meus votos perante os que o temem. 26 Os mansos comerão e se fartarão; louvarão ao Senhor os que o buscam. Que o vosso coração viva eternamente! 27 Todos os limites da terra se lembrarão e se converterão ao Senhor, e diante dele adorarão todas as famílias das nações. 28 Porque o domínio é do Senhor, e ele reina sobre as nações. 29 Todos os grandes da terra comerão e adorarão, e todos os que descem ao pó se prostrarão perante ele, os que não podem reter a sua vida. 30 A posteridade o servirá; falar-se-á do Senhor à geração vindoura. 31 Chegarão e anunciarão a justiça dele; a um povo que há de nascer contarão o que ele fez. SALMO 32: 1 Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. 2 Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui a iniquidade, e em cujo espírito não há dolo. 3 Enquanto guardei silêncio, consumiram-se os meus ossos pelo meu bramido durante o dia todo. 4 Porquê de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. 5 Confessei-te o meu pecado, e a minha iniquidade não encobri. Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a culpa do meu pecado. 6 Pelo que todo aquele é piedoso ore a ti, a tempo de te poder achar; no trasbordar de muitas águas, estas e ele não chegarão. 7 Tu és o meu esconderijo; preservas-me da angústia; de alegres cânticos de livramento me cercas. 8 Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; aconselhar-te-ei, tendo-te sob a minha vista. 9 Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio; de outra forma não se sujeitarão. 10 O ímpio tem muitas dores, mas aquele que confia no Senhor, a misericórdia o cerca. SALMO 51: 1 Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias. 2 Lava-me completamente da minha iniquidade, e purifica-me do meu pecado. 3 Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim. 4 Contra ti, contra ti somente, pequei, e fiz o que é mau diante dos teus olhos; de sorte que és justificado em falares, e inculpável em julgares. 5 Eis que eu nasci em iniquidade, e em pecado me concedeu minha mãe. 6 Eis que desejas que a verdade esteja no íntimo; faze-me, pois, conhecer a sabedoria no secreto da minha alma. 7 Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve. 8 Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que se regozijem os ossos que esmagaste. 9 Esconde o teu rosto dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniquidades. 10 Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito estável. 11 Não me lances fora da tua presença, e não retire de mim o teu santo Espírito. 12 Restitui-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário. 13 Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e pecadores se converterão a ti. 14 Livra-me dos crimes de sangue, ó Deus, Deus da minha salvação, e a minha língua cantará alegremente a tua justiça. 15 Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca proclamará o teu louvor. 16 Pois tu não te comprazes em sacrifícios; se eu te oferecesse holocaustos, tu não te deleitarias. 17 O sacrifício aceitável a Deus é o espírito quebrantado; ao coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus. 18 Faze o bem a Sião, segundo a tua boa vontade; edifica os muros de Jerusalém. 19 Então te agradarás de sacrifícios de justiça dos holocaustos e das ofertas queimadas; então serão oferecidos novilhos sobre o teu altar. SALMO 29: 1 Tributai ao Senhor, ó filhos dos poderosos, tributai ao Senhor glória e força. 2 Tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome; adorai o Senhor vestidos de trajes santos. 3 A voz do Senhor ouve-se sobre as águas; o Deus da glória troveja; o Senhor está sobre as muitas águas. 4 A voz do Senhor é poderosa; a voz do Senhor é cheia de majestade. 5 A voz do Senhor quebra os cedros; sim, o Senhor quebra os cedros do Líbano. 6 Ele faz o Líbano saltar como um bezerro; e Siriom, como um filhote de boi selvagem. 7 A voz do Senhor lança labaredas de fogo. 8 A voz do Senhor faz tremer o deserto; o Senhor faz tremer o deserto de Cades. 9 A voz do Senhor faz as corças dar à luz, e desnuda as florestas; e no seu templo todos dizem: Glória! 10 O Senhor está entronizado sobre o dilúvio; o Senhor se assenta como rei, perpetuamente. 11 O Senhor dará força ao seu povo; o Senhor abençoará o seu povo com paz. SALMO 72: 1 Ó Deus, dá ao rei os teus juízes, e a tua justiça ao filho do rei. 2 Julgue ele o teu povo com justiça, e os teus pobres com equidade. 3 Que os montes tragam paz ao povo, como também os outeiros, com justiça. 4 Julgue ele os aflitos do povo, salve os filhos do necessitado, e esmague o opressor. 5 Viva ele enquanto existir o sol, e enquanto durar a lua, por todas as gerações. 6 Desça como a chuva sobre o prado, como os chuveiros que regam a terra. 7 Nos seus dias floresça a justiça, e haja abundância de paz enquanto durar a lua. 8 Domine de mar a mar, e desde o Rio até as extremidades da terra. 9 Inclinem-se diante dele os seus adversários, e os seus inimigos lambam o pó. 10 Paguem-lhe tributo os reis de Társis e das ilhas; os reis de Sabá e de Seba ofereçam-lhe dons. 11 Todos os reis se prostrem perante ele; todas as nações o sirvam. 12 Porque ele livra ao necessitado quando clama, como também ao aflito e ao que não tem quem o ajude. 13 Compadece-se do pobre e do necessitado, e a vida dos necessitados ele salva. 14 Ele os liberta da opressão e da violência, e precioso aos seus olhos é o sangue deles. 15 Viva, pois, ele; e se lhe dê do ouro de Sabá; e continuamente se faça por ele oração, e o bendigam em todo o tempo. 16 Haja abundância de trigo na terra sobre os cumes dos montes; ondule o seu fruto como o Líbano, e das cidades floresçam homens como a erva da terra. 17 Permaneça o seu nome eternamente; continue a sua fama enquanto o sol durar, e os homens sejam abençoados nele; todas as nações o chamem bem aventurado. 18 Bendito seja o Senhor Deus, o Deus de Israel, o único que faz maravilhas. 19 Bendito seja para sempre o seu nome glorioso, e encha-se da sua glória toda a terra. Amém e amém. SALMO 54: 1 Salva-me, ó Deus, pelo teu nome, e faze-me justiça pelo teu poder. 2 Ó Deus, ouve a minha oração, dá ouvidos às palavras da minha boca. 3 Porque homens insolentes se levantam contra mim, e violentos procuram a minha vida; eles não põem a Deus diante de si. 4 Eis que Deus é o meu ajudador; o Senhor é quem sustenta a minha vida. 5 Faze recair o mal sobre os meus inimigos; destrói-os por tua verdade. 6 De livre vontade te oferecerei sacrifícios; louvarei o teu nome, ó Senhor, porque é bom. 7 Porque tu me livraste de toda a angústia; e os meus olhos viram a ruína dos meus inimigos. SALMO 134: 1 Eis aqui, bendizei ao Senhor, todos vós, servos do Senhor, que de noite assistis na casa do Senhor. 2 Erguei as mãos para o santuário, e bendizei ao Senhor. 3 Desde Sião te abençoe o Senhor, que fez os céus e a terra. Depois disso, recite a seguinte oração com toda a devoção possível: ORAÇÃO Oh poderoso ADONAI, EL, forte, altíssimo EL ELYON, AGLA, mais santo, ON, o mais reto, ALEPH e TAU, o Princípio e o Fim, você que estabeleceu todas as coisas em sua sabedoria; você que escolheu a Abraão, seu servo fiel, e prometeu que em sua ascendência todas as nações do mundo serão benditas, cuja semente se multiplicou como as estrelas do céu; você que apareceu em chamas diante de seu servo Moisés na sarça ardente, e que o fez caminhar com os pés secos no Mar Vermelho; que disse a Lei sobre o Monte Sinai; você que deu a Salomão, seu servo, estes pantáculos por sua grande misericórdia, para a preservação do corpo e da alma, humildemente imploramos e suplicamos, Santa Majestade, que estes pantáculos possam ser consagrados por seu poder e preparados de tal maneira que possam obter virtude e força contra todos os espíritos, por você, oh Santo ADONAI, cujo reino, império e principado permaneceu sempre e durará sem fim, que assim seja feito, Amém. Após isso, o pantáculo estará ativado e pronto para uso. Agradecimentos: Agradeço a minha esposa Tatiany, por acreditar em mim e em meu trabalho, ao amado filho Raziel, ao meu primo Júnior por me encorajar na produção e distribuição dessa pequena obra, aos meus amigos João Paulo, Gisane, Arlete, Gabriel Pimentel, Emanuel Pavoni, Brenda Paladino, Professor Fábio Sabino, Yuri Klarkin, Silvana Cardoso, Dalton Piotto, Clóvis Amaral, Ephraim Sobrino (Cabalísta Incrível), MW Oliveira, Wanderson e Arthur. Que a mais profunda paz e serenidade de espírito repousem sobre todos vós, todos os dias de vossas vidas. Frater Siva
O poderoso pantáculo de El Elyon content media
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Gabriel C.N (Frater Siva)
19 de out. de 2017
In Xamanismo
Os efeitos espirituais da maconha: Usando cannabis para expandir a consciência e melhorar a meditação. Os efeitos espirituais da cannabis são muitas vezes ofuscados pelo "barato" poderoso que pode induzir, mas com um pouco de atenção e intenção, você pode abrir um novo mundo de possibilidades, meditando com a maconha. A cannabis pode ser complicado de trabalhar espiritualmente. Para muitos, mesmo a maioria de nós, há uma curva de aprendizado para descobrir como beneficiar com mais habilidade da planta de cannabis como um aliado espiritual. Uma série de fatores podem influenciar os efeitos espirituais a curto e a longo prazo da dose de cannabis, a tensão, a freqüência de uso, a atitude em relação à planta, o estado de espírito e o corpo no momento do encontro, a configuração específica e, Talvez o mais importante, a capacidade de silenciar a mente discursiva e permitir períodos de quietude interna, como na meditação da maconha. Um ensinamento das tradições da sabedoria pode ajudar a estabelecer as regras básicas sobre como trabalhar com a cannabis para o despertar espiritual; Como trabalhar melhor com nossos pensamentos e intenções nas práticas formais e ao longo da caminhada diária. A maneira simples de expressar esse ensinamento é dizer que criamos nossa própria realidade. Mas esse princípio é escorregadio. Nossas configurações do sistema operacional foram quase totalmente internalizadas antes de sermos capazes de entender o que estava acontecendo. Alguns podem até ter sido transferidos de encarnações anteriores. O resultado é que tendemos a ser conduzidos por narrativas que operam abaixo do horizonte da nossa consciência. Os grandes ensinamentos dizem que trazer esses movimentos, o material inconsciente do que os budistas denominam samsara - a mente confusa do ego não resolvido e não curado - na luz do dia, nos permite aprender a funcionar com habilidade e graça como seres autênticos e espiritualmente despertos . Intenção e efeito clarificador / amplificador Você pode estar se perguntando o que isso tem a ver com os efeitos espirituais da maconha, a erva sagrada, como um aliado para o despertar. Quando usamos cannabis meditativamente, com intenção e foco, a habilidade de esclarecer e amplificar pode iluminar as ilusões que levamos e convidamos a liberar uma presença mais profunda, mais relaxada e de coração aberto que se sente correta e real. Tal como acontece com outros medicamentos entheogênicos, a cannabis é uma atenção plena e concentrada e meditação de conscientização. A intenção é um ponto de partida fundamental para essa realização e o trabalho com cannabis espiritualmente. Em ambientes cerimoniais efetivos, como os da Igreja Nativa Americana, por exemplo, os medicamentos entenogênicos podem potencializar dramaticamente a manifestação de uma intenção. Na sua própria maneira particular, os efeitos da cannabis podem fazer isso também quando usados com habilidade. Além de sua capacidade de esclarecimento "verdadeira soro", quando você pode manter um grau de presença não pensada, a meditação de cannabis pode ajudar a provocar um amolecimento da armadura e uma libertação do coração em compaixão. Intenções alimentadas pelo amor têm um potencial muito maior para o despertar e a manifestação espiritual. Efeitos físicos "A energia física deve ser dominada e fundamentada para que a energia espiritual se mova, porque a energia física transforma o espírito." ~Teilhard de Chardin Além de seus efeitos clarificadores e amplificadores, a cannabis também funciona diretamente no organismo físico; Embora, como Joan Bello descreve tão claramente, faz parte da mesma atividade da planta de cannabis. O sangue fresco e rico em oxigênio que flui para as extremidades faz seu trabalho na mente e no corpo. A expansão e liberação que a maconha pode potencializar quando usada espiritualmente e meditativamente são provavelmente um componente significativo de suas capacidades de cura cada vez mais conhecidas. Novamente, em algum sentido essencial, está todo entretecido. Mais e mais de nós estamos reconhecendo que a cura física e espiritual, com ou sem o uso de cannabis, são inseparáveis. O "equilíbrio carregado" - como Joan Bello o chama - eo afrouxamento da estrutura muscular ativada pelos efeitos da cannabis quando estamos presentes com isso é um processo de despertar espiritual. Quando o corpo se sente bem, como faz quando energizado e relaxado ao mesmo tempo, o bem-estar aumenta, até mesmo a alegria. Sem dúvida, é por isso que a cannabis às vezes é descrita como um eufórico. Quando a mente e o corpo estão sincronizados, você se sente bem. Sentindo-se bem e conectado ao seu coração é espiritual. Pisando gradualmente o "Me" Segure É possível que o benefício espiritual mais significativo da planta de cannabis, assim como acontece com outros entêyenos, não é tanto a experiência imediata do alto como é o que foi aprendido e incorporado - em outras palavras, encarnado - para a caminhada diária. Ao nos familiarizarmos com um estado de bem-estar no sentido mais amplo, nos treinamos para reconhecê-lo para que possamos sintonizar e estar presente na experiência da "meditação pós-maconha". Como eu insinuquei aqui e ali e discutirei com mais detalhes na próxima seção sobre os efeitos espirituais das práticas e abordagens de maconha, em geral, quanto mais você pode deixar a mente ocupada dissolver por um tempo, mais você pode diretamente Experimente os benefícios de liberação e cura de corpo-mente da cannabis. Menos ênfase em "eu", o uso mais meditativo de cannabis pode fazer seu trabalho efetivamente. Esta é uma prática contínua, um "gosto" adquirido. Exceto em circunstâncias de vida raras e extremas, o processo de realinhamento e reequilíbrio que acontece com o uso espiritual de cannabis leva muito tempo à medida que gradualmente liberamos padrões e feridas antigos e mudamos nossa confiança e confiança de As narrativas auto-protetoras do ego em dificuldades para o fluxo harmonioso da sabedoria do coração desperto. Agora vamos entrar em alguns detalhes sobre os vários elementos que se destinam a um uso espiritual ideal da cannabis para os tipos de despertar espiritual e crescimento em discussão. Noções básicas de dosagem Embora possa ser óbvio para alguns ou muitos, esclarecerei que não existe uma resposta de tamanho único para a questão da dose de cannabis para o despertar espiritual da meditação. Eu suspeito que a maioria das pessoas pode descobrir sozinha, experimentando com a intenção. Mas existem algumas dicas simples e flexíveis de bricolage (do-it-yourself) que podem ajudá-lo a encontrar as doses mais eficazes para os tipos de efeitos espirituais da cannabis descritos neste artigo. Como um ponto de partida básico e aberto, você poderia dizer que as doses ideais de cannabis são determinadas pela quantidade de energia que você pode e deseja andar, desde a carícia mais suave até o que você pode chamar de "doses xamânicas", onde você trabalha com energias poderosas O suficiente para dissolver o ego. E sim, no caso de essa afirmação levá-lo a surpreender, em algumas condições, os efeitos espirituais da cannabis são capazes de dissolver o ego na presença espiritual profunda. Os efeitos espirituais das doses suaves de cannabis provavelmente cuidam de si mesmos sem uma maior elaboração. Se você quiser aprofundar a meditação da cannabis, uma maneira efetiva é trabalhar com essa vantagem, de certa forma, de alguma forma, trabalhar com esse lugar entre o conforto e a dor que os praticantes de Yoga Hatha se encontram à beira de uma extensão em um asana. Se você sentir tonturas, náuseas, exaustão mais ou menos súbita e inesperada, ou qualquer outra coisa afectuosa ou distrativa; Se seus pensamentos compulsivamente ocupam todo o espaço e você não consegue descansar sem pensamentos, por um momento; Se você cair em ideias negativas ou paranóicas - todas estas indicações de que você pode estar além da dose ideal para efeitos espirituais gerenciáveis da cannabis, ou pelo menos que você não está nesse momento trabalhando eficazmente com a energia do medicamento. Quero ser muito claro que, se você tiver algum desses sintomas, não é necessariamente uma overdose em relação ao seu estado atual de prontidão espiritual. Em outras palavras, esses sintomas são freqüentemente, até mesmo geralmente, viáveis com os tipos de técnicas de meditação de maconha e dicas discutidas neste artigo. Uma equação simples, geral e flexível se aplica neste contexto. Há uma relação inversa entre a dose e a atividade da maconha. Quanto mais forte for a dose, menos você pode querer fazer e vice-versa. Tal é a natureza espiritual da cannabis. Mais uma vez, sobre esta questão de manejar graus de potência, uma maneira de explorar os efeitos espirituais da cannabis mais profundamente é encontrar o seu ponto doce com uma dosagem suficientemente forte para fazer algum trabalho de liberação e esclarecimento, mas não tão forte que você não pode ficar relaxado e Principalmente livre do controle da mente compulsiva e ocupada. Uma maneira sucinta de encalhar esse conceito é o seguinte: em que dose-leia "força de efeito" - você ainda pode andar de cabeça, para segurar seu lugar? Em que dose você ainda pode meditar em maconha? Cepas 101 Aqui está a versão curta e simples para aqueles que não estão familiarizados com este assunto em relação aos efeitos espirituais da maconha: a cepa da cannabis pode fazer uma diferença significativa para os tipos de uso meditativo em discussão. A própria parte do negócio, as diferentes variedades de cannabis têm estilos de energia espiritual distintamente diferentes, variando de contínuo de intenso a suave, áspero a suave, nebuloso a afiado, e de pesado e tonto a leve e claro. Alguns se aproximam e partem quase de repente depois de um curto período de tempo. Alguns têm o que Steve Dyer gosta de chamar de "pernas", durando horas. Alguns promovem ideação criativa e pensamento claro e perspicaz. Alguns se inclinam para convidar o buscador para a presença não pensada e relaxamento profundo. Alguns invocam combinações dos efeitos acima mencionados da cannabis. Alguns convidam a meditação mais profundamente. Há também essa impressão energética intangível, talvez você possa chamá-lo de espírito da planta de cannabis, que, de acordo com pessoas como remédios de medicina Sean Hamman e Steve Dyer, tem muito a ver com o estado de espírito e as intenções do produtor. Seja qual for o motivo, você vai gostar e ressoar com algumas cepas de ervas muito mais do que outras. (Sean e Steve, por exemplo, não terão nada a ver com plantas cuja energia espiritual eles não ressoam). Em geral, o entendimento convencional entre usuários e distribuidores é que os efeitos de cepas indica-dominantes se inclinam para uma pedra do corpo e podem ser soporíferos (tendendo a provocar sonolência ou dormir). As tensões da Sativa são mais "elevadas" e talvez mais arejadas e claras (embora não necessariamente mais fracas em efeito psicoativo), mais energizantes, mais estimulantes do pensamento criativo e da inspiração. Não é tão simples e claro como isso, porém, que é algo que vou conseguir em um momento. Aponte, escolha a cepa da cannabis mais pertinente às suas necessidades espirituais e meditativas. Uma distinção ou crença coloquial comum é que as cepas sativa produzem uma pedra alta e índica. As cepas Indica-dominantes são muitas vezes consideradas mais apropriadas para a noite, uma vez que podem contribuir para a sonolência e o sono, enquanto as cepas sativa-dominantes são muitas vezes pensadas como mais de alta diurna. Alguns acreditam e experimentam que as tensões indica são mais adequadas para a meditação da cannabis devido à tendência da sativa de estimular a ideação ea tendência do indica de ser mais relaxante. Espiritualidade do cannabis na prática Conheceu-se nua, por assim dizer, a cannabis pode ser uma planta de medicina surpreendentemente poderosa. Embora os efeitos espirituais da maconha sejam frequentemente descritos como gentis, esse poder pode se sentir intenso, e parece que a maioria das pessoas achou mais fácil lidar com a energia espiritual amplificada da cannabis direcionando-a para um foco externo. Você pode até querer saltar da sua pele se você tentar ficar quieto por um tempo no abraço amplificador da erva. Práticas de respiração meditativa Uma simples prática de meditação de cannabis meus colegas pesquisadores práticos e eu achei útil é passar algum tempo respirando conscientemente mais profundamente. Com os olhos fechados, ambos sentem e imaginam a respiração entrando e se movendo através de todo o seu corpo. Você sente ou imagina que ele flui na cabeça, nos braços, no tronco, nas pernas e até os pés e dedos dos pés. A inalação pode ser sentida como um afrouxamento e expansão, como um balão ou inflável de pneus. A expiração pode ser experimentada como uma deflação lenta, mantendo a sua atenção até o final antes de convidar a próxima inalação. Há um aspecto simbólico e tangível para sair completamente com a respiração e se dissolver no espaço. Este tipo de meditação de respiração espiritual com cannabis pode desbloquear cura, idéias profundas, criatividade e muito mais. Esse tipo de prática de meditação e concentração tem pelo menos um duplo benefício. Isso pode ajudar a reduzir a tendência de ser pego na mente ocupada que acontece ao tentar usar a cannabis espiritualmente. Dar atenção extra à respiração também ajuda a aumentar o fluxo de sangue recém-oxigenado e potencializa o relaxamento acompanhante da musculatura que pode ser gerada pelos efeitos físicos e espirituais da cannabis. Artigo baseado no livro: Cannabis and Spirituality: An Explorer’s Guide to an Ancient Plant Spirit Link do livro: https://goo.gl/dE5RSQ
A Canábis e a espiritualidade. content media
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Gabriel C.N (Frater Siva)
19 de out. de 2017
In Cabala
Shedim é a palavra hebraica para demônios e também designa uma criatura sobrenatural no folclore judaico. A palavra shedim aparece apenas duas vezes (sempre plural) no Tanakh, no Salmo 106: 37 e Deuteronômio 32:17. Era possivelmente uma palavra de origem Akkadiana em que a palavra sedu se referia a um espírito protetor e benevolente. Ambas as vezes o termo aparece no Tanakh, ele trata de sacrifício de criança ou animal para deuses falsos que são chamados de demônios. A palavra também pode derivar do "Sedim, espíritos guardiões assírios" como referenciado de acordo com a tradição, "Azael dormiu com Naamah e gerou espírito guardião da assíria conhecido como sedim". Folclore e Cabala De acordo com uma lenda, os shedim são descendentes de serpentes, ou de demônios na forma de serpentes, aludindo à serpente no Éden, como relatado no Gênesis. Para outros, eles são descendentes de Adão e Lilith. Outra lenda disse que Deus tinha começado a fazê-los, pretendendo que fossem humanos, mas não completaram a sua criação porque Ele estava descansando durante o sábado. Mesmo depois do sábado, Ele os deixou como eles deveriam mostrar que quando o sábado chega, todo trabalho deve ser visto como completo. A aparência física dos shedim é conhecida na tradição, como tendo os pés e garras de um galo e compartilham algumas características de humanos e anjos. Como anjos, eles conhecem o passado, o presente e o futuro, têm asas, mas como seres humanos comem, bebem, procriam e morrem. Eles também podem causar doenças, mortes e todo tipo de infortúnios. Supostamente, os pecadores sacrificaram suas filhas aos shedim, mas não está claro se o sacrifício consistia no assassinato das vítimas ou na satisfação sexual dos demônios. Para ver se os shedim estavam presentes em algum lugar, cinzas eram jogadas no chão, e então seus passos se tornavam visíveis. Os shedim, segundo a tradição deveriam seguir os mortos ou voar em torno de sepulturas, semelhante as criaturas que os médiuns contemplam nos cemitérios atuais. Há muitas coisas que alguém é advertido a não fazer para evitar invocar shedim, como assobiar ou até mesmo dizer a palavra "shedim". O rabino Yehudah HaChasid escreveu em seu tzavaah que não se deve selar janelas completamente porque prende shedim na casa. Os Shedim nem sempre são vistos como criaturas maliciosas e também são considerados úteis aos seres humanos. Dizem que eles são capazes de viver de acordo com a Torá, como Asmodeus. Dybbuk Na mitologia judaica, um dybbuk (iídiche: דיבוק, do verbo hebraico דָּבַק dāḇaq que significa "aderir" ou "agarrar-se") é um espírito possessivo malicioso que se acredita ser a alma deslocada de uma pessoa morta. Ele supostamente deixa o corpo hospedeiro, uma vez que tenha cumprido seu objetivo, às vezes depois de ser ajudado, basicamente como os famosos obsessores, como conhecemos hoje. Etimologia "Dybbuk" é uma abreviação de דיבוק מרוח רעה dibbūq mē-rūaḥ rā'ā ("uma clivagem de um espírito maligno"), ou דיבוק מן החיצונים dibbūq min ha-ḥiṣonim ("dibbuk do lado de fora"), homem. "Dybbuk" vem da palavra hebraica דִּיבּוּק dibbūq que significa "o ato de furar" e é uma forma nominal derivada do verbo דָּבַק dāḇaq "aderir" ou "agarrar-se". História O termo aparece pela primeira vez em um número de escritos do século XVI, embora tenha sido ignorado pela erudição mainstream até o jogo de S. Ansky The Dybbuk popularizou o conceito em círculos literários. Os relatos anteriores de posse (como o dado por Josefo) eram de possessão demoníaca, em vez de que por fantasmas. Essas contas defendiam a ortodoxia entre a população como uma medida preventiva. Por exemplo, sugeriu-se que uma dúvida mezuzah feita sobre a travessia do Mar Vermelho de Moisés abriu a casa para a posse de dybbuk. Detalhes muito precisos de nomes e locais foram incluídos nas contas de posse dybbuk. Rabi Yoel Teitelbaum, o rebbe Satmar (1887-1979) teria supostamente aconselhado um indivíduo que se dizia possuído para consultar um psiquiatra. (kkk) A peça de Ansky é uma obra significativa do teatro iídiche e foi adaptada várias vezes por escritores, compositores e outros criadores, incluindo Jerome Robbins / Leonard Bernstein e Tony Kushner. Na trama, uma jovem noiva é possuída pelo fantasma do homem que ela estava destinada a casar se seu pai quebrou um acordo de casamento. Existem outras formas de transmigração da alma na mitologia judaica. Em contraste com o dybbuk, o ibbur (que significa "impregnação") é uma possessão positiva, o que acontece quando uma alma justa temporariamente possui um corpo. Isto é feito sempre com consentimento, para que a alma possa realizar uma mitsvá. O gilgul (hebraico: גלגול הנשמות, literalmente "rolando") expõe a idéia de que uma alma deve viver por muitas vidas antes que ela ganhe a sabedoria para se reunir com Deus. Qliphoth As Qliphoth / Qlippoth / Qelippot ou Kelipot (Heb. קְלִיפּוֹת, as diferentes grafias inglesas são usadas nas tradições cabalísticas alternativas da Cabala Herética e da Cabala judaica, respectivamente), literalmente "Peels", "Shells" ou "Husks" Singular: קְלִיפָה Qliphah / Kelipah "Husk"), são a representação de forças espirituais más ou impuras no misticismo judaico, os opostos polares das santas Sephirots. O reino do mal também é chamado de "Sitra Achra / Ahra" (aramaico סטרא אחרא, o "Outro lado" oposto à santidade) nos textos da Cabala. Na Cabala judaica Na cosmologia cabalística judaica, os Qliphoth são "conchas" metafóricas que cercam a santidade. São obstáculos espirituais que recebem sua existência de Deus apenas de uma maneira externa, e não interna. A Divindade no Judaísmo significa a revelação da verdadeira unidade de Deus, enquanto as conchas escondem a santidade, como uma casca esconde o fruto dentro. Eles são, portanto, sinônimo de idolatria, a raiz da impureza através da atribuição de falso dualismo no Divino, e com o Sitra Achra (סטרא אחרא "Outro Lado"), o reino percebido oposto à santidade. Eles emergem no descendente Seder hishtalshelus (Cadeia do Ser) através de Tzimtzum (contração do Ohr Divino), como parte do propósito da Criação. Nisso, eles também têm propriedades benéficas, como a casca protege o fruto, restringindo o fluxo Divino de ser dissipada. Cabala distingue entre dois reinos em Kelipot, o completamente impuro e o intermediário. Seus quatro termos "concêntricos" derivam da visão de Ezequiel (1: 4), "E eu olhei e eis que veio um redemoinho do norte, uma grande nuvem, e um fogo se infiltrando, e um brilho era sobre ele. Os "Três Impelentes Kelipot" (completamente Tamei "impuros") são lidos nos três primeiros termos, o intermediário "Kelipah Brilhante" (Nogah "brilho") é lido no quarto termo, mediando como a primeira cobertura diretamente em torno da santidade, e capaz de sublimação. Na Kabbalah medieval, a Shekhinah é separada na Criação dos Sephirot pelo pecado do homem, enquanto que na Divindade Lurianica a Divindade é exilada na Kelipot da Catastrophe inicial anterior na Criação. Isso faz com que "Chispas de Santidade" sejam exilados nas conchas Kelipot, a Observância Judaica com objetos físicos que redimem o Nogah mundano, enquanto os Três Kelipot Completamente Impuros são elevados indiretamente através de proibições Negativas. O arrependimento do Amor transforma o pecado retrospectivamente em virtude, a escuridão em luz. Quando todas as faíscas são liberadas dos Kelipot, privando-as de sua vitalidade, começa a era messiânica. No pensamento hassídico, o esquema cabalístico de Kelipot é internalizado na experiência psicológica como auto-foco, oposto à auto-anulação sagrada Deveikut, subjacente à sua visão monista panetheista de Kelipot como a autoconsciência ilusória da criação. Cabalá Hermética e visões mágicas Em alguma Qabalah herética não-judaica, o contato é procurado com o Qliphoth ao contrário da proibição judaica ético-mística, como parte de seu processo de auto-conhecimento humano. Em contraste, a Cabala Prática Judaica teúrgica era entendida por seus praticantes como semelhante à magia branca, acessando apenas a santidade, enquanto o perigo em tal aventura de misturar Magia impura assegurou que ela continuasse sendo uma prática menor e restrita na história judaica. Interpretação de Mathers Christian Knorr von Rosenroth latim Kabbala denudata (1684) (traduzida A Cabala revelada por MacGregor Mathers) equipara essas forças com os reis de Edom e também oferece a sugestão de que eles são o resultado de um desequilíbrio para Gedulah, o Pilar da Misericórdia ou o aspecto misericordioso De Deus, e desde então foram destruídos. Nos ensinamentos herméticos subsequentes, os Qliphoth tendem, de modo muito parecido com os sephirot, a ser interpretados como mundos ou entidades místicas e fundidos com idéias derivadas da demonologia. Na maioria das descrições, existem sete divisões do Inferno (Shéol ou Tehom: Abaddon ou Tzoah Rotachat, Be'er Shachat (בְּאֵר שַׁחַת, Be'er Shachath - "poço de corrupção") ou Mashchit, Bor Shaon (בּוֹר שָׁאוֹן - "cisterna (שַׁעֲרֵי מָוֶת, Sha'arei Maveth - "portão da morte"), Neshiyyah (נְשִׁיָּה - "oblivion", "ְ ְ ָּ ָּ ָּ" " Limbo ") ou Tzalmavet e Eretz Tachtit (אֶרֶץ תַּחְתִּית, Erets Tachtith -" terra mais baixa ") ou Gehenna), doze ordens Qliphotic de demônios, três poderes antes de Satanás e vinte e dois demônios que correspondem às 22 letras do alfabeto hebraico . Crowley, Regardie e Heidrick De acordo com Aleister Crowley, as três formas malignas (antes de Samael), dizem-se Qemetial, Belial e Othiel. De acordo com Israel Regardie, a "árvore qlipothic" consiste em 10 esferas em oposição ao sephirot na árvore da vida. Estes são referidos igualmente como os "gêmeos maus". São também os "demônios maus da matéria e as conchas dos mortos". Bill Heidrick dá sua própria interpretação sobre a árvore adversária, dizendo que as ortografias são "principalmente reconstruções com alternativas. No entanto, acredita-se que a maioria dos acima são pelo menos adequados, se não perfeito ". Ele também continua dizendo que "Esses nomes são às vezes chamados de 'Sephiroth adverso' em vez das Ordens Demônicas. A. E. Waite faz este ponto mais tarde em sua Sagrada Cabalá, página 256. " O seguinte vem das Notas sobre as Ordens Demônicas (Sephiroth Adverso) em Correspondências Mágicas de Bill Heidrick. Thamiel: Dualidade em Deus "Thamiel representa a dualidade enquanto Kether representa a unidade. Assim, Thamiel é a divisão daquilo que é perfeito somente na unidade. Como um nome de ordem demoníaca, os Thamiel eram antes de sua "revolta". Isso significa "Perfeição de Deus". Esses anjos procuraram tornar-se mais poderosos adicionando um Aleph ao seu nome. Eles então se tornaram a "Dualidade de Deus", uma ordem dos demônios menores. No estado mais baixo de sua "queda", eles se tornam "o poluído de Deus". O córtex ou forma externa do Thamiel é chamado Cathariel, "o quebrado" ou "luz temível de Deus". Satanás: Adversário Para Thamiel, "há dois demônios que são atribuídos para enfatizar a visão de que o oposto demoníaco de Kether é dualidade em vez de unidade e são Satanás e Moloch ou Malech". Chaigidel: Confusão do Poder de Deus "Estas são a confusão daquele grande poder que, como Chokmah, sai no início para dar a energia vital da criação aos processos de Binah. O córtex do Chaigidel é chamado Ghogiel, 'Aqueles que vão para o lugar vazio de Deus'. " Beelzebub: Senhor das moscas e Adam Belial: Homem de vime Para Chaigidel, "Satanás e Beelzebub são atribuídos, assim como Adam Belial. O nome Belial é usado frequentemente separadamente como um nome demoníaco. " Sathariel: Ocultação de Deus "Assim como Binah é o grande revelador que concede a estrutura do Absoluto ao criado, seu oposto, o Sathariel, esconde a natureza do Perfeito. O córtex ou a forma externa do Sathariel é chamado a ordem de Sheireil, 'Os Cabeludos de Deus'. " Lucifuge: Um que foge da luz A Sathariel, Lucifuge "é atribuído e é provavelmente um nome feito para substituir o nome de Lúcifer, 'Portador da Luz'". Gamchicoth: Devoradores "Chesed é a fonte da recompensa tanto na idéia como na substância para as formas inferiores. Gamchicoth é a ordem dos "Devourers" que procuram desperdiçar a substância eo pensamento da criação. A forma exterior é a ordem de Azariel, 'Os Encadernados de Deus'. " Astaroth: do dilúvio Para Gamchicoth, "Astaroth é atribuído. Este é o nome da deusa Astarté, o Ishtar dos babilônios e talvez também a Isis dos egípcios ". Golachab: Corpos Ardentes "Geburah é um ir adiante no poder governar em righteousness, em uma maneira reta. A ordem de Golab é composta daqueles que ardem para fazer a destruição, reforçam sua vontade sobre os outros pela força e não pela justiça, de uma maneira não-direita - mesmo sobre si mesmos. A forma externa é Usiel, 'As Ruínas de Deus' ". (Ver a sabedoria de Salomão Ch 1, Verso 1, o original da Septuaginta grega afirma:" Ama a justiça, que são juízes da terra ", que é correto, : "Amai a justiça, vós que sois juízes da terra", o que é incorreto). Asmodeus: O Deus Destruidor ou Samael o Negro. Para Golachab, Asmodeus é atribuído. "Este nome é metade hebraico e metade latino. Asmodeus é frequentemente mencionado na literatura da demonologia. O nome também pode ser traduzido como "O adornado com fogo". "A quem chamam também Samael o Negro. Thagirion (n): Aqueles que lutam pelo luto e pelas lágrimas "Tiphereth é o lugar de grande beleza e alegria. Os Thagirion formam a feiúra e gemem sobre ela. O córtex do Thagirion é chamado Zomiel, 'A Revolta de Deus'. " Belphegor: O Senhor dos Mortos Para Thagirion, "a substituição de Tiphereth, a esfera do Sol vitalizante, com um lugar onde está Belphegor, o senhor dos mortos, é mais impressionante". Harab Serapel: Corvos da Queima de Deus "Netzach é a abertura do amor natural. Os Harab Serapel são os Ravens of Death que rejeitam até os seus próprios. A forma externa é Theumiel, 'A Substância Entediada de Deus' ". Baal: Senhor e Tubal Cain: Fabricante de Armas Afiadas Para Harab Serapel, "Baal é atribuído e é" uma palavra que significa Senhor, assim como Adonai significa Senhor. A palavra Baal ou 'Bel' tornou-se restrita em seu uso para significar um "Senhor das Trevas". Tubal Cain. Samael: A Desolação de Deus, ou A Mão Esquerda "Hod é o trabalho complexo da vontade do Absoluto. Samael representa a estéril desolação de uma criação caída e fracassada. A forma exterior é Theuniel, 'Os imundos Wailing Ones of God'. " Adramelech: Poderoso Rei Para Samael, Adramelech é atribuído. "Este nome é encontrado em Quarto Reis: XVII, 29-31:" E os homens de Babilônia fizeram Succoth-benoth, e os homens de Cuth fizeram Nergal, e os homens de Hamat fizeram Ashima, e os Avvitas fizeram Nibhaz e Tartak, E os Sefarvitas queimaram seus filhos no fogo a Adrameleque e Anameleque, deuses de Sefarvaim. Gamaliel: Poluído de Deus "Yesod é o lugar das formas finais que se tornam matéria em Malkuth. Os Gamaliel são as imagens deformadas e poluídas que produzem resultados terríveis. A forma externa é a ordem de Ogiel, "aqueles que fogem de Deus". Lilith: Noite Espectral Para Gamaliel, Lilith é atribuída e é a grande dama de todos os demônios. Os demônios são às vezes considerados como os filhos de Lilith e é dito ser a mulher que vem aos homens em seus sonhos. Nehemoth: Whisperers (ou Espectro Noturno) "Estes são responsáveis ​​por sons assustadores em lugares estranhos. Eles excitam a mente e causam desejos estranhos. "Isso também corresponde a Malkuth. Naamah: Agradável Para Neemot, Naamah é atribuído, "e é tradicionalmente um demônio ea irmã de Lilith, possivelmente uma lembrança dos egípcios Nephthys e Isis. É concebível que Nehema seja o mesmo que Naamah, a irmã de Tubal Cain. "
Shedim, Dybbuk e Qliphoth content media
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Gabriel C.N (Frater Siva)
19 de out. de 2017
In Reflexões
"Você sofre porque a consciência está apegada à noção de um eu sofredor,que deseja isto e mais aquilo, e não existe um "eu" em primeiro lugar" Wei Wu Wei (Realização de Anatta ou não-eu, do Budismo Teravada). A noção de um "eu" como uma "entidade metafísica auto-existente" só é cortada a partir de um Prajna penetrante, conforme realizado pelo Boddhisatva Avalokiteshvara no Prajnaparamitá Sutra: "os cinco agregados devem ser compreendidos como sendo natural e inteiramente, o Vazio. As formas são o vazio e o vazio é forma. Nem as formas nem o vazio podem ser separados, nem as formas serem distintas do vazio. Assim, a percepção, o sentimento, as tendências e a consciência são o vazio. Assim, todas as coisas são o vazio sem características: não nascido, sem impedimentos, impoluto, sem estruturas, vazio. Sendo assim, o vazio não possui forma, nem percepção, nem sentimento, nem tendências, nem consciência, nem olhos, nem ouvidos, nem nariz, nem língua, nem corpo, nem mente, nem forma, nem som, nem odor, nem gosto, nem tato, nem qualidade. Onde não há olho s, não há desejos, e assim até não possui consciência de desejo. Não há ignorância, não há vitória sobre a ignorância e assim até...não há decrepitude e morte, não há vitória sobre a decrepitude e morte. Com o mesmo sentido, não há dor, não há mal, nada a retirar, não há Sendeiro, não há Sabedoria, nada a atingir ou a não atingir. Sendo assim - pois mesmo para os Boddhisatvas nada há que deva ser atingido - repousando no Prajnaparamita, não há obscuridade mental da Verdade e por esta razão nenhum temor, e indo além dos sendeiros dos erros e das doutrinas chega-se com sucesso ao Nirvana. Também todos os Budas que permanecem nos Três Templos atingiram o estado de Buda, o mais elevado, o mais puro, o mais perfeito, apoiando-se no Prajnaparamitá. Sendo assim, o Mantra de Prajnaparamitá, o Mantra da Grande Lógica, o mais alto mantra, o mantra que torna igual áquilo que não pode ser igualado, o mantra que a calma toda dor e não contendo nenhuma mentira é conhecido por ser verídico, o Mantra de Prajnaparamitá é agora pronunciado: THADYAT A GATE GATE PARAGATE PRASAM GATE BODDHI SVA-HA! Shariputra, um Boddhisatva, um Grande Ser deve assim compreender a Prajnaparamitá" . Na Iniciação da Mandala do Telesmata Vermelho da Verdade, a Deidade Central desta Mandala expressa: "Percepção Inata de Claridade em Vazio Absoluto" Percepção Inata: Face Irada da Deidade: O Prajna Radical não permite que nenhuma percepção, conceito, apego ou aversão "cole" ou "grude" na Consciência de Absoluta Vacuidade, e assim esta permanece; De Claridade: Face Serena da Deidade: Sabedoria do Espelho....Tudo reflete, todas as experiências e impressões, mas nada é em si mesmo, permanecendo Vazia...; Em Vazio Absoluto: Face em êxtase da Deidade...Realização Transcendental, ir além do além, Mente Absoluta de Não-Conceitualidade, a respeito da qual nada pode ser dito com propriedade. Texto de Alvaro Brants Gonçalves
Sobre o sofrimento. content media
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Gabriel C.N (Frater Siva)

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